Teve ontem lugar na mais prestigiada Faculdade do Mundo, quiçá da cidade do Porto, aquilo que eu acho ser o apontamento mais delicioso de toda a História Académico-Politica da Faculdade.
Quando os tempos eram outros, e eram precisas palavras de ordem, e gritos e demandas, e Frentes Revolucionárias, estampados todos eles do desagrado Estudantil, era, pois claro está, a comunidade estudantil que se insurgia. Quis no entanto que a modernidade eminentemente fervilhante, quer dos métodos e meios -de ensino e de estruturação das faculdades-, quer de toda uma mentalidade e governo de um País, tornasse as ditas lutas primeiro, menos interventivas; segundo, menos frequentes; terceiro, menos necessárias (não quero, dizendo isto, ir contra ideias e vontades e intenções políticas de quem quer que seja! Digo-o até com toda a imparcialidade que me é possível. Deixo a opinião de cada um com cada um, e nem sequer farei saber (mais...) a minha, até porque nem é isso que está aqui em causa).
Todavia, no que toca a estes tempos, até virem outros, modernos, as coisas já não se passam bem assim. E é aqui que entra a Faculdade de Ciências (até mais conhecimento por minha parte, única), ou então a Comissão Nacional de Eleições. Passo a explicar: teve então ontem lugar o assim designado "Teste Diagnóstico de Matemática", teste esse que, e passo a citar, "é uma prova de aferição de conhecimentos fundamentais de Matemática, cujo principal objectivo é identificar carências de carácter elementar na formação dos alunos", enquadrando-se n'"um conjunto de iniciativas que pretendem ajudá-lo a iniciar o estudo nas disciplinas de Matemática das várias licenciaturas, de forma rápida e bem sucedida. Em particular, os resultados do teste diagnóstico poderão sugerir a frequência do curso de pré-cálculo, para o ajudar a superar eventuais carências na sua formação." E quem está sujeito a essa prova de aferição dos conhecimentos fundamentais de Matemática? Como é bom de ver, todos aqueles que foram abrangidos pela política do facilitismo no ensino da dita cuja, ou seja, todos os alunos que se inscrevem pela primeira vez nas licenciaturas da FCUP no ano lectivo 2009/2010.
O que mostra a FCUP aqui? Primeiro, um profundo desacreditar em todos os 14's, 15's e 16's com que a Matemática de muitos foi cotada. E ainda, um bota-abaixismo a toda a política educativa dos últimos anos. Eu não podia estar mais de acordo! Até porque no meu tempo, a Matemática ainda era ensinada nas escolas como o deve ser: correcta. E as nossas notas correspondiam ao que de facto, sabíamos.
Quanto à CNE, pode muito bem ter metido o bedelho na coisa, já que não tendo os putos podido votar nas legislativas anteriores, "deixaram" que alguém escolhesse por eles, e então, tramando-lhes assim a vida, força-os a ir votar nas que estão aí na calha, para que podendo, não percam a oportunidade.
Quando os tempos eram outros, e eram precisas palavras de ordem, e gritos e demandas, e Frentes Revolucionárias, estampados todos eles do desagrado Estudantil, era, pois claro está, a comunidade estudantil que se insurgia. Quis no entanto que a modernidade eminentemente fervilhante, quer dos métodos e meios -de ensino e de estruturação das faculdades-, quer de toda uma mentalidade e governo de um País, tornasse as ditas lutas primeiro, menos interventivas; segundo, menos frequentes; terceiro, menos necessárias (não quero, dizendo isto, ir contra ideias e vontades e intenções políticas de quem quer que seja! Digo-o até com toda a imparcialidade que me é possível. Deixo a opinião de cada um com cada um, e nem sequer farei saber (mais...) a minha, até porque nem é isso que está aqui em causa).
Todavia, no que toca a estes tempos, até virem outros, modernos, as coisas já não se passam bem assim. E é aqui que entra a Faculdade de Ciências (até mais conhecimento por minha parte, única), ou então a Comissão Nacional de Eleições. Passo a explicar: teve então ontem lugar o assim designado "Teste Diagnóstico de Matemática", teste esse que, e passo a citar, "é uma prova de aferição de conhecimentos fundamentais de Matemática, cujo principal objectivo é identificar carências de carácter elementar na formação dos alunos", enquadrando-se n'"um conjunto de iniciativas que pretendem ajudá-lo a iniciar o estudo nas disciplinas de Matemática das várias licenciaturas, de forma rápida e bem sucedida. Em particular, os resultados do teste diagnóstico poderão sugerir a frequência do curso de pré-cálculo, para o ajudar a superar eventuais carências na sua formação." E quem está sujeito a essa prova de aferição dos conhecimentos fundamentais de Matemática? Como é bom de ver, todos aqueles que foram abrangidos pela política do facilitismo no ensino da dita cuja, ou seja, todos os alunos que se inscrevem pela primeira vez nas licenciaturas da FCUP no ano lectivo 2009/2010.
O que mostra a FCUP aqui? Primeiro, um profundo desacreditar em todos os 14's, 15's e 16's com que a Matemática de muitos foi cotada. E ainda, um bota-abaixismo a toda a política educativa dos últimos anos. Eu não podia estar mais de acordo! Até porque no meu tempo, a Matemática ainda era ensinada nas escolas como o deve ser: correcta. E as nossas notas correspondiam ao que de facto, sabíamos.
Quanto à CNE, pode muito bem ter metido o bedelho na coisa, já que não tendo os putos podido votar nas legislativas anteriores, "deixaram" que alguém escolhesse por eles, e então, tramando-lhes assim a vida, força-os a ir votar nas que estão aí na calha, para que podendo, não percam a oportunidade.
Genial!
Sem comentários:
Enviar um comentário