É lugar comum, talvez até com a sua quota parte de fundamento, afirmar-se que a Ciência é séria, quadrada por vezes, parca em sentido de humor. Faz-se nos seus laboratórios, nos seus claustros fechada, esconde-se em tubos de ensaio, apetrechos de nomes impronunciáveis, por trás de lentes graduadas de saber e de demasiado tempo dado às letras. Quando sai, suja-se de terra e lama sem constrangimentos, escava paciente e minuciosamente a História, perde-se em minudências e arrisca-se em enormidades. Vai do mais pequeno microrganismo ao espectro da luz, dos quarks aos riftes continentais, do Passado ao Futuro, com a certeza de que, por onde quer que ande, aonde quer que vá, lhe reconhecem sempre o peso e a Verdade que tem.
Nos ditosos Leões, nas paredes dos quais, outrora, não há muito, latejou o saber Científico, sobeja ainda o Museu de História Natural. Uma das suas alas é a Sala de Antropologia Mendes Corrêa, onde desfilam crânios e instrumentos, partes das vidas passadas que evoluíram (?)* para as de agora. Dos primeiros, há réplicas de Australopitecíneos, Homo Habilis e H.Erectus, de fósseis que de tão importantes para a Paleontologia e Antropologia têm até nomes. Há mesmo fósseis (réplicas de) de Neandertais, embora muitos permaneçam ainda hoje entre nós, com a carne presa aos ossos e misturando-se nas multidões, cujo contributo para a Ciência é nulo ou pior que isso. Há os Primatas Actuais, englobados nos quais nos encontramos, com um fóssil de Gorila, um de Chimpanzé e, maravilha das maravilhas, laivo súbito de genialidade pagodeira, pedaço de brilhantismo muito mais do que académico, prova de que até o mais sábio se consegue divertir, uma placa a dizer "Homem Actual" e... um espelho.
Pelo que vi, evoluímos que foi uma beleza!
*Serve o presente apenas para ressalvar que não duvido um pouquinho que seja (de uma das) Teorias da Evolução, só ainda não sei, tão-pouco consigo afirmar, que essa mesma evolução tenha sido para melhor como, quase sempre, está subentendido...
Nos ditosos Leões, nas paredes dos quais, outrora, não há muito, latejou o saber Científico, sobeja ainda o Museu de História Natural. Uma das suas alas é a Sala de Antropologia Mendes Corrêa, onde desfilam crânios e instrumentos, partes das vidas passadas que evoluíram (?)* para as de agora. Dos primeiros, há réplicas de Australopitecíneos, Homo Habilis e H.Erectus, de fósseis que de tão importantes para a Paleontologia e Antropologia têm até nomes. Há mesmo fósseis (réplicas de) de Neandertais, embora muitos permaneçam ainda hoje entre nós, com a carne presa aos ossos e misturando-se nas multidões, cujo contributo para a Ciência é nulo ou pior que isso. Há os Primatas Actuais, englobados nos quais nos encontramos, com um fóssil de Gorila, um de Chimpanzé e, maravilha das maravilhas, laivo súbito de genialidade pagodeira, pedaço de brilhantismo muito mais do que académico, prova de que até o mais sábio se consegue divertir, uma placa a dizer "Homem Actual" e... um espelho.
Pelo que vi, evoluímos que foi uma beleza!
*Serve o presente apenas para ressalvar que não duvido um pouquinho que seja (de uma das) Teorias da Evolução, só ainda não sei, tão-pouco consigo afirmar, que essa mesma evolução tenha sido para melhor como, quase sempre, está subentendido...
4 comentários:
ahaha ambém já vi o homem actual, neste caso a mulher e gosto de pensar. mas que bem que vai a espécie eheh :D
Não é? ;)
Genial!
Estou a 100% contigo Pusinko. Achei uma ideia digna de Nobel :)
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