segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A pouca praticidade da Teoria do Caos

Há um sítio muito sui generis cá em V. N. Famalicão. Entre outros quantos sítios sui generis, é um facto... Mas este é particularmente caricato. Tem: uma saída / entrada dum parque de estacionamento; na mesma embocadura, uma saída / entrada de ambulâncias e carros de bombeiros, em marcha de urgência ou não (mas na "marcha de urgência" é que reside a questão...); uma passadeira a cortar transversalmente a faixa de rodagem que, qual cereja no topo do bolo, é de paralelo. Há já muitos anos... É de paralelo há já muitos anos.

Ora ia aqui esta vossa-com-amor e eis que: um carro quer entrar, uma ambulância em marcha de urgência quer sair, com todo o seu espalhafato, de tinoni's e luzinhas a rabear, eu quero -e vou mesmo- a atravessar a rua, está a chover para mal dos meus pecados, do meu fraco poder de reacção e da minha dislexia de movimentos coordenantemente lestos, a rua é de paralelos há vários anos, para mal das minhas pressas, tropeço num paralelo, luto contra a gravidade -a da Terra e a da situação-, lá me seguro, prossigo o meu caminho, e julgo, julgo, que, após isto, o Mundo seguiu o seu rumo sem atrasos de maior.
No entanto, estou susceptível a mudar de opinião se alguém afirmar o contrário.

1 comentário:

Sr. Pedro disse...

Já dizia Murphy, quando há hipotese de algo correr mal, então vai mesmo correr mal!! ;)