Eu gosto do Natal. Se calhar mais propriamente da época natalícia, mas gosto...
Mas, e o que me preocupa nesta altura do ano? Nada mais nada menos que... o Coro de Santo Amaro de Oeiras.
Primeiro, a "A Todos Um Bom Natal", e aquela parte que, ano após ano, embola nas bocas do povo, e que ainda ninguém conseguiu descortinar como realmente se diz, que compete e chega mesmo a ser pior que a parte do "para o(a) menino(a) tal" dos Parabéns a Você", onde o "tal" suscita a dúvida, e que tem também o seu quê de imperceptibilidade consciente, em que "seja um Bom Nataaal para toooodos vós" ou "toooodos nós", e que a imperceptível articulação de línguas do dito Coro não deixa perceber.
Mas ainda mais preocupante, sob o meu ponto de vista, são os micro-pseudo-Coros-Santo-Amaro-de-Oeiras. Nesta altura, há sempre grupinhos de putos de uma escola ou colégio quaisquer, de camisa branca, gravata ou lacinho, com vozes esganiçadas elevadas ao seu expoente máximo, quando não são mesmo empunhadas flautas e, em casos extremos, xilofones e ferrinhos! Ainda pior, é que Natais dos Hospitais, auditórios de Juntas de Freguesias e festinhas para pais, deixaram de ser o suficiente. A mais recente aparição de um destes micro-pseudo's no meu caminho foi (onde mais haveria pois de ser?), nos Leões. Mais um episódio peculiar na minha vida, com flautas desafinadas, e putos a atravancarem a máquina dos snacks.
Da época natalícia, há ainda a salientar uma dúvida que me assalta não raras vezes: serei eu a única que, passando no corredor dos brinquedos, carrega em todos os botões "try me"'s, de todo o tipo, modelo, feitio e faixa de idades aconselhadas, e põe tudo a dar música e luzinhas, e movimento, numa sinfonia pateta, deixando os putos que se passeiam maravilhados por estes corredores, completamente atónitos e "uou, ela mexe nos brinquedos todos! :O ", tornando mais problemáticas as minhas idas a hipermercados com esta idade de agora, do que quando tinha a que mais se adequava a insubordinações do género? Ainda p'ra mais, já não tenho a quem dar brinquedos, ou seja, passar nesses corredores passou a ser, de há uns poucos anos para cá, não necessidade em jeito de obrigação, mas a cedência à simples vontade de apalermar. A minha mãe já se deu conta disto, e agora não me leva às compras... O que me entristece...
Mas, e o que me preocupa nesta altura do ano? Nada mais nada menos que... o Coro de Santo Amaro de Oeiras.
Primeiro, a "A Todos Um Bom Natal", e aquela parte que, ano após ano, embola nas bocas do povo, e que ainda ninguém conseguiu descortinar como realmente se diz, que compete e chega mesmo a ser pior que a parte do "para o(a) menino(a) tal" dos Parabéns a Você", onde o "tal" suscita a dúvida, e que tem também o seu quê de imperceptibilidade consciente, em que "seja um Bom Nataaal para toooodos vós" ou "toooodos nós", e que a imperceptível articulação de línguas do dito Coro não deixa perceber.
Mas ainda mais preocupante, sob o meu ponto de vista, são os micro-pseudo-Coros-Santo-Amaro-de-Oeiras. Nesta altura, há sempre grupinhos de putos de uma escola ou colégio quaisquer, de camisa branca, gravata ou lacinho, com vozes esganiçadas elevadas ao seu expoente máximo, quando não são mesmo empunhadas flautas e, em casos extremos, xilofones e ferrinhos! Ainda pior, é que Natais dos Hospitais, auditórios de Juntas de Freguesias e festinhas para pais, deixaram de ser o suficiente. A mais recente aparição de um destes micro-pseudo's no meu caminho foi (onde mais haveria pois de ser?), nos Leões. Mais um episódio peculiar na minha vida, com flautas desafinadas, e putos a atravancarem a máquina dos snacks.
Da época natalícia, há ainda a salientar uma dúvida que me assalta não raras vezes: serei eu a única que, passando no corredor dos brinquedos, carrega em todos os botões "try me"'s, de todo o tipo, modelo, feitio e faixa de idades aconselhadas, e põe tudo a dar música e luzinhas, e movimento, numa sinfonia pateta, deixando os putos que se passeiam maravilhados por estes corredores, completamente atónitos e "uou, ela mexe nos brinquedos todos! :O ", tornando mais problemáticas as minhas idas a hipermercados com esta idade de agora, do que quando tinha a que mais se adequava a insubordinações do género? Ainda p'ra mais, já não tenho a quem dar brinquedos, ou seja, passar nesses corredores passou a ser, de há uns poucos anos para cá, não necessidade em jeito de obrigação, mas a cedência à simples vontade de apalermar. A minha mãe já se deu conta disto, e agora não me leva às compras... O que me entristece...
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