sábado, 29 de março de 2008

O teu nome

A cidade está deserta,

E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! ora doce!
Para nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!



sexta-feira, 28 de março de 2008

Parabéns e "Paramales"

Pois é, aposto que não sabiam, mas hoje este vosso adorado blog faz dois aninhos!

Para o bem e para o mal, cá continuamos... Já vi coisas bem melhores durarem menos, mas a persistência (à falta de algo de qualidade superior), mantém-nos onde estamos. Quase nada tenho a fazer de balanço, principalmente deste último ano, mas o pouco que é, guardá-lo-ei para mim. Pensei em pedir-vos uma pseudo-votação na postagem que mais vos encheu as medidas, seja lá com que aspecto é que as vossas medidas se enchem, mas como incorria no risco de não contar com a vossa participação, preferi não arriscar. Monólogo por monólogo, assim basta.
Tenho só a acrescentar que este é o dia em que o tema do programa d'As Tardes da Júlia (zapping, o que tu me fazes!...) é "Assumo: sou um velho gaiteiro". Se não for por mais nada, com isto este dia já ganha uma espectacularidade extra...




Obrigada a quem, mais ou menos assiduamente, de pára-quedas caído ou conscientemente aqui chegado, nos foi presenteando neste dois anos com as suas visitas. Valeu ;)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Personalidades



Eheh :P

segunda-feira, 24 de março de 2008

Ele está de volta

Lembram-se? Pois ele está de volta!



(Para quem não tem gatos ou não sabe, é mesmo típico quando se abre a porta, depois de serem eles a pedir incansavelmente para entrarem, fazerem-se difíceis...)

sábado, 22 de março de 2008

Porquê coelhinhos na Páscoa?

Está bem... Já que perguntam, eu digo...
Então, reparem, na Páscoa celebra-se a Ressurreição. Para haver Ressurreição, tem que antes haver morte. E entre estes dois eventos, há um enterro. E que mito urbano existe àcerca do "depois" dos funerais? Vai o povo para casa e ..... que nem desalmados. E quem é que é conhecido por ..... que nem desalmados? Os coelhos!!! Ora vai daí, uma coisa levou à outra, e pronto. Tão simples quanto isto :D

Boa Páscoa ;)

sexta-feira, 21 de março de 2008

Razões pelas quais uma das nossas melhores canções a ir a um Eurofestival da Canção não ganhou

Corria o ano de mil-nove-e-noventa-e-dois, e Ondina Veloso (primeira falha. Se os júris soubessem o verdadeiro nome desta senhora, ter-nos-iam dado mais pontos...), em Malmö, Suécia interpreta "Amor d'água fresca". Tinhamos o look:


indumentária, corte de cabelo, sentimento, guitarra, melodia, e até parteners para os coros, mas faltou-nos o essencial... Lá porque os espanhóis nos costumam dar mais pontos, não quer dizer que nos percebam, muito menos que gostam de nós, mas no não perceber é que falhamos monumentalmente! Se o que tinhamos nos deu o 17º lugar (não sei em quantos, mas acredito que em 17 ou 18 possíveis, não mais...), imaginem se por essa Europa fora entendessem o que cantava a Ondina!
Preenchendo uma falha clamorosa, que podia muito bem ser um marco digno de patentear nos livros de História, apresento-vos "Love of Fresh Water"! (Têm a versão em Português no sonoro. Era bom se fosse só a música, mas assim também serve. De mais a mais, até dá para se aperceberem melhor da exponencialidade de qualidade duma letra em Inglês face à Portuguesa.


MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com



Love of Fresh Water

When I saw eyes of plum
And the mouth of wild blackberry
So much honey, so much sun
On that lock of yours, juicy and wild profile

Was the certain that it was you
My grape sweet
And nuts over the table
The love of strawberry and cashew

I took, I bite and I put you in the basket
You laugh and give me turns to the head huh huh
Come, I have thirsty
I want your love of fresh water

I took, I bite and I put you in the basket
You laugh and give me turns to the head huh huh
Come, I have thirsty
I want your love of fresh water woow woow wow

You have in the skin taste of orange
And in the kiss three slices of laugh
So much honey, so much sun, fruit, juice, fresh water
I taste and I lost my mind

It was in the morning lighten up in you
Avocado, wild plum
And the French pear, pomegranate
Raspberry, kiwifruit

I took, I bite and I put you in the basket
You laugh and give me turns to the head huh huh
Come, I have thirsty
I want your love of fresh water

I took, I bite and I put you in the basket
You laugh and give me turns to the head huh huh huh
Come, I have thirsty
I want your love of fresh water

Oh… It was in the morning lighten up in you
Avocado, wild plum
And the French pear, pomegranate
Raspberry, kiwifruit

I took, I bite and I put you in the basket
You laugh and give me turns to the head
Come, I have thirsty
I want your love of fresh water

I took, I bite and I put you in the basket
You laugh and give me turns to the head
Come, I have thirsty
I want your love of fresh water

I took, I bite and I put you in the basket…


(qualquer semelhança com o tipo de tradução do Babelfish é pura coincidência! Isto saiu-me tudo do intelecto...)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Num Mundo perfeito... II

Num Mundo perfeito, a Kitty tinha ficado estagnada na nossa criancice e não era agora transportada em braços, ombros, ou pior!, nas mamas, de canucas crescidas fora de tempo... É QUE EU GOSTAVA DELA!!! E agora só me consegue causar asco e repudio... E sinto morrer a cada dia que passa, mais um pouquito da Baixinhas que eu era...

(Não consegui encontrar o vídeo, mas alguém se lembra do Teatro Kitty? "oo-olá Kitty, o teatro Kitty chegoooouu!" Era um dos meus desenhos-animados preferidos...)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Ovinhos Kinder

Antes de mais, as minhas mais sinceras desculpas pelo facto de os últimos três títulos (e estas palavras -_- ...) começarem por "t". Não tenho nada contra a letra, mas já era monotonia a mais, e eu não gosto disso...

Agora, quero expressar publicamente a minha indignação face ao mais recente upgrade dos ovinhos Kinder. Sim, eu tenho a idade que tenho e ainda como ovos Kinder. Acho inclusivé interessante o facto de putos com idades mais enquadradas na definição "público alvo" não acharem piada nenhuma aos ditos ovos. Mas voltando então ao assunto em causa, já não são "grandes momentos de felicidade" que os ditos cujos nos dão! Antes, tudo bem, abria-se o chocolate, comia-se enquanto se abria o ovito de plástico, desembrulhava-se os papeluchos das instruções e afins, et voilá, momentos de felicidade. Mas agora, raios partam os intelectualóides da empresa dos Kinder, -que é outra coisa que mexe comigo, o nunca se ter ouvido falar nela! Isso, e nunca ninguém dizer que tem um tio que tem um amigo que tem um cunhado, filho da senhora das limpezas de casa do senhor que inventa os brinquedos que lá vêm dentro! Faz-me espéce isto... Ninguém sabe nada, ninguém ouviu nada, ninguém viu nada...- mas então não é que lhes deu para mudarem a arquitectura do ovinho de plástico?! Quem é que nunca brincou com eles, a "espremer" um dos lados para o outro sair disparado? Isto faz parte do imaginário de toda a gente! Mas não, diz que vazava vistas e pisava braços e pernas, e agora as duas partes do ovo, por mais anti-natural que isto possa parecer (e é, de facto!), estão unidas!!! A felicidade deu lugar à força bruta, porque aquilo não se abre assim com duas tretas! Primeiro que se atine a abrir aquilo, ainda se desenvolvem ondas de raiva, daquela que se nos espuma a boca e raia de sangue os olhos! É um escândalo... Estou desiludida, que mataram assim mais um ícone da minha infância, e não só. (Amanhã falo-vos de outros estrupiamentos do género...). Ora posto isto então, por hoje, tenho tudo dito...

terça-feira, 18 de março de 2008

Tola







A culpa é dos tropeções no caminho. Eu sozinha vou conseguindo dominar o pensamento, mandar na vontade, mas a vida, sem apelo nem agravo, sem me perguntar o que eu quero, sem se preocupar comigo, atira-me pedaços de memórias afigurados que se desenvolvem indissoluvelmente, expostos pelos espaços que os meus sentidos percorrem, e eu não consigo mais que sucumbir ao peso deles... São sempre e todos tão banais, que não lhes vejo forma de se esconderem no recanto seguro da memória, no lugar onde a gaveta das recordações só se abre com chave e combinação.
Sou uma tola...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Teste

Ora façam lá este teste:

Fenomenal, não está? :)

quarta-feira, 12 de março de 2008

Torradeiras

É um facto que assolando, assola pouco às pessoas de senso comum refinado: o como e o porquê das torradeiras funcionarem da forma que funcionam. Não comecem já a pensar "o que raio foi ela inventar agora?!" ou a querer desistir, porque o meu génio (incompreendido) não chega tão longe como aquele que chegou até aqui:


Fica assim explicado mais um dos fenómenos da vida de todos os dias que, agora, passa a fazer todo o sentido! :D

terça-feira, 11 de março de 2008

O meu mais recente vício



Esta e mais umas quantas do género, são o meu "repeat all" mais recente. Aconselho vivamente a Banda-Sonora do filme Juno! :)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Assim me entretenho nos espaços vazios deste pesadelo


Estou despida e ninguém vem... A minha paleta de cores está monocromática, o meu sorriso preferido está longe e já gastei todas as ideias para me distrair... O tempo faz-me esperar mais uma vez, e já nem sei se ele é meu aliado ou não...

domingo, 9 de março de 2008

Tantarantan tantaran tantarantaan tantaran tan tan



E o Harrison Ford que continua aí para as curvas... *ai!*

sábado, 8 de março de 2008

O lugar certo


Às vezes, acho que há algures alguém que me disseca a mente e a vida, e passa para o papel bocadinhos do que nela encontra...
E outras tantas vezes ou mais, gostava que as coisas fossem realmente assim...

sexta-feira, 7 de março de 2008

Num Mundo Perfeito...

Num Mundo perfeito, nenhum homem andaria de camisa com os primeiros botões abertos, e muito menos andaria de camisa com os primeiros botões abertos e com um crucifixo dourado, e muito menos andaria de camisa aberta, com um crucifixo dourado, e o punha na boca em locais públicos, e muito menos andaria de camisa com os primeiros botões abertos, com um crucifixo dourado na boca seguro pelos dentes, enquanto mantinha uma conversação...



(e assim inaugurei mais uma rubrica n(d)este blog...)

terça-feira, 4 de março de 2008

A minha dor tem o teu nome

Qual foi o dia que começou e te fez mudar tanto? Qual foi o momento em que te atiraste para a frente de braços abertos, sem saber que sem mãos te estatelarias redondo no chão? Quanto tempo levou a eclodir o fantoche que agora te guia? Que fios te puxam, menino? E para onde te levam?
Não achas estranho olhar para trás -se é que ainda consegues voltar a cabeça-, e ver-te ao colo da felicidade, deslizando pela vida como se o corpo não pesasse e o sorriso fosse o combustível impulsionador dos dias que passavam sem pressa, numa cadência de mimos e abraços? Em que parte dessas horas que passam nos relógios e nos arrastam pelos tempos verbais, foste intimidado pelo Mal, não ousaste sequer fazer-lhe frente, e aceitaste caminhar lado a lado com ele, num estágio sôfrego de assimilação, vendendo-lhe alma, memórias, corpo, vida, passando tu a encarná-Lo, vangloriando-O por becos e ruas, e esquecendo-te de ti? Com que lampião de luz tremida, escondidos ambos em recantos lamacentos, foste apagando a tua imagem? Com que força o fizeste, com que brutalidade o quiseste fazer? Quantos dias solarengos, não te farão agora falta? Agora que já é tarde e o pouco de ti que vejo gasta-me a sobriedade...
Não te custa teres tido tudo, teres podido ter ainda mais, teres negado a tudo isso, e agora quereres voltar atrás? E tens a certeza de que se erguesses o Mundo a força da tua vontade tê-lo ia feito girar noutro sentido? Tens a certeza de que indo o Mundo para onde vai, não continuarás a empunhar a tua faca, escorrendo o sangue dos que te surgem pelo caminho que te traz aqui, antes a deixarás cair, prostrando-te nu no perdão dos Homens, cumprindo pena máxima pelos corações que petrificaste, sem infernos, céus ou purgatórios, nas vontades que tinhas e que ficaram adiadas?


Pode o meu colo ficar à espera?



Que quantidade de loucura precisamos para voltar a cegar?