Há 100 anos a metermo-nos em 31's.
A apaziguar encefalias, dores do reumático e problemas de azia desde mil-nove-e-quarenta-e-três
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Momento de Poesia
Dedicado à geekiness que o Topo me quer incutir ;)
Um Quociente apaixonou-se
Doidamente por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele,
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."
E ao falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a
Relatividade.
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade.
Um Quociente apaixonou-se
Doidamente por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele,
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."
E ao falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a
Relatividade.
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade.
-Autor desconhecido-
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Apoiem as bactérias!
É a única cultura que muita gente tem...
(sinto-me tão nerd quando me rio destas piadas...)
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Graças a Deus pelos espelhos de elevador
Não devo ser eu a única a quem já aconteceu sair de casa e esquecer do guarda-chuva, dos óculos, da caneta, das chaves.
Não serei certamente também a única, embora não me parece que aconteça a rodos, a ter quase saído de casa (cheguei a calcar o tapete de entrada, e nessa altura, a graça que dei foi pela aspereza dele de baixo dos chinelos que tinha calçados em vez dos sapatos) a, lá está, quase sair de casa de chinelos. Ou, num campo mais indecoroso da vergonha, com os collants (já) rasgados. 5 minutos depois de os ter calçado.
Ainda menos provável, é haver mais alguém que tenha quase a certeza de que chegou a casa com as duas sapatilhas, o certo é ter perdido uma pelo caminho, o mesmo se passando com os collants, ou com outras peças de roupa que volta e meia lá aparecem pela carteira, à posteriori.
Se é uma vergonha? É. Se é possível não ser assim? Estou certa de que sim, e de que há, aliás, um cantinho especial no Céu para quem consegue não o ser. Se isto é do pior que me acontece? Não, isso não. É mau que chegue, mas eu consigo sempre ir mais além no que toca a ignomínias por que me faço passar.
Eu sou o Cristiano Ronaldo dos embaraços (sem castelhano à mistura, apesar de poder sair daqui uma piada muito boa); o expoente máximo das vergonhas; o aparelhómetro que sobe as fasquias sempre e sempre e sempre mais alto e mais alto e mais alto.
Saio eu de casa, feliz e contente, como chega a acontecer algumas vezes, de casaco, carteira e cachecol, comprido e para ajudar à festa, e que apetrecho levo mais? Shan shan shan shaaaaannnn! Um soutien preso às calças (Friso, um (e não "o")). Da mesma cor que o casaco e o cachecol. Porquê? Para não me aperceber de que ele lá está.
Agora, como é que foi possível, como é que consegui tamanha façanha? Eh pá, não sei. O certo é que não paro de arranjar coisas que me façam rir (de mim, é pena, mas já não é mau), quando a vida começa a acinzentar...
Não serei certamente também a única, embora não me parece que aconteça a rodos, a ter quase saído de casa (cheguei a calcar o tapete de entrada, e nessa altura, a graça que dei foi pela aspereza dele de baixo dos chinelos que tinha calçados em vez dos sapatos) a, lá está, quase sair de casa de chinelos. Ou, num campo mais indecoroso da vergonha, com os collants (já) rasgados. 5 minutos depois de os ter calçado.
Ainda menos provável, é haver mais alguém que tenha quase a certeza de que chegou a casa com as duas sapatilhas, o certo é ter perdido uma pelo caminho, o mesmo se passando com os collants, ou com outras peças de roupa que volta e meia lá aparecem pela carteira, à posteriori.
Se é uma vergonha? É. Se é possível não ser assim? Estou certa de que sim, e de que há, aliás, um cantinho especial no Céu para quem consegue não o ser. Se isto é do pior que me acontece? Não, isso não. É mau que chegue, mas eu consigo sempre ir mais além no que toca a ignomínias por que me faço passar.
Eu sou o Cristiano Ronaldo dos embaraços (sem castelhano à mistura, apesar de poder sair daqui uma piada muito boa); o expoente máximo das vergonhas; o aparelhómetro que sobe as fasquias sempre e sempre e sempre mais alto e mais alto e mais alto.
Saio eu de casa, feliz e contente, como chega a acontecer algumas vezes, de casaco, carteira e cachecol, comprido e para ajudar à festa, e que apetrecho levo mais? Shan shan shan shaaaaannnn! Um soutien preso às calças (Friso, um (e não "o")). Da mesma cor que o casaco e o cachecol. Porquê? Para não me aperceber de que ele lá está.
Agora, como é que foi possível, como é que consegui tamanha façanha? Eh pá, não sei. O certo é que não paro de arranjar coisas que me façam rir (de mim, é pena, mas já não é mau), quando a vida começa a acinzentar...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
He-man
Há uma questão que ninguém da Assembleia da República teve a decência de colocar e que deveria ter sido mais do que suficiente para suspender a lei que permite os casamentos homossexuais.
Se não para isso, que pelo menos sirva para travar uma possível lei que permita a adopção!
Em casa de casais homossexuais, não pode haver ímanes nos frigoríficos! Lá, a permissa "os opostos atraem-se" é falsa!!!
Se não para isso, que pelo menos sirva para travar uma possível lei que permita a adopção!
Em casa de casais homossexuais, não pode haver ímanes nos frigoríficos! Lá, a permissa "os opostos atraem-se" é falsa!!!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Fui caça!
E desta vez, sem fuga possível. Lançaram-me um ataque surpresa, rápido e eficaz como é bem apanágio dos ataques surpresa, e quando dei conta do que me estava a acontecer, já era tarde para esboçar uma tentativa de fuga, sequer.
Não é que estando eu muito sossegada na minha (porque quando estou na minha, estou sossegada. Às vezes na dos outros é que é mais crítico...), começo a ouvir um som do género camião-de-carga-pesada-mas-com-pouca-carga-,-todo-ele-abanando seguido dum turbina-dum-avião-a-cair. Apresso-me para a janela e já só vejo as galinhas do Centro das Novas Oportunidades em frente todas histéricas (não, não, "ainda mais histéricas", isso sim!), com os pulmões todos apertados nos casacos curtos e 3 números abaixo, que deixam transparecer pneus (sobresselentes e não só...).
Penso "se caiu, aqui não fez mossa", e volto a embrenhar-me na minha papelada.
De repente, "vuuuuu" outra vez, cada vez mais forte, corro para a janela, e qual não é o meu espanto quando, e qual puto que acabou de ver o trenó, as renas e o Pai-Natal a esvoaçar os céus, vejo um caça (percebem agora o título? Que analogia pertinente, hein?) em voo pouco menos (mais?) que rasante ao prédio em frente! Bem, a galinhagem toda ao pinchos, pulos, gritos, que se voar fosse preciso assim o teriam feito, não fosse a ameaça vir do ar; os pedestres, protegidos pelos seus guarda-chuvas, quedaram-se onde estavam, com receio que o movimento os denunciasse; os donos das lojas esconderam os papéis falcatruados no esconderijo secreto -não fosse estar na calha uma qualquer revolução, e convém começar épocas da História com o cadastro, já que com a consciência chega a ser mais difícil, limpo-, e à rua foram espreitar, como se nada fosse.
E eu, da minha janela lá os sosseguei: "Calma minha gente, não se preocupem, isto foi só o Sócrates que se chateou comigo e com as coisas que eu digo, e vai aniquilar a cidade para abater esta ameaça palpitante". Drama Queen dum raio, que não aceita nada e reage logo toda áspera!
A minha sorte é que tenho connects na Força Aérea, e tudo acaba bem quando se puxam os cordelinhos certos, e sobrevivi a esta para contar a estória. Mas já instalei baterias anti-aéreas na varanda, não vá o Sócrates tecê-las...
Não é que estando eu muito sossegada na minha (porque quando estou na minha, estou sossegada. Às vezes na dos outros é que é mais crítico...), começo a ouvir um som do género camião-de-carga-pesada-mas-com-pouca-carga-,-todo-ele-abanando seguido dum turbina-dum-avião-a-cair. Apresso-me para a janela e já só vejo as galinhas do Centro das Novas Oportunidades em frente todas histéricas (não, não, "ainda mais histéricas", isso sim!), com os pulmões todos apertados nos casacos curtos e 3 números abaixo, que deixam transparecer pneus (sobresselentes e não só...).
Penso "se caiu, aqui não fez mossa", e volto a embrenhar-me na minha papelada.
De repente, "vuuuuu" outra vez, cada vez mais forte, corro para a janela, e qual não é o meu espanto quando, e qual puto que acabou de ver o trenó, as renas e o Pai-Natal a esvoaçar os céus, vejo um caça (percebem agora o título? Que analogia pertinente, hein?) em voo pouco menos (mais?) que rasante ao prédio em frente! Bem, a galinhagem toda ao pinchos, pulos, gritos, que se voar fosse preciso assim o teriam feito, não fosse a ameaça vir do ar; os pedestres, protegidos pelos seus guarda-chuvas, quedaram-se onde estavam, com receio que o movimento os denunciasse; os donos das lojas esconderam os papéis falcatruados no esconderijo secreto -não fosse estar na calha uma qualquer revolução, e convém começar épocas da História com o cadastro, já que com a consciência chega a ser mais difícil, limpo-, e à rua foram espreitar, como se nada fosse.
E eu, da minha janela lá os sosseguei: "Calma minha gente, não se preocupem, isto foi só o Sócrates que se chateou comigo e com as coisas que eu digo, e vai aniquilar a cidade para abater esta ameaça palpitante". Drama Queen dum raio, que não aceita nada e reage logo toda áspera!
A minha sorte é que tenho connects na Força Aérea, e tudo acaba bem quando se puxam os cordelinhos certos, e sobrevivi a esta para contar a estória. Mas já instalei baterias anti-aéreas na varanda, não vá o Sócrates tecê-las...
(P.S.: diz que são simulacros da Força Aérea. Diz que aos pilotos são-lhes dadas coordenadas e eles têm que "atacar" essa zona. Eu só não acredito em coincidências, é só isso. Pero que las hay, hay...)
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Eles estão de volta!!!
Quem?! Ora, os Super Bock Super Blog Awards...
Desta vez já subornavam alguém para isto ganhar qualquer coisinha, não?
Desta vez já subornavam alguém para isto ganhar qualquer coisinha, não?
(Parece que os senhores da Super Bock andam a visitar os blogs inscritos no concurso. Como tal, quero só deixar assente que negarei taxativamente que alguma vez disse aquilo que está escrito no parágrafo anterior... Somos muito honestos aqui!)
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Porque um vídeo não chegava...
... aqui ficam dois videoclips que conseguem ultrapassar o inatingível nível de Nel Monteiro! Em primeiro lugar (e esta ordem é apenas alfabética), apresento o Duo Sãolindas!
E depois destes 2 minutos e 53 segundos de "Poesia" rica, segue-se o jovem que em 1997 lançou o hit "Ela é Made in Portugal": Telmo Miranda! Ele canta, ele dança... Que artista de variedades!
E depois destes 2 minutos e 53 segundos de "Poesia" rica, segue-se o jovem que em 1997 lançou o hit "Ela é Made in Portugal": Telmo Miranda! Ele canta, ele dança... Que artista de variedades!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
A pouca praticidade da Teoria do Caos
Há um sítio muito sui generis cá em V. N. Famalicão. Entre outros quantos sítios sui generis, é um facto... Mas este é particularmente caricato. Tem: uma saída / entrada dum parque de estacionamento; na mesma embocadura, uma saída / entrada de ambulâncias e carros de bombeiros, em marcha de urgência ou não (mas na "marcha de urgência" é que reside a questão...); uma passadeira a cortar transversalmente a faixa de rodagem que, qual cereja no topo do bolo, é de paralelo. Há já muitos anos... É de paralelo há já muitos anos.
Ora ia aqui esta vossa-com-amor e eis que: um carro quer entrar, uma ambulância em marcha de urgência quer sair, com todo o seu espalhafato, de tinoni's e luzinhas a rabear, eu quero -e vou mesmo- a atravessar a rua, está a chover para mal dos meus pecados, do meu fraco poder de reacção e da minha dislexia de movimentos coordenantemente lestos, a rua é de paralelos há vários anos, para mal das minhas pressas, tropeço num paralelo, luto contra a gravidade -a da Terra e a da situação-, lá me seguro, prossigo o meu caminho, e julgo, julgo, que, após isto, o Mundo seguiu o seu rumo sem atrasos de maior.
No entanto, estou susceptível a mudar de opinião se alguém afirmar o contrário.
Ora ia aqui esta vossa-com-amor e eis que: um carro quer entrar, uma ambulância em marcha de urgência quer sair, com todo o seu espalhafato, de tinoni's e luzinhas a rabear, eu quero -e vou mesmo- a atravessar a rua, está a chover para mal dos meus pecados, do meu fraco poder de reacção e da minha dislexia de movimentos coordenantemente lestos, a rua é de paralelos há vários anos, para mal das minhas pressas, tropeço num paralelo, luto contra a gravidade -a da Terra e a da situação-, lá me seguro, prossigo o meu caminho, e julgo, julgo, que, após isto, o Mundo seguiu o seu rumo sem atrasos de maior.
No entanto, estou susceptível a mudar de opinião se alguém afirmar o contrário.
domingo, 3 de janeiro de 2010
FCUP
Há um perigo muito grande em fazer trabalhos para a FCUP e querer ser primoroso, não só na execução científica do mesmo, como também (e aqui é que está o perigo) na apresentação.
Quando se procura "FCUP" nas imagens do Google com o intuito de estampar na capa do trabalho o ícone de tão nobre faculdade, eis o que nos surge...
Quando se procura "FCUP" nas imagens do Google com o intuito de estampar na capa do trabalho o ícone de tão nobre faculdade, eis o que nos surge...
E é que isto é cor-de-rosa! Jamais poria cor-de-rosa num trabalho meu...
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