quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O verdadeiro sentido das coisas

Corria o ano de mil-e-qualquer-coisa -se bem me lembro- quando alguém inventou as passagens para peões para tornar mais seguro o acto de atravessar ruas. Impõem as ditas, portanto, uma rua, um pedestre e carros.
Ora hoje, capto no meu campo de visão um homem que queria ir de um aqui para um ali. Chega-se à passadeira, anda até meio dela e estaca. Pensei "pronto, perdeu o Norte! Já não sabe onde está, quem é, para onde quer ir!" Fica ali uns segundos com ar de perdido, roda sobre si, nunca deixando o seu ar aluado, e decide-se a voltar para o passeio de onde partiu, onde fica uns bons minutos sem que eu desse conta de que ele estava a micar a rua. Eis senão quando vê um carro chegar-se à zona da passadeira! Espera, espera, e quando a viatura está mesmo a chegar à passadeira faz-se ao caminho. O carro trava e ele lá segue segurérrimo de si, pois que usou e bem! uma passadeira.

É bonito, tão bonito quando se vê usarem as coisas para o que elas foram feitas!
É as passadeiras e os hospícios... Lindo!

3 comentários:

Ana FVP disse...

Vê lá se o senhor não sabia o que estava a fazer?! Lol

Pusinko disse...

desorientou-se. e sendo o caso, ainda bem que foi no local certo :)

Estudante disse...

ai Jesus... esta gente é doida x)