É certo sabido que quem usa telemóvel corre certos e determinados riscos, dos quais se destacam notoriamente o receber de mensagens e telefonemas. No entanto, estamos dispostos a isso. Mas estaremos todos com essa tal de disponibilidade? Hesito!
Ora senão, vejamos, um exemplo absolutamente aleatório: as abelhas. “Cientistas alertam para efeitos de telemóveis sobre abelhas”. Podia muito bem ser o título de uma notícia num qualquer suplemento menos lido de um jornal, ao acaso, o Público. Podia, e não é que é mesmo?! (Estas coisas se não são obra do Demo, já estam previamente pensadas...)
Atentemos então na temática da coisa: imaginem que são uma abelha (não vale escolher nem a rainha, nem as amas-secas, nem os zangões, nem as crias). Isso, muito bem, uma abelha-obreira. Saem de manhã já o Sol vai alto, aperaltados de fato-macaco ficcionalmente vestido, daqueles azuis cheios de bolsinhos, que parecem um canivete suíço com pernas e mangas, com régua, esquadro, transferidor, tesoura, palitos, cotonetes, panos da louça, cotão, etc. Enfim, um manancial de coisas, inclusive o té-lé-móvel. Estaindes pois na vossa labuta, e eis senão quando: tir-li-li-li-li (para os que têm definido no perfil “labuta” o tipo de toque “ring ring”. Se for o “nokia tune” (passo a publicidade) é tireruré-tireruré-tireruréréé. Para os mais ousados há ainda o “daisy”: xá-lá-lá-lá-lá-ú xá-lá-lá-lá-lá-ú xá-lá-lá-lá-lá-úúú-úú-ú! E por aí fora, num rol de toques mais ou menos personalizados, mais ou menos irritantes. O que está em causa, tão-pouco é isso (se bem que agora que o refiro, isso dava um bom tema de dissertação… O seu a seu tempo.)) Íamos portanto no exercício de nos pormos na pele(?) das abelhas-obreiras. Toca o té-lé-móvel e, que se nos promove logo? Desorientação. Nua e crua. Desorientação… Lá se foi a labuta do dia, do mês, do ano. Já nem com baixa lá vamos (não há cá subsídio de invalidez), já nem com a reforma podemos contar. Cito: Isto pode ter implicações para as culturas que dependem da polinização feita pelas abelhas.
A teoria, que começa agora a ser apoiada por provas, é a de que as radiações interferem com o sistema de orientação das abelhas, que ficam incapazes de regressar às colmeias.
O fenómeno começou nos EUA e começa a verificar-se também na Europa, incluindo Portugal.
O problema é que as abelhas nunca são encontradas e talvez acabem por morrer. Quando isto acontece, a colónia fica reduzida à rainha, ovos e algumas abelhas pequenas, incapazes de fazer o trabalho das que desapareceram. Pior: a colmeia abandonada afasta todos os parasitas, outras abelhas e insectos que normalmente aproveitam o pólen e o mel que restam quando uma colónia morre. O fenómeno é problemático, já que a maioria das culturas mundiais depende da polinização das abelhas.
Percebem agora porque não é bonito telefonar a abelhas em horário de expediente, não percebem? Agora, se gostarem de melinho (e não, não estou a falar do tio Melo de forma carinhosa), em caso extremo, ou se simpatizam sequer com as mais variadíssimas culturas das mais variadíssimas coisas que devem ser assim tipo cereais ou por aí, mas que agora não me lembro (suponho mesmo que não faço ideia), que sejam polinizadas por abelhas, telefonemas só das 18h às 9h, até se provar que os té-lé-móveis lhes mexem com o sono. Aí complica-se a coisa, e reduz-se o tempo disponível para a conversa…
Ora senão, vejamos, um exemplo absolutamente aleatório: as abelhas. “Cientistas alertam para efeitos de telemóveis sobre abelhas”. Podia muito bem ser o título de uma notícia num qualquer suplemento menos lido de um jornal, ao acaso, o Público. Podia, e não é que é mesmo?! (Estas coisas se não são obra do Demo, já estam previamente pensadas...)
Atentemos então na temática da coisa: imaginem que são uma abelha (não vale escolher nem a rainha, nem as amas-secas, nem os zangões, nem as crias). Isso, muito bem, uma abelha-obreira. Saem de manhã já o Sol vai alto, aperaltados de fato-macaco ficcionalmente vestido, daqueles azuis cheios de bolsinhos, que parecem um canivete suíço com pernas e mangas, com régua, esquadro, transferidor, tesoura, palitos, cotonetes, panos da louça, cotão, etc. Enfim, um manancial de coisas, inclusive o té-lé-móvel. Estaindes pois na vossa labuta, e eis senão quando: tir-li-li-li-li (para os que têm definido no perfil “labuta” o tipo de toque “ring ring”. Se for o “nokia tune” (passo a publicidade) é tireruré-tireruré-tireruréréé. Para os mais ousados há ainda o “daisy”: xá-lá-lá-lá-lá-ú xá-lá-lá-lá-lá-ú xá-lá-lá-lá-lá-úúú-úú-ú! E por aí fora, num rol de toques mais ou menos personalizados, mais ou menos irritantes. O que está em causa, tão-pouco é isso (se bem que agora que o refiro, isso dava um bom tema de dissertação… O seu a seu tempo.)) Íamos portanto no exercício de nos pormos na pele(?) das abelhas-obreiras. Toca o té-lé-móvel e, que se nos promove logo? Desorientação. Nua e crua. Desorientação… Lá se foi a labuta do dia, do mês, do ano. Já nem com baixa lá vamos (não há cá subsídio de invalidez), já nem com a reforma podemos contar. Cito: Isto pode ter implicações para as culturas que dependem da polinização feita pelas abelhas.
A teoria, que começa agora a ser apoiada por provas, é a de que as radiações interferem com o sistema de orientação das abelhas, que ficam incapazes de regressar às colmeias.
O fenómeno começou nos EUA e começa a verificar-se também na Europa, incluindo Portugal.
O problema é que as abelhas nunca são encontradas e talvez acabem por morrer. Quando isto acontece, a colónia fica reduzida à rainha, ovos e algumas abelhas pequenas, incapazes de fazer o trabalho das que desapareceram. Pior: a colmeia abandonada afasta todos os parasitas, outras abelhas e insectos que normalmente aproveitam o pólen e o mel que restam quando uma colónia morre. O fenómeno é problemático, já que a maioria das culturas mundiais depende da polinização das abelhas.
Percebem agora porque não é bonito telefonar a abelhas em horário de expediente, não percebem? Agora, se gostarem de melinho (e não, não estou a falar do tio Melo de forma carinhosa), em caso extremo, ou se simpatizam sequer com as mais variadíssimas culturas das mais variadíssimas coisas que devem ser assim tipo cereais ou por aí, mas que agora não me lembro (suponho mesmo que não faço ideia), que sejam polinizadas por abelhas, telefonemas só das 18h às 9h, até se provar que os té-lé-móveis lhes mexem com o sono. Aí complica-se a coisa, e reduz-se o tempo disponível para a conversa…
Quem é amiga, quem é? Por incrível que pareça a resposta esperada não é “é a bila”, mas sim “é a comunidade científica com tempo livre em demasia…”
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