Descobri por mero acaso - fruto esse que da árvore da Ciência nascido, é o patinho feio da família -, a razão de ser das pronúncias.
Ora então vejamos, sabeis vós que o Mundo se encontra dividido em zonas no que diz respeito ao fuso horário:
Seja ela a Hora Média de Greenwich, GMT; o GMT+1; o GMT-2; ou o seu sucessor, o Tempo Universal Coordenado (UCT). As pronúncias seguem uma distribuição do género, mas na horizontal.
Reparem: comecemos por Espanha. Todos lhe conhecem a pronúncia melodiosa, a forma rápida de falar. À medida que nos vamos aproximando do Portugal, vai-se perdendo a rapidez e a sonoridade do apalavreado. Temos a língua Mirandesa lá num cantinho, o delicioso sotaque nortenho por esta zona, as tias de Cascais e os seus trejeitos de boca mais lá para baixo. Nas ainda-nossas-mas- só-lembradas-para-o-que-dá-jeito ilhas, temos (e reparem como tudo se encaixa), nas situadas mais perto d'África, o falar com a boca toda, resquícios da zona do dito continente, e nas mais lá para o meio do Oceano, influenciados quiçá, pelos peixes, temos o arquipélago do dicionário incompreensível, dos sons semi-prisioneiros de lábios quase fechados. Chegados às Américas, voltamos a ter a sonoridade do Brasil, Argentina, e demais países latinos.
Resumindo: temos então melodia decrescente de Espanha até aos Açores, e novamente impulsionada do outro lado do Atlântico. Estão a imaginar um mapa mundi com umas curvas tipo bossas-de-camelo, não estão? Com uma bossa em Espanha e outra na América, e o lombinho nos Açores. (Acho bem que estejam, que eu com o meu grandioso jeito para o desenho, aliado ao Paint, era mais provável que saísse uma vaca alada com reumatismo, do que qualquer coisa perceptível assim ao nível desta dissertação).
E pronto, assim me despeço, esperando escapar, pelo menos mais desta vez, a uma qualquer Autoridade de Saúde Pública que me descubra e me encarcere...
Ora então vejamos, sabeis vós que o Mundo se encontra dividido em zonas no que diz respeito ao fuso horário:
Seja ela a Hora Média de Greenwich, GMT; o GMT+1; o GMT-2; ou o seu sucessor, o Tempo Universal Coordenado (UCT). As pronúncias seguem uma distribuição do género, mas na horizontal.
Reparem: comecemos por Espanha. Todos lhe conhecem a pronúncia melodiosa, a forma rápida de falar. À medida que nos vamos aproximando do Portugal, vai-se perdendo a rapidez e a sonoridade do apalavreado. Temos a língua Mirandesa lá num cantinho, o delicioso sotaque nortenho por esta zona, as tias de Cascais e os seus trejeitos de boca mais lá para baixo. Nas ainda-nossas-mas- só-lembradas-para-o-que-dá-jeito ilhas, temos (e reparem como tudo se encaixa), nas situadas mais perto d'África, o falar com a boca toda, resquícios da zona do dito continente, e nas mais lá para o meio do Oceano, influenciados quiçá, pelos peixes, temos o arquipélago do dicionário incompreensível, dos sons semi-prisioneiros de lábios quase fechados. Chegados às Américas, voltamos a ter a sonoridade do Brasil, Argentina, e demais países latinos.
Resumindo: temos então melodia decrescente de Espanha até aos Açores, e novamente impulsionada do outro lado do Atlântico. Estão a imaginar um mapa mundi com umas curvas tipo bossas-de-camelo, não estão? Com uma bossa em Espanha e outra na América, e o lombinho nos Açores. (Acho bem que estejam, que eu com o meu grandioso jeito para o desenho, aliado ao Paint, era mais provável que saísse uma vaca alada com reumatismo, do que qualquer coisa perceptível assim ao nível desta dissertação).
E pronto, assim me despeço, esperando escapar, pelo menos mais desta vez, a uma qualquer Autoridade de Saúde Pública que me descubra e me encarcere...
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