quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010

Está a chegar, mais do que uma nova década calendarizada, um motivo acrescido para a minha habitual insurreição.
Não é a crise que me chateia (até porque acho que a crise é como a Matemática: só é um bicho de sete cabeças porque dela fazem isso...), não é o facto do Inverno estar a ser Inverno, com todo o seu vento e chuva e trovões, que me tira do sério, é sim a capacidade de emporcalhar que gente com deveres acima da média tem. Falo, portanto, do estupidamente erróneo Acordo Ortográfico.

Disse certa vez Fernando Pessoa, tão-somente um dos maiores poetas que esta terrinha já teve, que "a minha Pátria é a Língua Portuguesa", e não estando eu com disposições -se mais não fosse-, para despatriar o senhor, afirmo que não vou ligar pevide ao Acordo. E mais, incentivo todo e cada um de vós para fazerem o mesmo!
Que sejamos uns vendidos no que toca ao petróleo, já é mau que chegue, que isto de ter o Primeiro-Ministro a vender computadores é vergonhoso q.b., mas vendermos a identidade, a cultura, a Pátria, por sejam quantos galões forem de crude, é baixo, muito baixo. Preocupam-se com Espanha, que está cada vez mais em Portugal, quase a fazer de nós uma província? Temam é os avanços que têm sido feitos para sermos o país da América Latina mais Europeu!


Que nenhuma biblioteca destrua os seus "obsoletos" livros, que ninguém deixe cair os c's, que o latim já morto nos deixou em legado, que se continue a escrever os dias da semana com letra maiúscula, para ver se lhes dão mais valor em vez de constantemente se queixarem que o tempo passa depressa, são os meus desejos.

Que o greco-romano esteja sempre convosco, e que não se deixem guiar por brasileirices, que nem Língua é, mas ainda assim, temos que ir atrás deles...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A Todos Um Bom Natal

Pelas vozinhas inconfundíveis do Coro de Santo Amaro de Oeiras, quem mais, afinal, para fazer o Natal realmente ser Natal. Chega a ser quase tão típico e necessário quanto o Pai-Natal, o presépio, ou até mesmo o "Música no Coração" na RTP1 (e não, não vou falar dos Natais nos Hospitais, que agora já são em todos os canais, e isso assassina por completo memórias infantis).

Podia só deixar aqui a música, podia. Mas ia-vos fazer perder o privilégio de se regozijarem com os penteados que tantas saudades deixam desses crazy 90's! E, clara e obviamente, não era a mesma coisa.

Assim sendo, Feliz Natal!



P.S.: OndaChoc: os Hanna Beyoncé Montana dos vinis dos anos 90. Long Live OndaChoc!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Espírito Natalício

A Funerária R.... S.... deseja Boas Festas a todos os seus clientes e amigos.

Tirando o facto de que os clientes estão mortos, e de que amigos duma funerária não hão-de ser tantos quanto isso, 'tá simpático...


Ai espírito Natalício, espírito Natalício, como tu embebedas as pessoas!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

(Mais do que) uma questão de contracções

Assim à primeira vista, podia parecer que a minha vida tinha dado umas quantas cambalhotas (mas que pertinente escolha de palavras...) e estava eu agora a braços com mais um par de braços a caminho. Já não seria aliás, a primeira vez que dizendo eu ter algo para contar, deduziriam que eu estava na eminência de confessar uma gravidez. Pois bem, não é esse, de todo, o caso, até porque gravidez só se fosse mesmo por obra, graça mas muito pouco sentido de humor do Espírito Santo, e não me parece que ele se queira meter noutra. Literalmente...
Mas adiante! O que eu tenho a revelar, é mais uma razão para a minha preferência de gatos a cães.
É bastante melhor ouvir (sem que a alternativa seja de todo, boa...) "a gata da Bila" do que " a cadela da Bila". Até porque, lá está, um é verdade, e o outro não...
Além do mais, se um dia arranjar um gato, será igualmente bom (se não melhor, até...) ouvir-lhe referências do género.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Giro giro...

... era se o Caicedo morasse em Caíde...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sensações


Hoje senti-me o Presidente da República: estive a fazer exercício de funções.


(Valha-te Deus, Raquel...)