Não acham suspeito, de estranhar, perturbador até, que a palavra lingerie seja muito -demasiado até- parecida com o verbo lingere ("lamber", em latim)?
A apaziguar encefalias, dores do reumático e problemas de azia desde mil-nove-e-quarenta-e-três
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
O timming (ou a falta dele) das publicidades
-Sabes a D.ª X, aquela senhora que costumava estar no nosso sector, na 3ª ou 4ª barraca, sempre muito bem arranjada, muito bem vestida, muito bem penteada?
-Sim...
-Este ano não apareceu. Tem um tumor cerebral.
-Xi...
*silêncio*
-Gostaria de atingir orgasmos mais facilmente?
-Sim...
-Este ano não apareceu. Tem um tumor cerebral.
-Xi...
*silêncio*
-Gostaria de atingir orgasmos mais facilmente?
terça-feira, 28 de julho de 2009
E o vencedor é...
Os moradores, não são certamente, porque para além de todo o barulho e vibração a que foram sujeitos, ficaram pior servidos, a meu ver pelo menos, mas eu também sou uma reivindicativa, gosto mesmo é de resmungar com tudo...
Mas o que interessa mesmo, pelo menos para os únicos dois meninos que participaram no concurso que teve lugar neste blog (hão-de haver muitos mais, hão... Com participações e adesões massivas como esta, podem esperar muito de mim...) é o resultado final. A cor que me circunda os dias (e as noites, que ainda por cima aquilo parece que brilha...).
Antes de mais, só duas considerações: não o fiz mais cedo, porque o meu modem anda numa de pedir atenção e mimo, numa de protagonismo desenfreado, que a cada minuto vai abaixo umas 37 vezes, quase tantas quantas as que eu consigo ser exagerada. Mas enfim, não tinha condições...
Segundo, é só um conselho: depois de verem as fotos, não mais conseguirão desvê-las. Apartir daqui estão por vossa conta e risco...
Posto isto, aqui vai:
Mas o que interessa mesmo, pelo menos para os únicos dois meninos que participaram no concurso que teve lugar neste blog (hão-de haver muitos mais, hão... Com participações e adesões massivas como esta, podem esperar muito de mim...) é o resultado final. A cor que me circunda os dias (e as noites, que ainda por cima aquilo parece que brilha...).
Antes de mais, só duas considerações: não o fiz mais cedo, porque o meu modem anda numa de pedir atenção e mimo, numa de protagonismo desenfreado, que a cada minuto vai abaixo umas 37 vezes, quase tantas quantas as que eu consigo ser exagerada. Mas enfim, não tinha condições...
Segundo, é só um conselho: depois de verem as fotos, não mais conseguirão desvê-las. Apartir daqui estão por vossa conta e risco...
Posto isto, aqui vai:
Sim, é verdade, a cor é mesmo a da FEUP, valha-me a minha sorte e a falta de gosto que não tem limites... Sendo assim, ninguém ganhou, quanto mais não seja porque seguiram as regras à risca, e pelo menos têm isso para vos mimar o ego.
Já eu, um dia destes, estou a pensar fazer uns riscos paralelos à guia do passeio, e convidar o Obikwelu para treinar nesta nova pista de tartan...
Já eu, um dia destes, estou a pensar fazer uns riscos paralelos à guia do passeio, e convidar o Obikwelu para treinar nesta nova pista de tartan...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Na FCUP é possível! II
Na FCUP é possível ter um exame às 9h e serem 9h05, 9h10, 9h15, 9h20, e professores de grilo. É possível serem 9h25, 9h30, e professores ainda de grilo. E é possível serem 9h35, e alguém ir dar com eles no bar, a saborearem languida e prazenteiramente de um pequeno-almoço como só um bar de faculdade pode proporcionar, num estado de desconexão do Mundo como poucos -só os loucos, vá...- podem gozar...
Sim, na FCUP, nós conseguimos...
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Concurso
Proponho-vos um passatempo, um pequeno achega de descontracção, um breve momento de pagodice.
Antes de mais, reparem que nos dias que correm, raro é o concurso que não é taxado com valor acrescentado. Ora pois remeto-vos desde já para o facto de este ser totalmente grátis, o que por inerência, vos devia já impelir a participar, no mínimo, umas quantas caziliões de vezes!
A pergunta é então a seguinte:
Qual a cor dos novos passeios da minha rua?
Há apenas uma regra: não podem dizer "cor da FEUP", porque eu não gosto de certo tipo de linguagem... De resto, desde arrancar olhos a levantar falsos testemunhos, vale tudo! Faço só menção ao que é por demais óbvio, quem vier cá para ver antes do concurso estar encerrado, fica desclassificado.
Quanto ao prémio, é tão somente o regozijo pessoal de terem acertado e ganho, e a constatação pública de tal facto (estou umas mãos largas, credo!)
Antes de mais, reparem que nos dias que correm, raro é o concurso que não é taxado com valor acrescentado. Ora pois remeto-vos desde já para o facto de este ser totalmente grátis, o que por inerência, vos devia já impelir a participar, no mínimo, umas quantas caziliões de vezes!
A pergunta é então a seguinte:
Qual a cor dos novos passeios da minha rua?
Há apenas uma regra: não podem dizer "cor da FEUP", porque eu não gosto de certo tipo de linguagem... De resto, desde arrancar olhos a levantar falsos testemunhos, vale tudo! Faço só menção ao que é por demais óbvio, quem vier cá para ver antes do concurso estar encerrado, fica desclassificado.
Quanto ao prémio, é tão somente o regozijo pessoal de terem acertado e ganho, e a constatação pública de tal facto (estou umas mãos largas, credo!)
Agora, é convosco...
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A Política em Portugal
Tanta coisa, que mal sei por onde lhe pegue!...
Primeiro, não percebi... Eles lá são todos umas vacas, ou acham-se uns touros? Ah... Se calhar os cornos já são é "arma de arremesso político"... Ou o Manuel Pinho está numa de tirar o emprego à senhora do canto inferior direito.
E por falar em "emprego", viram bem como se "diz" "emprego" em linguagem gestual?!
Estamos todos bem ph*didos é o que é...
Piu Piu
Muitos me perguntam porque não tenho twitter. A razão é simples, meus caros: a maior parte das vezes, não me consigo expressar em 140 caract
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Na FCUP é possível!
Mais uma rubrica trazida à luz por este blog, patrocinada em jeito de desconhecimento pela parte integrante da mesma, a própria da FCUP. São coisas que no dia-a-dia e em qualquer sítio que não a FCUP -incluindo o Entroncamento-, são impossíveis, mas que por esta faculdade acontece com maior das naturalidades.
Já houve casos não intitulados deste modo, mas que se tiram bem pela pinta que a isto se referiam, como sendo fazer exames no bar ou fazer rascunhos nas costas de folhas de exames porque folhas de rascunho per se qu'é bom, ninguém quer, assim que me lembre de repente.
Desta feita, apresento-vos a mais recente, pontuada de uma espectacularidade tremenda nunca antes vista: a minha cota de impressão!!!
Já houve casos não intitulados deste modo, mas que se tiram bem pela pinta que a isto se referiam, como sendo fazer exames no bar ou fazer rascunhos nas costas de folhas de exames porque folhas de rascunho per se qu'é bom, ninguém quer, assim que me lembre de repente.
Desta feita, apresento-vos a mais recente, pontuada de uma espectacularidade tremenda nunca antes vista: a minha cota de impressão!!!
Porque somos uma Faculdade de Ciências e apostamos por isso na precisão, as unidades na FCUP não são arredondadas e vêm com uma precisão na ordem das décimas!
Jovem, tu que queres ser cientista quando fores grande, não vás em tretas, junta-te a nós!
-Não dispensa a consulta do prospecto. No caso de não compreensão é escusado consultar o seu médico ou farmacêutico, que eles não são cientistas, o mais natural é que também não compreendam-
Jovem, tu que queres ser cientista quando fores grande, não vás em tretas, junta-te a nós!
-Não dispensa a consulta do prospecto. No caso de não compreensão é escusado consultar o seu médico ou farmacêutico, que eles não são cientistas, o mais natural é que também não compreendam-
AA
Acordou feliz. Ora então porque não haveria, estavam na calha os 30 dias de sobriedade.
Nos primeiros dias, até as horas, até os minutos se contam, que o tempo é lento no passo, custa, arrasta-se, é preciso a gente dar-lhe força, "vá, tu consegues", um minuto agora, um minuto depois, não tarda está uma hora passada, não há-de tardar e chega a noite, e com a almofada como rede de segurança, vai ser vê-lo correr desenfreado!
O fim da primeira semana chegou, e apesar de tudo, confessa agora para si mesma com um certo espanto, calmamente. Mais uma e outra, e já havia no ego um roçar em jeito de mimo, que só a sensação de dever cumprido, de objectivo atingido dá, e daí a nada já se faz a contagem decrescente para o mês, "que espectáculo!, nunca pensei aguentar", essa fasquia lá no alto, que tanto exige quanto sabe bem.
Um dia no início encerra nele muitas coisas. Tantas, que nem nos passam pela cabeça. O que à primeira vista é corriqueiro, é só mais um, é "normal", vai não vai e dá mil voltas e mais uma e nós nem nos apercebemos como aconteceu: quando damos conta, já é em cima do acontecimento. Já é tarde. Não é que devamos andar sempre desconfiados, a perscrutar becos e ruelas por ocasiões a espreitar com embustes prontos a ser lançados, com tropeços desta ou daquela vida que se vão interligando ou, simplesmente, cruzando com a nossa, com tempos por passar e vontades por cumprir. Mas o mal, é que tiramos muito peso à unicidade dos dias, e com a leveza vem a banalidade, esse que é o primeiro passo para sermos apanhados de surpresa, em jeito de calças para baixo, sem hipótese de correr.
Esse que só estava para ser lembrado no final, porque já tinha passado, porque só se festeja no fim, depois de acontecer, foi conduzido sinistramente por cordelinhos invisíveis mas intrincados, avassalado por uma força bruta como quem leva com um camião contra o peito.
O problema nem teve na fraca visibilidade, isso nem se verificou, que a rua de onde surgiu era larga e recta, sem perpendiculares matreiras. Devia estar a contar com isso, mas de cada vez que o equacionava, sentia-o tão distante em termos de possibilidade, que varria-o logo da ideia "eu estou mas é a divagar!" E com essa auto-confiança tão facilmente abalável como bandeira e escudo, cedeu, caiu, deixou-se apanhar, e se ao menos tivesse gozado da sensação ébria do momento, ainda todo o joelho esmurrado e nariz partido teriam sido para alguma coisa, algum proveito. Mas dali só tirou a possível e dedutível ressaca dolorosa, merecida no fim de contas, que lhe valeu um chicotear auto-flagelante, um "bolas, não valho mesmo nada, tinha-me em melhor consideração", um ir abaixo e na descida, um deitar fora da força acumulada até então.
Nos primeiros dias, até as horas, até os minutos se contam, que o tempo é lento no passo, custa, arrasta-se, é preciso a gente dar-lhe força, "vá, tu consegues", um minuto agora, um minuto depois, não tarda está uma hora passada, não há-de tardar e chega a noite, e com a almofada como rede de segurança, vai ser vê-lo correr desenfreado!
O fim da primeira semana chegou, e apesar de tudo, confessa agora para si mesma com um certo espanto, calmamente. Mais uma e outra, e já havia no ego um roçar em jeito de mimo, que só a sensação de dever cumprido, de objectivo atingido dá, e daí a nada já se faz a contagem decrescente para o mês, "que espectáculo!, nunca pensei aguentar", essa fasquia lá no alto, que tanto exige quanto sabe bem.
Um dia no início encerra nele muitas coisas. Tantas, que nem nos passam pela cabeça. O que à primeira vista é corriqueiro, é só mais um, é "normal", vai não vai e dá mil voltas e mais uma e nós nem nos apercebemos como aconteceu: quando damos conta, já é em cima do acontecimento. Já é tarde. Não é que devamos andar sempre desconfiados, a perscrutar becos e ruelas por ocasiões a espreitar com embustes prontos a ser lançados, com tropeços desta ou daquela vida que se vão interligando ou, simplesmente, cruzando com a nossa, com tempos por passar e vontades por cumprir. Mas o mal, é que tiramos muito peso à unicidade dos dias, e com a leveza vem a banalidade, esse que é o primeiro passo para sermos apanhados de surpresa, em jeito de calças para baixo, sem hipótese de correr.
Esse que só estava para ser lembrado no final, porque já tinha passado, porque só se festeja no fim, depois de acontecer, foi conduzido sinistramente por cordelinhos invisíveis mas intrincados, avassalado por uma força bruta como quem leva com um camião contra o peito.
O problema nem teve na fraca visibilidade, isso nem se verificou, que a rua de onde surgiu era larga e recta, sem perpendiculares matreiras. Devia estar a contar com isso, mas de cada vez que o equacionava, sentia-o tão distante em termos de possibilidade, que varria-o logo da ideia "eu estou mas é a divagar!" E com essa auto-confiança tão facilmente abalável como bandeira e escudo, cedeu, caiu, deixou-se apanhar, e se ao menos tivesse gozado da sensação ébria do momento, ainda todo o joelho esmurrado e nariz partido teriam sido para alguma coisa, algum proveito. Mas dali só tirou a possível e dedutível ressaca dolorosa, merecida no fim de contas, que lhe valeu um chicotear auto-flagelante, um "bolas, não valho mesmo nada, tinha-me em melhor consideração", um ir abaixo e na descida, um deitar fora da força acumulada até então.
Probabilidades
Qual é a probabilidade de, tendo acordado com uma música na cabeça; tendo andado a manhã toda com ela a batucar o sub-consciente, até mesmo em alturas em que devia reinar a concentração, ela aparecer sub-repticiamente com laivos da sua graça despropositada; até depois de ouvir outras músicas, ela continuar impassível, passar por nós um carro com essa mesma música aos berros? E ainda estando toda esta probabilidade condicionada ao facto de a música ser esta?:
Resposta: Num dia como o de hoje, é acontecimento certo...
(Aqueles que acertaram na resposta, podem dirigir-se à recepção, acompanhados do nome, número do cartão de eleitor e boletim de vacinas, que temos prémios para oferecer...)
(Aqueles que acertaram na resposta, podem dirigir-se à recepção, acompanhados do nome, número do cartão de eleitor e boletim de vacinas, que temos prémios para oferecer...)
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