terça-feira, 30 de junho de 2009

Boca de barulho - os que não se puderam salvar


Eu acho que nós devíamos participar no "Salve-se Quem Puder".

Se eu não tivesse já passado a vergonha e a sensação de nudez inerentes ao facto de
estar enfiada num fato justinho frente a poucos mas suficientemente alguns de vós, e se o programa não passasse em horário nobre ou qualquer outro mais plebeu, inscrevia-nos já a uns quantos, mas sendo assim, excluo-me desde já daquele "nós".
No entanto, proponho-vos um exercício de
imaginação (aos que podem... E conseguem...): uma equipa com a Marta e o Topo sendo que, obviamente, o terceiro elemento para além de poder ser qualquer um, era claramente suprimível. Eu digo a Marta e o Topo, porque são as pessoas que, assim de caras, têm uma aparente (no caso do Topo é clara) desconexão entre a elasticidade e a coordenação de movimentos, bem como fraca amplitude dos mesmos. Já para não falar na interacção Diana Chaves - Topo, das subsequentes calinadas e maus-tratos ao Português deste último, e dedutíveis reparos em jeito de resmungo enraivecido, com fumo a sair pelas orelhas e um ruborzinho facial exacerbado por parte da Marta...

Foi só uma ideia... Mas acho que devíamos...

sábado, 27 de junho de 2009

Tarde demais


No que toca a Michael Jackson, é impossível fazer-se humor negro...


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Homenagem

terça-feira, 23 de junho de 2009

BUS

É sabido que eu não ando de autocarros. Não gosto. Raras são as vezes em que me posso sentar, e delizo por conseguinte dum lado para o outro qual bola de pinball; a atmosfera é pesada, com todas as respirações aprisionadas contra os vidros, já para não falar do resto que, no Verão, se desoprime dos corpos, (e no Inverno fica-se mais molhada numa viagem de autocarro do que a mesma viagem feita a pé, tantos são os roçares de guarda-chuvas e sacos das embalagens de café, e casacos e... gente...); é muito toque para aqui e para ali, que às tantas já não sei se me preocupar com a carteira se com a dignidade... Há, no entanto, é certo, as teorias das mulheres arreigadamente Portuenses, com todo o respeito, tripeiras mesmo, que nas manhãs se destravam, e a alto e bom som que é, afinal, o único tom de voz que conhecem, falam para todo o autocarro ouvir. Delicia-me, é um facto. Quase que me faz esquecer o resto, também. Mas lá acabam por sair umas paragens antes da minha, e lá vou eu mal-humorada o resto da viagem.
Há depois os motoristas... Há aqueles que têm o seu mundo aparte tudo resto. Um casulo protector que os defende das iniquidades alheias, único escudo que lhes permite levar o dia em diante. Há outros que têm na resinguice, mau-humor e derivados, a couraça que respinga à mínima coisa. Há ainda o meio-termo, homens que felizes com o emprego que têm, metem conversa, conhecem todos os senhores António's, Anselmo's e Manéi's, todas as donas Maria's, Joaquina's e Guilhermina's, fiéis ao serviço daquela linha, cuja esposa "está melhor, muito obrigado, graças a Deus, já anda mas ainda devagarinho, mas o xô tor disse que levava o seu tempo", cujo marido "teve outra crise renal, como me custa vê-lo assim, que nem para a feitura das precisões tem sossego", cujo cunhado da prima da vizinha "já se meteu outra vez por maus caminhos, e desta vez arranjou uma cachopa que é tão ou pior que ele", "que os meus dois netinhos, que riqueza, já saem do hospital amanhã, coitadinhos, tão pequeninos que eles eram, mas agora com as técnicas que eles têm, correu tudo bem, muito obrigada por ter perguntado".
E depois, há aqueles que só mesmo a mim...
Quis a inteligência de algum iluminado, algures no passado da história, inventar as faixas de BUS, porque a) premeia quem escolhe os transportes públicos face à viatura própria, e b) ajuda ao fluir do tráfego, que os monstrinhos dos autocarros não andam a criar fila a atravancarem tudo. Quis no entanto Deus Nosso Senhor, quando a distribuiu, que a dita inteligência não fosse para todos. Azar o meu, ora pois mas com certeza, que o último motorista que me saiu na rifa tivesse disfarçado de banana aquando da dita distribuição, e assim tenha perpetuado
ad aeternum.
Eu até tive a sorte de arranjar lugar sentada. O autocarro até estava, pode-se pôr nestes termos, vazio. Não havia velhas, nem cheiros, não estava calor nem chuva, somente a minha pressa e eu numa viagem que se queria curta e rápida. E não é que, com a porcaria da faixa dos BUS mesmo ali ao lado e vazia, o desgraçado do motorista se mete pela outra?! E, pior!, não é que chegados a uns semáforos, está vermelho para os carros e verde para os BUS, e ficamos nós ali parados, e todos os outros BUS a passarem por nós, um carro da BT, inclusivé, toda a gente a rir-se do "200 Bolhão"?!

Ele há coisas que, de facto, só a mim... Sinceramente!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Rali Transibérico

Constou-vos que era até 21 de Junho? Enganaram-vos... Ainda falta uma especialíssima: A Minha Rua, também conhecida por "vêm aí as eleições autárquicas, vamos gastar o dinheiro e a paciência dos munícipes em obras de fachada. Porque arranjar o que está bom, não tem projecção nenhuma, mas desfazer o que o antecessor fez para agora fazermos diferente (e pior, muitas das vezes...) isso é que sim!"




sexta-feira, 19 de junho de 2009

Expressividades...

Os seus filhos maçam-no? Já não sabe que mais fazer deles? Este fim-de-semana era mesmo "o" fim-de-semana para passar longe de tudo, a descontrair, beber um copo de vinho à tardinha e romantizar o resto da noite, e tem os miúdos à perna a querem ir ao Oceanário, à praia, ao pick-nic do Tony Carreira? Não sofra mais! Na edição on-line do Expresso, contamos-lhe tudo sobre como se desfazer dos catraios!


Expresso, o seu novo roteiro de fim-de-semana.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O mar de V.N. de Famalicão

Estou em perfeitas condições de admitir sem margem para erro, que V.N. de Famalicão tem mar. Passo a explicar: saio eu de casa (quem sabe onde é, sabe; quem não sabe, temos pena...) e está Sol. Não muito, OK, é certo, que madrugar custa a todos, mas ainda assim, Sol quente em pronúncio de um dia bom e solarengo. Prossigo na minha caminhada, escoltada pelo Sol e um certo calor que proviria certamente da minha excessiva pressa, e eis que quando começo a topar ao longe a zona da estação, denoto uma certa cinzentez no ar. Cada vez mais perto, cada vez mais nevoeiro, cada vez mais frio (menos calor, para ser mais exacta, talvez). Sabeis vós que nevoeiro é típico de espaços à "beira-água" (não quis descriminar nem o rio nem o mar...). Outra coisa bem típica, pelo menos no antigamente, era o cheiro a esgoto que em dias de vento desfavorável nos prendava. Pois bem, a dois passos da estação, o nevoeiro corria em linhas bem definidas, e o dito cheiro era mais que bem patente. Mais provas não preciso, V.N. de Famalicão TEM mar, e é na zona da estação. O cheiro a esgoto já não se usa, eu sei, mas também somos novos nisto de ter mar, merecemos um desconto...

E a minha sorte

Muito menos empolgante ou grandioso que as sortes entre amor e jogo, que lá diz o povão, andam sempre de costas voltadas -que nem sequer entro por aí, que têm-se visto as minhas, que nem dum lado nem doutro...- há coisas muito mais corriqueiras e vulgares, coisas nas quais a minha pressuposta estrelinha falha incomensuravelmente. Falo pois das mesas. Calha-me sempre, mas sempre, uma mesa coxa. Já não me lembro do dia em que, sozinha numa mesa de quatro pernas (porque, felizmente, muitas das mesas que ultimamente me servem, são corridas, em jeito de anfiteatro), ela não desatou a abanar ao mínimo toque, ao mais pequeno deslize da caneta. Quantas vezes já tive que pedir, em exames e testes e afins, "uma folha de rascunho para calçar a mesa"; quantas vezes não tive já que arrancar uma folha do caderno para, pois claro, calçar a mesa, e no dia seguinte chegar à mesma sala, ao mesmo lugar, e ver que as empregadas, para mostrar serviço, tiraram a folha, a mesa continua a abanar, e o cotão ao correr do rodapé ainda lá está todo, como que a rir-se da minha desgraça.
É particularmente chato quando isto acontece num exame. Principalmente quando não há folhas de rascunho, é, no entanto, preciso fazer rascunhos, e tem que se usar as costas de outra folha de outra parte do exame para o fazer, e depois se tem que apagar com a borracha (um comentário a isto dava pano pa mangas, costas e frentes duma camisola para o Jô Soares, mas também não vou nem entrar por aí...). Reza um silêncio compenetrado em toda a sala. Nem carros se ouvem, somente pássaros que alheios ao mundo dos humanos, são felizes em galhos e voos. Um cão ladra lá fora. Um jovem espirra cá dentro. E de repente, PUMPUM PUMPUM PUM, a minha mesa abana como que possuída pelo Ricther mais a escala dele, numa criação conjunta de mais um nível. Acrescente-se-lhe pois o facto de a minha letra ser, assim em traços gerais, incompreensível. Digamos que se fosse um requisito necessário para ingressar na carreira médica, a esta altura eu já era Professora Catedrática na mais prestigiada Faculdade de Medicina do Mundo... Agora imaginem quando a mesa abana em compasso alternado ao meu escrever... Se eu reprovar no exame, vou culpar a mesa.
Bem sei que dizem que a dos coxos é mais comprida. Falo, obviamente da longevidade, que mais haveria de ser, e logo vindo de mim!... Pois eu posso bem comprová-lo, mas ainda assim, não me consigo habituar. E, além do mais, sou óptima a arranjar desculpas!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

FENOMENAL!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

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