sexta-feira, 22 de abril de 2011

Às vezes, minto. Não é bonito...

-Que vinho abro?, pergunta já de saca-rolhas em punho, perante um rol de garrafas espraiado perante nós.

-Abre o Quinta da Bacalhôa, diz aqui a desentendida em vinhos, mas que se torna cloroformicamente fácil à vista de um branco fresquinho.

-Quinta da Bacalhôa? Mas esse é branco maduro. Gostas de brancos maduros?

-Eu gosto de brancos maduros, menti, insidiosa e maliciosamente. É verdade que branco por branco, que seja maduro, que não sou mãezinha de ninguém e já não tenho paciência para andar a educá-los, mas na verdade, sou muito dada a caleidoscópios de sabores, que se me aparece à frente um mais geneticamente moreninho, a ver se primeiro lhe tento tirar a pinta da maturidade! O tanas é que tento! Espezinho logo ali os ideais e para a frente é que é caminho!

Depois de um silêncio que diz sem dizer "sei muito bem por onde estás a querer entrar, era poder e tu vias onde isto ia parar!", o resultado foi provar um CR 9 contrariada (sim, contrariada, que o que por aí se diz já há muito que deixou de ser verdade), o qual desaconselho (sabe a coisa gasta, já muito coçada até), e eu acabar a noite a dizer ainda mais disparates...

2 comentários:

Pusinko disse...

Bem.. o álcool é um excelente caminho para disparatar.
Amanhã à noite sou capaz de ir por esse trilho também :D

who's yo' mama?! disse...

É um trilho que eu aconselho e recomendo, mas assim como assim, nunca dou bons exemplos :P

Já disparatar, acontece-me a rodos sendo que só preciso de oxigénio. Com álcool, passo a fasquia vezes sem conta...