quinta-feira, 18 de junho de 2009

O mar de V.N. de Famalicão

Estou em perfeitas condições de admitir sem margem para erro, que V.N. de Famalicão tem mar. Passo a explicar: saio eu de casa (quem sabe onde é, sabe; quem não sabe, temos pena...) e está Sol. Não muito, OK, é certo, que madrugar custa a todos, mas ainda assim, Sol quente em pronúncio de um dia bom e solarengo. Prossigo na minha caminhada, escoltada pelo Sol e um certo calor que proviria certamente da minha excessiva pressa, e eis que quando começo a topar ao longe a zona da estação, denoto uma certa cinzentez no ar. Cada vez mais perto, cada vez mais nevoeiro, cada vez mais frio (menos calor, para ser mais exacta, talvez). Sabeis vós que nevoeiro é típico de espaços à "beira-água" (não quis descriminar nem o rio nem o mar...). Outra coisa bem típica, pelo menos no antigamente, era o cheiro a esgoto que em dias de vento desfavorável nos prendava. Pois bem, a dois passos da estação, o nevoeiro corria em linhas bem definidas, e o dito cheiro era mais que bem patente. Mais provas não preciso, V.N. de Famalicão TEM mar, e é na zona da estação. O cheiro a esgoto já não se usa, eu sei, mas também somos novos nisto de ter mar, merecemos um desconto...

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