sábado, 23 de abril de 2011

A culpa é da posição, essa que mais tarde ou mais cedo acaba por enfastiar


Primeiro-Ministro De missionário: nem ph*de, nem sai de cima.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Às vezes, minto. Não é bonito...

-Que vinho abro?, pergunta já de saca-rolhas em punho, perante um rol de garrafas espraiado perante nós.

-Abre o Quinta da Bacalhôa, diz aqui a desentendida em vinhos, mas que se torna cloroformicamente fácil à vista de um branco fresquinho.

-Quinta da Bacalhôa? Mas esse é branco maduro. Gostas de brancos maduros?

-Eu gosto de brancos maduros, menti, insidiosa e maliciosamente. É verdade que branco por branco, que seja maduro, que não sou mãezinha de ninguém e já não tenho paciência para andar a educá-los, mas na verdade, sou muito dada a caleidoscópios de sabores, que se me aparece à frente um mais geneticamente moreninho, a ver se primeiro lhe tento tirar a pinta da maturidade! O tanas é que tento! Espezinho logo ali os ideais e para a frente é que é caminho!

Depois de um silêncio que diz sem dizer "sei muito bem por onde estás a querer entrar, era poder e tu vias onde isto ia parar!", o resultado foi provar um CR 9 contrariada (sim, contrariada, que o que por aí se diz já há muito que deixou de ser verdade), o qual desaconselho (sabe a coisa gasta, já muito coçada até), e eu acabar a noite a dizer ainda mais disparates...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A subtileza do humor

É lugar comum, talvez até com a sua quota parte de fundamento, afirmar-se que a Ciência é séria, quadrada por vezes, parca em sentido de humor. Faz-se nos seus laboratórios, nos seus claustros fechada, esconde-se em tubos de ensaio, apetrechos de nomes impronunciáveis, por trás de lentes graduadas de saber e de demasiado tempo dado às letras. Quando sai, suja-se de terra e lama sem constrangimentos, escava paciente e minuciosamente a História, perde-se em minudências e arrisca-se em enormidades. Vai do mais pequeno microrganismo ao espectro da luz, dos quarks aos riftes continentais, do Passado ao Futuro, com a certeza de que, por onde quer que ande, aonde quer que vá, lhe reconhecem sempre o peso e a Verdade que tem.

Nos ditosos Leões, nas paredes dos quais, outrora, não há muito, latejou o saber Científico, sobeja ainda o Museu de História Natural. Uma das suas alas é a Sala de Antropologia Mendes Corrêa, onde desfilam crânios e instrumentos, partes das vidas passadas que evoluíram (?)* para as de agora. Dos primeiros, há réplicas de Australopitecíneos, Homo Habilis e H.Erectus, de fósseis que de tão importantes para a Paleontologia e Antropologia têm até nomes. Há mesmo fósseis (réplicas de) de Neandertais, embora muitos permaneçam ainda hoje entre nós, com a carne presa aos ossos e misturando-se nas multidões, cujo contributo para a Ciência é nulo ou pior que isso. Há os Primatas Actuais, englobados nos quais nos encontramos, com um fóssil de Gorila, um de Chimpanzé e, maravilha das maravilhas, laivo súbito de genialidade pagodeira, pedaço de brilhantismo muito mais do que académico, prova de que até o mais sábio se consegue divertir, uma placa a dizer "Homem Actual" e... um espelho.

Pelo que vi, evoluímos que foi uma beleza!

*Serve o presente apenas para ressalvar que não duvido um pouquinho que seja (de uma das) Teorias da Evolução, só ainda não sei, tão-pouco consigo afirmar, que essa mesma evolução tenha sido para melhor como, quase sempre, está subentendido...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quem passou ao lado duma grande carreira, quem foi?


Fui eu, sim senhor, mas foi da que ia para o Porto, que dizia que ia haver greve da CP, mas acabou por não haver, e assim como assim, faltei à aula, mas posso ir mais tarde e de comboio. Enfim, antes tivesse ido para a relva "jogar à bola".

terça-feira, 12 de abril de 2011

É este peso no peito que nos mata aos pouquinhos

"Trancar o dedo na porta dói. Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na esquina da mesa, dói morder a língua, dói pedra no rim.
Mas o que mais dói é a SAUDADE.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a Faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela usa ainda aquela saia.
Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada; se ele tem assistido as aulas de Inglês; se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ele continua detestando o McDonald's; se ele continua amando; se ela continua a chorar nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que tudo preencheu.
Saudade é não querer saber se ela está com outro e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler..."

-Miguel Falabella-

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Última Fornada

Será um pandemónio, o pão que o Diabo amassou?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mandem-me prender se quiserem

Não gosto do Windows 7.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ontem

Vi um quarentão a quem pesava, certamente, mais a barriga que a idade, com uma camisola do FCP que devia servir muito bem num corpo atlético... com o carro parado no meio da rua sem pegar, a pedir a transeuntes que o auxiliassem na técnica do "empurra".

Ah! Alegrou-me o dia.

É bem-feita! É o karma, amor, é o karma. Elas pagam-se sempre...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hoje

Senti a carne dos meus pulsos abrir-se, o sangue pulsante a jorrar em quentes convulsões, o corpo a conduzir-se ao suicídio sem pedir assistência à vontade nem à consciência, enquanto assarapantada com o rumo que me via tomar, o ouvia implorar exigentemente: "Dá-me uma morte rápida, se me queres matar! Esta está a custar horrores."

Awf! Há pessoas que deviam ser proibidas de dar aulas...