A apaziguar encefalias, dores do reumático e problemas de azia desde mil-nove-e-quarenta-e-três
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Wallpaper
I will fight against those walls,
I will love against those walls,
I will dream against those walls,
I can lie against those walls,
or even try to break those walls,
I try to fly upon those walls,
I can bring light to your wall
again and again against those walls,
I will sleep against those walls,
I'll bet my life to sing my songs...
I can fight against those walls,
I can love against those...
I will dream against those walls,
I can lie against those walls,
or even try to break those walls,
I try to fly upon those walls,
I can bring light to your wall
again and again against those walls,
I will sleep against those walls,
I'll bet my life to sing my songs...
I can fight against those walls,
I can love against those...
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
E esta, sempre mesma, tonalidade que vai e teima em voltar...
E é sempre o mesmo caminho que a tráz, sempre pelo mesmo caminho que ela vem... E travá-la só depende desse caminho. Era só mudar-lhe o traçado, e ela parava. Só conseguir mudá-lo...
E eu conseguia consegui-lo... Às vezes a tentá-lo; outras, a ficar quietinha...
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Dia Mundial da Televisão
Comemora-se hoje o Dia Mundial da Televisão, e constou-me que há, inclusive, países que fazem deste dia feriado! Nós por cá acho que nem o conheciamos tão-pouco, mas por sê-lo e porque já está prometido há muito muito tempo, aqui vai o post da nostalgia, da saudade, dos "oohh, olha esta...!".
Foi na rádio que ouvi falar deste dia, por muito antagónico que isto possa parecer, mas uma das músicas que lá passaram foi esta que se segue. Devo confessar que me lembro muito bem da música, toda ela do princípio ao fim, agora do video-clip, não me lembrava nada! Mas ousaria dizer que esta é aquela que com mais força me reporta de volta à minha infância! Esta bate forte na nostalgia. Faz lembrar as manhãs frias de Inverno antes da Primária, e as tardes no fim da escola. Felizes daqueles que se lembram dos tempos da Rua Sésamo!
Daqui para a frente, vai tudo mais ou menos na base do que me for lembrando, sem qualquer tipo de ordem, quer cronológica, quer de tipo de programa... A Rua Sésamo é que tinha mesmo que ser a primeira :)
Vitinho's houve muitos. Lembram-se de todos? (acho que houve pelo menos mais um para além destes dois, mas não encontrei nada que fundamentasse esta minha ideia...)
(sim, é o Paulo de Carvalho quem canta este!)
E do Bocas, quem não se lembra? Só lhe consegui arranjar um episódio inteiro, mas assim dá para vos entretar durante mais tempo ;) Reparem só na va-ga-re-za com que eles falam eheh!
No dito "nosso tempo", era o primeiro que se via. O segundo já é "muito" recente, não fosse até ter passado na TVI, mas também não podia faltar. Que o digam as noites da Queima e a Praxe :P Pensem só como serão, daqui a uns anos, quando nós que conhecemos destas coisas já por lá não andarmos... O nosso tempo foi mesmo o melhor de todos!
(no vídeo, atentem só aos "mosqueperros" xD )
Com este aprendi muita coisa! Quanto mais não fosse, a dizer "la vie la vie":P Era uma completa viciada nisto...
E este, também viam? Eu tinha-o gravado em cassete, essa grande tecnologia dos anos 80/90 e poucos, e passava tempus infinitus a vê-lo. Não me cansava de o ver vezes sem fim. E chateava muito boa gente com o "What's your name name name...?" xD Tenho uma prima que já nem gostava de vir a minha casa porque sabia que eu ia estar a ver isto (com os meus 5 anos) e a contar o que ia acontecer a seguir, e a perguntar a toda a gente "What's your name name name...?" x'D
Dos Domingos ao fim da tarde lembro-me de duas coisas, e uma delas é, naturalmente, do único homem que com um canivete suiço e um cotonete fazia um centro comercial, o McGyver! Temporadas disto houve mais que muitas bem como genéricos, claro está. Fica aqui este, só porque sim...
A outra série que passava também ao Domingo ao fim da tarde era a Família Dinossauro, mas o que tinha piada no genérico era o "Honey, I'm hoooome!", e como não o consegui encontrar se não em brasileiro, não há nada para ninguém...
E este, hein? Deste até tinha uma caderneta e cromos! :D
(está incrivelmente desafinado, mas eu quero acreditar que na altura não era assim...)
*sorriso muito muito saudoso* Sem mais palavras, As Fábulas da Floresta Verde...
Já não sei se este era em inglês, se em brasileiro, se em português... Ajudem-me lá...
Enfim, como o McGyver está para os centros comerciais, a Heidi está para as estâncias de ski e para o chocolate Milka...
Outro mais recente, o que pode bem ser dedutível pelo karaoke!
Outra mítica que se sabe de cor...
Acho que este dava no fim do Telejornal, e eram episódios de um minuto e pouco mais. E quando não era este, era a Tartaruga Touché, cujo genérico não encontrei em Português, daí não ter piada nenhuma.
Parece-me que de desenhos animados é tudo, corrijam-me se estiver enganada.
E como a Televisão não se fez só de desenhos animados, não se podem deixar de falar de concursos e publicidades que não se esquecem...
Concursos parvos, foi o que mais houve! Desde "A Amiga Olga", passando pelo "Ai os homens", "Roda dos Milhões" e a mania parva de atender o telefone e dizer "roda dos milhões!", "Big Show Sic", "Na cama com", e o que mais se lembrarem, foi de tudo um pouco. De referir também o mítico "Jogos Sem Fronteiras" (e o que eu me ri quando o meu pai disse que queria ir quando foi uma equipa aqui da terrinha), o "Não se Esqueça da Escova de Dentes", "A Roda da Sorte" e os tiros de caçadeira no último episódio, bem como a mais que mítica Rute Rita, o "Casa Cheia", e o "123". Tivemos um Dot, que captava o sinal da televisão xD
Tivemos publicidades cujas músicas ficavam na cabeça, o leite condensado Nestlé, as canetas Bic, o Campingás, a "sensação de viver" da Coca-Cola, o pudim Danone "não pares não pares", já na altura aporcalhado..., o "páo coum Plânta", "o que é Nacional é bom", e outras que vos deixo dissecarem por vós mesmos, neste fantástico site, alto patrocínio deste post, o Mistério Juvenil.
Quando dizemos que tivemos uma infância feliz, temos necessariamente que nos referir a isto também. Ao que passava na televisão na altura, ao brinquedos que tínhamos, ao que se vestia. E, ao olhar para lá, para esse tempo que passou, não consigo perceber como em tão pouco tempo, que foi o de chegar de lá até aqui, tanto pôde mudar. É pena para os que ainda não se podem referir à infância como Passado, porque nós, já a tivemos, e foi brutal! Estou mesmo a ficar velha quando me sinto poder dizer que bom bom foi naquela altura, quando posso dizer que muito do que me lembro é de ficar a brincar na rua, é de o recreio da escola ser em terra batida, as escadas de madeira rangendo de velha sob o nosso peso pluma, é de chegar a casa com arranhões e pisaduras, é levar para o lanche um pão com queijo embrulhado num guardanapo dentro duma saca de pano, é "a casa assombrada da velha que comia meninos" ao lado da Escola. É o Natal ser só em Dezembro, e não haver hipopótamos pornográficos e avestruzes pedófilas a fazerem-lhe publicidade...
Enfim, se um Dia Mundial da Televisão dá para recordar tanto, então vale mesmo a pena haver...
(Espero que tenham gostado, porque isto ainda deu algum trabalho, e ocupou muito tempo! E vocês nem têm ar de merecer muito... ;) )
Foi na rádio que ouvi falar deste dia, por muito antagónico que isto possa parecer, mas uma das músicas que lá passaram foi esta que se segue. Devo confessar que me lembro muito bem da música, toda ela do princípio ao fim, agora do video-clip, não me lembrava nada! Mas ousaria dizer que esta é aquela que com mais força me reporta de volta à minha infância! Esta bate forte na nostalgia. Faz lembrar as manhãs frias de Inverno antes da Primária, e as tardes no fim da escola. Felizes daqueles que se lembram dos tempos da Rua Sésamo!
Daqui para a frente, vai tudo mais ou menos na base do que me for lembrando, sem qualquer tipo de ordem, quer cronológica, quer de tipo de programa... A Rua Sésamo é que tinha mesmo que ser a primeira :)
Vitinho's houve muitos. Lembram-se de todos? (acho que houve pelo menos mais um para além destes dois, mas não encontrei nada que fundamentasse esta minha ideia...)
(sim, é o Paulo de Carvalho quem canta este!)
E do Bocas, quem não se lembra? Só lhe consegui arranjar um episódio inteiro, mas assim dá para vos entretar durante mais tempo ;) Reparem só na va-ga-re-za com que eles falam eheh!
No dito "nosso tempo", era o primeiro que se via. O segundo já é "muito" recente, não fosse até ter passado na TVI, mas também não podia faltar. Que o digam as noites da Queima e a Praxe :P Pensem só como serão, daqui a uns anos, quando nós que conhecemos destas coisas já por lá não andarmos... O nosso tempo foi mesmo o melhor de todos!
(no vídeo, atentem só aos "mosqueperros" xD )
Com este aprendi muita coisa! Quanto mais não fosse, a dizer "la vie la vie":P Era uma completa viciada nisto...
E este, também viam? Eu tinha-o gravado em cassete, essa grande tecnologia dos anos 80/90 e poucos, e passava tempus infinitus a vê-lo. Não me cansava de o ver vezes sem fim. E chateava muito boa gente com o "What's your name name name...?" xD Tenho uma prima que já nem gostava de vir a minha casa porque sabia que eu ia estar a ver isto (com os meus 5 anos) e a contar o que ia acontecer a seguir, e a perguntar a toda a gente "What's your name name name...?" x'D
Dos Domingos ao fim da tarde lembro-me de duas coisas, e uma delas é, naturalmente, do único homem que com um canivete suiço e um cotonete fazia um centro comercial, o McGyver! Temporadas disto houve mais que muitas bem como genéricos, claro está. Fica aqui este, só porque sim...
A outra série que passava também ao Domingo ao fim da tarde era a Família Dinossauro, mas o que tinha piada no genérico era o "Honey, I'm hoooome!", e como não o consegui encontrar se não em brasileiro, não há nada para ninguém...
E este, hein? Deste até tinha uma caderneta e cromos! :D
(está incrivelmente desafinado, mas eu quero acreditar que na altura não era assim...)
*sorriso muito muito saudoso* Sem mais palavras, As Fábulas da Floresta Verde...
Já não sei se este era em inglês, se em brasileiro, se em português... Ajudem-me lá...
Enfim, como o McGyver está para os centros comerciais, a Heidi está para as estâncias de ski e para o chocolate Milka...
Outro mais recente, o que pode bem ser dedutível pelo karaoke!
Outra mítica que se sabe de cor...
Acho que este dava no fim do Telejornal, e eram episódios de um minuto e pouco mais. E quando não era este, era a Tartaruga Touché, cujo genérico não encontrei em Português, daí não ter piada nenhuma.
Parece-me que de desenhos animados é tudo, corrijam-me se estiver enganada.
E como a Televisão não se fez só de desenhos animados, não se podem deixar de falar de concursos e publicidades que não se esquecem...
Concursos parvos, foi o que mais houve! Desde "A Amiga Olga", passando pelo "Ai os homens", "Roda dos Milhões" e a mania parva de atender o telefone e dizer "roda dos milhões!", "Big Show Sic", "Na cama com", e o que mais se lembrarem, foi de tudo um pouco. De referir também o mítico "Jogos Sem Fronteiras" (e o que eu me ri quando o meu pai disse que queria ir quando foi uma equipa aqui da terrinha), o "Não se Esqueça da Escova de Dentes", "A Roda da Sorte" e os tiros de caçadeira no último episódio, bem como a mais que mítica Rute Rita, o "Casa Cheia", e o "123". Tivemos um Dot, que captava o sinal da televisão xD
Tivemos publicidades cujas músicas ficavam na cabeça, o leite condensado Nestlé, as canetas Bic, o Campingás, a "sensação de viver" da Coca-Cola, o pudim Danone "não pares não pares", já na altura aporcalhado..., o "páo coum Plânta", "o que é Nacional é bom", e outras que vos deixo dissecarem por vós mesmos, neste fantástico site, alto patrocínio deste post, o Mistério Juvenil.
Quando dizemos que tivemos uma infância feliz, temos necessariamente que nos referir a isto também. Ao que passava na televisão na altura, ao brinquedos que tínhamos, ao que se vestia. E, ao olhar para lá, para esse tempo que passou, não consigo perceber como em tão pouco tempo, que foi o de chegar de lá até aqui, tanto pôde mudar. É pena para os que ainda não se podem referir à infância como Passado, porque nós, já a tivemos, e foi brutal! Estou mesmo a ficar velha quando me sinto poder dizer que bom bom foi naquela altura, quando posso dizer que muito do que me lembro é de ficar a brincar na rua, é de o recreio da escola ser em terra batida, as escadas de madeira rangendo de velha sob o nosso peso pluma, é de chegar a casa com arranhões e pisaduras, é levar para o lanche um pão com queijo embrulhado num guardanapo dentro duma saca de pano, é "a casa assombrada da velha que comia meninos" ao lado da Escola. É o Natal ser só em Dezembro, e não haver hipopótamos pornográficos e avestruzes pedófilas a fazerem-lhe publicidade...
Enfim, se um Dia Mundial da Televisão dá para recordar tanto, então vale mesmo a pena haver...
(Espero que tenham gostado, porque isto ainda deu algum trabalho, e ocupou muito tempo! E vocês nem têm ar de merecer muito... ;) )
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Se eu morrer nova
Se eu morrer nova podem ganhar muito dinheiro com isso, dado que as duas únicas coisas que me poderão matar em tenra idade são ou a CP, ou os STCP, e processando-os por vos privarem de tão maravilhosa existência que é a minha, terão uma conta bancária que fará inveja aos vencedores do Euromilhões. Não é Rib......oma?! *assobio*
Eu não ando de autocarro. Eu não gosto de andar de autocarro. Mas quando tem mesmo que ser, porque às vezes tem mesmo que ser, ora que remédio tenho eu, que enfiar-me num deles e esperar que seja viagem curta até ao meu destino, já que até essas custam martírios à minha paciência. Ontem pois teve mesmo que ser, que diz que a chuva molha e o meu caminho era longo. Calhou-me um 207 na rifa, classe essa que que tanto me tem prendado com viagens a dimensões perpendiculares ("e perpendiculares porquê", perguntam vocês, "quando costumam é ser paralelas?" [vou-me sair tão bem agora :') ] ora porque elas chegam a encontrar-se com a realidade! :D ...). Seguia então eu naquela que mais parecia uma viagem de visita de estudo, tanta era a percentagem de pré-biólogos que lá ia, que até estava a correr muito bem (e reparem que eu usei "muito bem"!), sem velhos com guarda-chuvas pendurados no casaco, nem velhas a pingarem todos com a ponta do guarda-chuva e a espetá-la, salvo seja, nos pés de quem lá vai, sem muita gente a entrar, mais era a que saía, até que, e malditas sejam as baratas que se enfiam nos cantos e levam a mulherada a usar botas bicudas, tão bicudas que não lhes conseguem manobrar a frente sem causar estragos, que estava uma dessas exterminadoras sentada no primeiro banco da parte de trás do bus, e nem por eu me ter mexido, nem por eu me ter desviado por duas vezes, nem por eu ter lançado um olhar fulminante às ditas armas massacradoras de baratas e incautos que viagem de pé nos autocarros, a gaja (e perdoem-me o termo, mas antes este que um pior...) se tocou. Pirolitos que se me arrebitaram no momento, lá seguiram viagem comigo, e eu me engane muito, ou foram eles que viraram todos os semáforos para vermelho no resto do caminho, para ajudar à festa (e acreditem que aquele semáforo ao lado do Santo António dava cabo da paciência até ao Jó, que ao que me fazem crer, era homem que a tinha de sobra). Mas não terão sido eles a pontuar o ponto máximo daquela viagem... Sabe quem conhece, ficará a saber quem não sabia, que a rua dos Clérigos desce que é uma coisa doida (em comparação com a outra da qual não sei o nome, mas que sobe como o dito-cujo, ouvi eu dizer!). Diz que choveu ontem por todo o país, e o Porto não foi excepção, aliás até como já fiz também saber. Diz que a STCP dá prejuízo, e há que poupar, onde melhor senão nos pneus, até porque diz que é dos carecas que elas gostam mais, coisa que a mim me soa como frase de código ou senha para qualquer coisa ultra-secreta, já que como desculpa não pega, e que verdade não é certamente, que eu sou uma "delas" e não gosto nada de carecas, e eu hei-de bastar para fazer desta premissa, uma premissa falsa. Mas ora pois então, e por meter silogismos ao barulho, se Borracha lisa escorrega no pavimento molhado (omg!); se Ontem choveu e os pneus do bus estavam carecas; O bus escorregou... (correcto correcto será dizer "derrapou"). Eu sou jovem, mas ainda assim tenho coisas que se me passam em revista quando sinto a vida em perigo. E ontem aconteceu quando ouvi o *som que fazem pneus a derrapar* pelos Clérigos fora. Temi pela vida como já não temia desde que ouvi o mesmo som, mas dessa vez estando na passadeira e vendo um brutamontes dum bus em direcção a mim. Dessa como desta, escapei, para viver mais à frente outras que tais...
Eu não gosto de monopólios. Nem do joguito nem daqueles à séria, na vida real. Já aqui me queixei do do Google, pelo menos, e agora vou-me queixar do da CP. Detém a porcaria das linhas de comboios todas, coitadas das linhas, que não têm culpa nenhuma, e então faz o que quer e bem lhe apetece. Poderia desenrolar aqui um rol de pontuações dignas de nota, mas são coisas que não interessam a ninguém que não a quem dizem respeito, e por isso não o vou fazer. Atentem só neste, que acontece amiúde: S.Bento, 8 linhas. Quadro de Partidas. Gente a acumular incessantemente, a olhar para ele, como que à espera de um milagre dos Céus. Ponteiros do relógio a aproximarem-se cada vez mais da hora de partida. Comboios estacionados! Mas não, não vamos fazer do comboio que está estacionado há meia-hora na linha 3 o comboio que há-de ir para Braga daqui a 10 minutos! Vamos esperar que chegue um daqui a 5 minutos na linha 7, e aí sim, vamos pôr esse para Braga, e fazer com que o povo reme todo para o lado contrário àquele em que está, quem sai do comboio, que são milhões deles, a quererem vir para aqui, e os que estão aqui, que são milhões deles, a quererem ir para ali! Melhor, vamos fazer isto 500 mil vezes ao dia, que pode ser que matemos alguém do coração, ou de um ataque de ansiedade, ou, quiçá, de esmagamento, pancadaria, ou trucidação!
É mesmo giro o mundo dos transportes públicos, não é?
Eu não ando de autocarro. Eu não gosto de andar de autocarro. Mas quando tem mesmo que ser, porque às vezes tem mesmo que ser, ora que remédio tenho eu, que enfiar-me num deles e esperar que seja viagem curta até ao meu destino, já que até essas custam martírios à minha paciência. Ontem pois teve mesmo que ser, que diz que a chuva molha e o meu caminho era longo. Calhou-me um 207 na rifa, classe essa que que tanto me tem prendado com viagens a dimensões perpendiculares ("e perpendiculares porquê", perguntam vocês, "quando costumam é ser paralelas?" [vou-me sair tão bem agora :') ] ora porque elas chegam a encontrar-se com a realidade! :D ...). Seguia então eu naquela que mais parecia uma viagem de visita de estudo, tanta era a percentagem de pré-biólogos que lá ia, que até estava a correr muito bem (e reparem que eu usei "muito bem"!), sem velhos com guarda-chuvas pendurados no casaco, nem velhas a pingarem todos com a ponta do guarda-chuva e a espetá-la, salvo seja, nos pés de quem lá vai, sem muita gente a entrar, mais era a que saía, até que, e malditas sejam as baratas que se enfiam nos cantos e levam a mulherada a usar botas bicudas, tão bicudas que não lhes conseguem manobrar a frente sem causar estragos, que estava uma dessas exterminadoras sentada no primeiro banco da parte de trás do bus, e nem por eu me ter mexido, nem por eu me ter desviado por duas vezes, nem por eu ter lançado um olhar fulminante às ditas armas massacradoras de baratas e incautos que viagem de pé nos autocarros, a gaja (e perdoem-me o termo, mas antes este que um pior...) se tocou. Pirolitos que se me arrebitaram no momento, lá seguiram viagem comigo, e eu me engane muito, ou foram eles que viraram todos os semáforos para vermelho no resto do caminho, para ajudar à festa (e acreditem que aquele semáforo ao lado do Santo António dava cabo da paciência até ao Jó, que ao que me fazem crer, era homem que a tinha de sobra). Mas não terão sido eles a pontuar o ponto máximo daquela viagem... Sabe quem conhece, ficará a saber quem não sabia, que a rua dos Clérigos desce que é uma coisa doida (em comparação com a outra da qual não sei o nome, mas que sobe como o dito-cujo, ouvi eu dizer!). Diz que choveu ontem por todo o país, e o Porto não foi excepção, aliás até como já fiz também saber. Diz que a STCP dá prejuízo, e há que poupar, onde melhor senão nos pneus, até porque diz que é dos carecas que elas gostam mais, coisa que a mim me soa como frase de código ou senha para qualquer coisa ultra-secreta, já que como desculpa não pega, e que verdade não é certamente, que eu sou uma "delas" e não gosto nada de carecas, e eu hei-de bastar para fazer desta premissa, uma premissa falsa. Mas ora pois então, e por meter silogismos ao barulho, se Borracha lisa escorrega no pavimento molhado (omg!); se Ontem choveu e os pneus do bus estavam carecas; O bus escorregou... (correcto correcto será dizer "derrapou"). Eu sou jovem, mas ainda assim tenho coisas que se me passam em revista quando sinto a vida em perigo. E ontem aconteceu quando ouvi o *som que fazem pneus a derrapar* pelos Clérigos fora. Temi pela vida como já não temia desde que ouvi o mesmo som, mas dessa vez estando na passadeira e vendo um brutamontes dum bus em direcção a mim. Dessa como desta, escapei, para viver mais à frente outras que tais...
Eu não gosto de monopólios. Nem do joguito nem daqueles à séria, na vida real. Já aqui me queixei do do Google, pelo menos, e agora vou-me queixar do da CP. Detém a porcaria das linhas de comboios todas, coitadas das linhas, que não têm culpa nenhuma, e então faz o que quer e bem lhe apetece. Poderia desenrolar aqui um rol de pontuações dignas de nota, mas são coisas que não interessam a ninguém que não a quem dizem respeito, e por isso não o vou fazer. Atentem só neste, que acontece amiúde: S.Bento, 8 linhas. Quadro de Partidas. Gente a acumular incessantemente, a olhar para ele, como que à espera de um milagre dos Céus. Ponteiros do relógio a aproximarem-se cada vez mais da hora de partida. Comboios estacionados! Mas não, não vamos fazer do comboio que está estacionado há meia-hora na linha 3 o comboio que há-de ir para Braga daqui a 10 minutos! Vamos esperar que chegue um daqui a 5 minutos na linha 7, e aí sim, vamos pôr esse para Braga, e fazer com que o povo reme todo para o lado contrário àquele em que está, quem sai do comboio, que são milhões deles, a quererem vir para aqui, e os que estão aqui, que são milhões deles, a quererem ir para ali! Melhor, vamos fazer isto 500 mil vezes ao dia, que pode ser que matemos alguém do coração, ou de um ataque de ansiedade, ou, quiçá, de esmagamento, pancadaria, ou trucidação!
É mesmo giro o mundo dos transportes públicos, não é?
domingo, 18 de novembro de 2007
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Rec
Rec é um filme de terror espanhol, que está para sair para as salas de cinema. E digam lá se este não é o trailer a que todos os filmes de terror aspiram?
(como facilmente se perceberá, foi feito com imagens da ante-estreia...)
(como facilmente se perceberá, foi feito com imagens da ante-estreia...)
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Clarividência(s)
Antes de mais, e com um muito obrigada ao Tu(g)areg Porteño, que lá longe ainda consegue estar mais por dentro das coisas de cá do que eu *vergonha*, Este Blog diz Piaçaba! (Finalmente, algo de útil. Enfim, serviço público...). E não, não consigo pôr aquilo mais direito...
De resto, e o que me traz aqui hoje, é partilhar convosco o porquê de eu continuar solteira: em dois dias, ganhei três convites duplos para ante-estreias. Se isto não é sorte ao jogo, não sei que será...
De resto, e o que me traz aqui hoje, é partilhar convosco o porquê de eu continuar solteira: em dois dias, ganhei três convites duplos para ante-estreias. Se isto não é sorte ao jogo, não sei que será...
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Mas que carai (para não dizer "porra") é isto (e ter que dizer "esta")?!
É por estas e por outras que eu não costumo ler as "pastas públicas" do webmail da FCUP. É spam a torto e a direito! *assobio*
Escrito por uma tal de Susana Aguiar (que não quero deixar os créditos por mãos alheias...).
Venho por este meio convocar toda a comunidade estudantil para assistir ao grande derby do Futebol Academico:
FEUP Vs. FCUP
Aqui está finalmente a hipotese de os sabios e humildes Engenheiros exterminarem de vez os nauseantes ratos de Laboratorio do campo alegre.
Se são meninas sexy's e delicadas e não gostam de futebol, venham nem que seja para apreciar as pernas musculadas e sensuais dos nossos engenheiros!
Se nao gostam de futebol e são rapagolas venham na mesma ver, neste caso as Cheerleaders da Equipa da Ciências. Err.. Pera aí.. Porque que é que eles têm cheerleaders e nós não! Até a equipa do Binya tem cheerleaders! è pa confirmar o mito que a FEUP não tem mulheres giras? Vamos la provar que não temos so mulheres com bigode! Juntem-se, organizem-se e deem o grito! E acima de tudo apareçam na Terça-feira dia 13 de Novembro (Amanha) pelas 16h00 No Campo do FDEF
Abraços e beijinhos
Xxxxx Xxxxxx
Escrito por uma tal de Susana Aguiar (que não quero deixar os créditos por mãos alheias...).
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
Ideias
Serei eu a única a achar que o Cristiano Ronaldo rendia muito mais se não saísse do colchão? (Uma coisa é certa: eu pelo menos fazia-o render...).
E serei eu a única a achar que os spots publicitários de rua da nova telenovela da Sic, "Resistirei", estão muito mal concebidos para o efeito, isso ou foram encomendados pela Santa Sé, em forma de décimo primeiro Mandamento: "Resistirás!"? A minha sorte é que a dita telenovela começa dia 16 e, façamos figas, os ditos spots vão sair das ruas, porque não faltariam muitas mais vezes que eu para eles olhasse e, sem aspirações a santa, me colasse feita ventosa num deles. Nas sábias palavras de Óscar Wilde, "consigo resistir a tudo, excepto à tentação"...
E serei eu a única a achar que os spots publicitários de rua da nova telenovela da Sic, "Resistirei", estão muito mal concebidos para o efeito, isso ou foram encomendados pela Santa Sé, em forma de décimo primeiro Mandamento: "Resistirás!"? A minha sorte é que a dita telenovela começa dia 16 e, façamos figas, os ditos spots vão sair das ruas, porque não faltariam muitas mais vezes que eu para eles olhasse e, sem aspirações a santa, me colasse feita ventosa num deles. Nas sábias palavras de Óscar Wilde, "consigo resistir a tudo, excepto à tentação"...
sábado, 10 de novembro de 2007
Literatura
Eu leio. Eu sou uma pessoa que lê, que gosta de se instruir, que acha que se a leitura não servir para mais nada, serve pelo menos para passar tempo. E que boa qualidade é essa, direi eu! Não imagino as minhas intermináveis viagens de comboio sem algo para fazer, e ler é óptimo entretenimento, para além de não fazer esse tempo soar a perdido. De mais a mais, e em referência às ditas viagens, concordará comigo quem usa transportes públicos, principalmente em viagens de maior duração, que chateia incongruentemente ouvir a música que sai dos phones de quem por vezes nem vai assim tão próximo de nós. Deixo desde já aqui o aviso que, e dada a minha falta de paciência e conformação, qualquer dia desato a ler em voz alta, a ver se os estupores que querem chegar a surdos antes de chegarem a velhos se incomodam com a minha facadinha na liberdade deles! Mas adiante...
Eu escolho livros que me pareçam de algum modo interessantes, e nessa panóplia de interesse surgiu-me, desta vez mais recente, o "Memorial do Convento", do toda-a-gente-sabe José Saramago. Qual foi o interesse que eu vi nisto? Talvez não mais que regozijo pessoal ao, chegado o términus da sua leitura, eu poder dizer "eu li José Saramago". Por muito que se fale mal do senhor (eu própria não o suporto enquanto homem), e da sua forma de escrita, a minha curiosidade falou mais alto. Eu estava à espera de tudo e mais alguma coisa, mas do que estou a ler, não esperava não... (convém só acrescentar que estou a gostar... E que o livro não é todo como o pedacinho que se segue!) Passo então a desenrolar-vos um trecho do dito livro que quase me fez passar umas quantas vergonhas a engolir o riso e que, se algum de vós o quiser ler, não vos vai estragar a estória... Deixem-me só situar-vos temporalmente, tudo isto se passa no tempo de D. João V, ou seja, século XVIII.
Ai é disto que os senhores de Estocolmo gostam? Percebem agora de que matéria são feitas as ponderações para os Prémios Nobel? Pois... A partir de agora, e de cada vez que eu aporcalhar uma qualquer conversação ou seja lá o que for, não me lancem olhares chocados: pensem que estou a aspirar a um Nobel! :D O José Rodrigues dos Santos e "A Filha do Capitão" já tentaram à brava, entenda-me quem também o sabe...
Eu escolho livros que me pareçam de algum modo interessantes, e nessa panóplia de interesse surgiu-me, desta vez mais recente, o "Memorial do Convento", do toda-a-gente-sabe José Saramago. Qual foi o interesse que eu vi nisto? Talvez não mais que regozijo pessoal ao, chegado o términus da sua leitura, eu poder dizer "eu li José Saramago". Por muito que se fale mal do senhor (eu própria não o suporto enquanto homem), e da sua forma de escrita, a minha curiosidade falou mais alto. Eu estava à espera de tudo e mais alguma coisa, mas do que estou a ler, não esperava não... (convém só acrescentar que estou a gostar... E que o livro não é todo como o pedacinho que se segue!) Passo então a desenrolar-vos um trecho do dito livro que quase me fez passar umas quantas vergonhas a engolir o riso e que, se algum de vós o quiser ler, não vos vai estragar a estória... Deixem-me só situar-vos temporalmente, tudo isto se passa no tempo de D. João V, ou seja, século XVIII.
...e foi o caso que certo clérigo, costumeiro em andar por casas de mulheres de bem fazer e ainda melhor deixar que lhes façam, satisfazendo os apetites do estômago e desenfadando os da carne, e sempre pontualmente dizendo sua missa, quando lá lhe parecia alçava levando os bens que lhe estavam à mão, e tantas fez que um dia a ofendida, a quem muito mais se tirara do que o tudo que dera, tirou ela ordem de prisão, e indo os oficiais e agarradores a cumpri-la por ordem do corregedor do bairro, a uma casa onde o clérigo já estava vivendo com outras inocentes mulheres, entraram, mas tão desatentos à obrigação que não deram com ele, que estava metido numa cama, e foram a outra onde lhes pareceu que estaria, assim dando vaza para que o padre saltasse, nu em pêlo, e, disparando escada abaixo, a murro e pontapé limpou o caminho, ficaram gemendo os quadrilheiros negros, mas conforme puderam, caiçando, correram atrás do padre pugilista e garanhão, que já lá ia pela Rua dos Espingardeiros, e eram isto oito horas da manhã, começava bem o dia, gargalhadas pelas portas e janelas, ver o clérigo a correr como lebre, com os pretos atrás, e ele de verga tesa, e bem apeirado, benza-o Deus, que um homem tão dotado o lugar dele não é a servir nos altares mas na cama de serviço às mulheres, e com este espectáculo padeceram grande abalo as senhoras moradoras, coitadas, assim desprevenidas, como desprevenidas e isentas estariam as que se achavam rezando na igreja da Conceição Velha e viram entrar o padre resfolgando, em figura de inocente Adão, mas tão carregado de culpas, sacudindo badalo e guizos, à uma apareceu, às duas se escondeu, às três nunca mais foi visto, que nesse passe de mágica deu a diligência dos padres que o recolheram e deram fuga pelos telhados, já vestido, nem isto é sucesso que cause estranheza, se em cestos içam os franciscanos de Xabregas mulheres para dentro das celas e com elas se gozam, por seu próprio pé subia este padre a casa das mulheres que lhe apeteciam o sacramento, e para não fugirmos ao costumado fica tudo entre o pecado e a penitência, que não é só na procissão da quaresma que saem à rua as disciplinas excitantes [isto é uma referência a outra estória contada mais para trás no livro...], quantos maus pensamentos hão-de ter de confessar as senhoras moradoras da baixa de Lisboa e as devotas da Conceição Velha por tão rico padre terem gozado com a vista, e os quadrilheiros atrás dele, agarra, agarra, quem puder agarrá-lo para uma coisa que eu cá sei, dez padre-nossos, dez salve-rainhas, e dez réis de esmola ao nosso padre Santo António, e estar deitada uma hora inteira, com os braços em cruz, de barriga para baixo como à prosternação convém, de barriga para cima que é posição de mais celestial gozo, mas sempre levantando os pensamentos, não as saias, que isso ficará para o próximo pecado.
Ai é disto que os senhores de Estocolmo gostam? Percebem agora de que matéria são feitas as ponderações para os Prémios Nobel? Pois... A partir de agora, e de cada vez que eu aporcalhar uma qualquer conversação ou seja lá o que for, não me lancem olhares chocados: pensem que estou a aspirar a um Nobel! :D O José Rodrigues dos Santos e "A Filha do Capitão" já tentaram à brava, entenda-me quem também o sabe...
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Insurreição
Dirijo-me a vós, que como eu, tiveram o prazer de varrer com os joelhos, mãos, e o que mais aprouve a quem de direito (ficava bem melhor "a quem de Ciências", peço desculpa...) o chão dos Leões (isto está-se a tornar tema recorrente...):
Então não é que se lembraram de encerar a entrada do Edifício? "E porquê", perguntam vós e muito bem, eu tão-pouco ficaria satisfeita com menos. Porque hoje ao fim da tarde (com "fim da tarde" a tender para a noitinha) dá-se o I Encontro / Festa dos Antigos Alunos da UP.
1º: que seja o primeiro de muitos, que também eu lá quero ir na qualidade de antiga aluna.
2º: mas que raio... Quando eu, e como eu, muitos, éramos alunos, ninguém se preocupou em encerar-nos o chão e, pior, delegaram essa tarefa às nossas calças (não me estou a queixar, antes pelo contrário, sendo eu até impulsionadora da ideia de o Skip patrocinar a praxe, subordinando-a ao tema "É bom sujar-se"). Mas que diabo, a minha mãe paga propinas, devia dar para contratarem senhoras da limpeza com as suas zambonis de cera! À falta disso, que pelo menos não nos habituassem a uma coisa e depois nos prendassem com outra. Porque incauta como eu ia, desajeitada como sou, entro eu hoje de rompante, na minha pressa inacta de quem não vai a lado nenhum, e toda eu tremelico num sismo de variadíssimos pontos na escala "Segura-te ou dás com o rabo no chão", de epicentro na ponta da sapatilha que perdeu demasiado depressa contacto com o pavimento. Quais termas, quais furna, quais vulcões! A cera é que é danada no que toca a abanões! (oh bolas, que isto rimou! Tem agora todo o jeito a aparato de grito revolucionário!). Além do mais, todo aquele átrio brilha metendo inveja ao Sol destes dias, tanto que eu até, e indo de calças, tive receio de que se visse mais do que a conta!
3º: de mais a mais fica explicado porque este "Encontro de Antigos Alunos" não se limita a sê-lo, e é também um "barra Festa". Imaginem agora as cotas que se queriam boas na altura delas, agora tudo fazem para continuar, pelo menos, a parecê-lo, todas elas brilhos e finesse, com o belo do sapato de toilette (ler tói léte), a passarem por onde eu hoje passei. Vai ser a dita Festa vê-las na dança do equilíbrio, principalmente depois do Porto de Honra e da "revisita" ao Piolho. Quem não vai avisado estranha, eu que o diga, e para verem que eu falo verdade no que toca a ocultação de factos, aqui têm o "site oficial". Fala de chão recentemente encerado? Ah pois não! Vai ser bonito vai...
Só espero que no fim venham a público as fotos! :D
P.S.: Porky Manuel e Ribossoma José, vocês vão à festinha? ihihihih :P
Então não é que se lembraram de encerar a entrada do Edifício? "E porquê", perguntam vós e muito bem, eu tão-pouco ficaria satisfeita com menos. Porque hoje ao fim da tarde (com "fim da tarde" a tender para a noitinha) dá-se o I Encontro / Festa dos Antigos Alunos da UP.
1º: que seja o primeiro de muitos, que também eu lá quero ir na qualidade de antiga aluna.
2º: mas que raio... Quando eu, e como eu, muitos, éramos alunos, ninguém se preocupou em encerar-nos o chão e, pior, delegaram essa tarefa às nossas calças (não me estou a queixar, antes pelo contrário, sendo eu até impulsionadora da ideia de o Skip patrocinar a praxe, subordinando-a ao tema "É bom sujar-se"). Mas que diabo, a minha mãe paga propinas, devia dar para contratarem senhoras da limpeza com as suas zambonis de cera! À falta disso, que pelo menos não nos habituassem a uma coisa e depois nos prendassem com outra. Porque incauta como eu ia, desajeitada como sou, entro eu hoje de rompante, na minha pressa inacta de quem não vai a lado nenhum, e toda eu tremelico num sismo de variadíssimos pontos na escala "Segura-te ou dás com o rabo no chão", de epicentro na ponta da sapatilha que perdeu demasiado depressa contacto com o pavimento. Quais termas, quais furna, quais vulcões! A cera é que é danada no que toca a abanões! (oh bolas, que isto rimou! Tem agora todo o jeito a aparato de grito revolucionário!). Além do mais, todo aquele átrio brilha metendo inveja ao Sol destes dias, tanto que eu até, e indo de calças, tive receio de que se visse mais do que a conta!
3º: de mais a mais fica explicado porque este "Encontro de Antigos Alunos" não se limita a sê-lo, e é também um "barra Festa". Imaginem agora as cotas que se queriam boas na altura delas, agora tudo fazem para continuar, pelo menos, a parecê-lo, todas elas brilhos e finesse, com o belo do sapato de toilette (ler tói léte), a passarem por onde eu hoje passei. Vai ser a dita Festa vê-las na dança do equilíbrio, principalmente depois do Porto de Honra e da "revisita" ao Piolho. Quem não vai avisado estranha, eu que o diga, e para verem que eu falo verdade no que toca a ocultação de factos, aqui têm o "site oficial". Fala de chão recentemente encerado? Ah pois não! Vai ser bonito vai...
Só espero que no fim venham a público as fotos! :D
P.S.: Porky Manuel e Ribossoma José, vocês vão à festinha? ihihihih :P
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Transparências turvas. Serão "as águas dos Leões"?
-Não estejas triste...
-Não estou.
-Estás...
-Não estou nada!
-Diz que estás...
-'Tá bem, estou.
-...que é para eu dizer que não vale a pena, que está um dia lindo e não vale a pena! :)
- :) OK, obrigada...
-Desculpa...
-Ora essa! :)
- :)
-Não estou.
-Estás...
-Não estou nada!
-Diz que estás...
-'Tá bem, estou.
-...que é para eu dizer que não vale a pena, que está um dia lindo e não vale a pena! :)
- :) OK, obrigada...
-Desculpa...
-Ora essa! :)
- :)
E assim, e para não discrepar, que de estranhar seria se tudo fosse mundanamente corriqueiro, nesta como em todas as semanas acontece qualquer coisa de alternativo e digno de reparo nesse mundo à parte que são os Leões...
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)