quinta-feira, 5 de abril de 2007

Mais do mesmo...

E porque nunca é demais (dizemos nós! E para aqueles que não o acham temos bom remédio para eles... Desenvolvimentos mais à frente...), lá estamos de novo nesse grande espaço siderante, interestelar, a roçar a fronteira do Inferno mais do que perto do Céu; mais claro que a noite, mais escuro que o dia; com inquietações de luz, lufadas de cor, rajadas de som; com ímpetos de imortalidade espalhados em cada pedaço de copo de plástico partido; com fragmentos de perenidade em cada gole, em cada passada a mais para o lado, nos quilómetros que se fazem desnecessariamente em torno do labirinto, feitos ratos em experiências, quando afinal o caminho é tão simples, quando visto sem o nevoeiro ébrio que enevoa a mente e faz a terra balançar os marinheiros em conquistas e demandas momentaneamente nobres, em águas que tão-pouco o são. Lá estamos novamente, a tentar arranjar um lugarzinho na vossa memória e na perpetuidade que só ela nos confere. Isso e a partir a louça toda (salvo seja… Ouvistes Justa? Nem tupperwares te atrevas a partir, que precisamos de sítio para guardar as moedas, e o chão –embora eu também confesse, que lá para quinta ou sexta-feira, pareça um óptimo lugar para o fazer, seguríssimo acima de tudo, (e quem diz “quinta ou sexta-feira” diz bem “lá para as 3h ou 4h da manhã de qualquer dia dessa Semana”), -não o é, de todo!).
Cheiinha e Apertadinha, O Regresso: Por Muitos Aguardado, Por Muitos Mais Receado, está novamente ao vosso dispor. Trazemos com ele (com o regresso…) novidades, nomeadamente a venda de rolhinhas para aqueles referenciados no início dotexto-choradinho-escrito-com-o- intuito-de-fazer-paracer-que-a-Queima-até-pode-ser-um- assunto-sério (isso e a quantidade de palermices que consigo escrever separadas por hífens [1]), trazemos um novo spot, escolhido com o mais criterioso rigor, sempre a pensar em bem vos servir, a todos os níveis (OK, quase todos… E digo “quase”, a pensar na quantidade de vezes que espero não sejam precisas de vos negar entrada no estaminé e consequente alapamento na arquinha da Justa! Porque o que é preciso é quem trabalhe e não quem estorve, e para não trabalhar, já lá estamos nós! *assobio*assobio*assobio*), trazemos muitas mais coisas, para as quais terão, literalmente, que pagar para delas usufruírem, nessa semana de todas as coisas, em que ainda não percebi se o Mundo deixa de girar para nós, se começa a rodopiar ao contrário; na semana em que de pés mais ou menos assentes na Terra, se voa sem asas; na semana em que toda a gente com mais de 27 anos nos detesta; na semana que degenerou completamente do desígnio com que foi criada, e que fará, certamente, dar voltas nas tumbas a quem originalmente a criou; estamos mais uma vez para fazer com que tudo valha a pena.
Resta então mostrar o ditoso número 19 (que um a mais para além da maioridade só nos faz bem…), que vai passar a ser mais conhecido que o número 10 de Londres!, neste mapa surpreendentemente assombroso, como só a FAP nos poderia oferecer, com toda a sua sagacidade e astúcia ímpares no que toca a elaboração e bem tratar das coisas (isso, e “por uma prioridade na educação”). Está também assinalado o número 5, que é a barraca da Xana (Geologia), que como se não lhe bastasse ser boa rapariga, ainda tinha que ter uma barraca com a sua pinta. Passem por lá e comprovem, digam que vão daqui, mas desenganem-se se acham que vão ganhar alguma coisa com isso :D


Sem mais a acrescentar, despeço-me com amizade… Deixo-vos só (bolas… Afinal acrescentei…) a lista das barraquinhas, e peço o favor a quem souber quais são as barracas de Ciências, de o dizer, boa? Ah! Acrescentar por acrescentar, também se acrescenta mais... É que o cartaz deste ano foi novamente, e pelo terceiro ano consecutivo, escolhido de entre quem participou no concurso de o desenhar, e há muito boa gente que ainda não o viu. E altruísta como sou, aqui está ele. E nem ficamos mal servidos não...

[1] Nota para o Topinho: “hífen” não é daquelas cenas que por obra do demo se seguram às portas do frigorífico; não é um Super-herói; não é um bicho-mau que come criancinhas ao pequeno-almoço banhadas em ketchup. É este sinal: “-“, que tão-pouco é o sinal menos…

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