Vou-vos propor um movimento.
É interessante andar de guarda-chuva quando chove. O incómodo de ter uma mão ocupada é largamente suplantado pela protecção e secura que o dito favorece. Já quando não chove, o apetrecho transforma-se em empecilho, e andar com ele é uma chatice daquelas! Se ele estiver molhado então, nem se fala.
O que eu proponho é o seguinte: quando andássemos de guarda-chuva e parasse de chover, simplesmente encostávamo-lo no muro/ parede mais próximo. Quando (re-)começasse o dilúvio, era só pegar num outro qualquer que estivesse, também ele, encostado. E assim sucessivamente até chegarmos a casa, local para onde não poderíamos levar nenhum guarda-chuva adquirido nestas condições.
Por muito comunista que soe a ideia -"[...] para cada um conforme as suas necessidades"-, parece-me não menos do que genial.
Claro que isto só funcionaria (funcionará?) numa escala global (e, verdade seja dita, dificilmente em Portugal, pois cá não falta quem se apodere de tudo o que veja "perdido"), e este espaço é pouco mais que bairrista. Sendo assim, dou-vos liberdade para, em redes sociais que eu abomino completamente, presentearem todo um país com esta maravilha. Não vos esqueceis, no entanto, de que os louros têm que ser todos para mim.