A apaziguar encefalias, dores do reumático e problemas de azia desde mil-nove-e-quarenta-e-três
segunda-feira, 21 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Juntar o absurdo ao abominável
Ouvi hoje nas notícias que o homem que baleou quatro mulheres em São João da Pesqueira estava em prisão domiciliária...
...acusado de violência doméstica.
Porque faz sentido! Tanto quanto pôr pedófilos a trabalhar em jardins de infância, ou condenados por condução sob o efeito de estupefacientes em rotas de transportes internacionais!
Ai, bom senso, bom senso... Onde andas tu quando mais és preciso?
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Evangelho Segundo a Cultura Pop dos Anos 70
Por estas alturas de aproximação da Páscoa há, pelas ruas da cidade, altifalantes que, cria eu, esperavam pelas procissões de Quinta e Sexta-feiras Santas para "alti-falarem" música sacra.
Na época Natalícia, os mesmos altifalantes apregoam as lojas da terra e extravasam a alegria do Natal ao som de sininhos e músicas subordinadas ao tema. Ora, sendo a Páscoa uma época muito menos comercial, não tem associado o consumismo desenfreado por nada mais do que chocolates e amêndoas, e como os mesmos já se publicitam a si sem necessidade de estudos de marketing complicados, e músicas de Páscoa não serem compostas desde Beethoven, estranhei suavemente quando, percorrendo alheadamente uma das ruas, denotei notas musicais a saírem dos ditos cujos.
Mas mais admirada fiquei -estupefacta, mesmo!- quando descortinei que a música que estava a dar era, nada mais nada menos do que "Killing Me Softly".
Está bem empregue? Está. É de génio? É. É uma boa escolha? Hum... Fiquemo-nos pelo "discutível"...
sexta-feira, 11 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
Administração de Choque (depois de assegurado que todos estão afastados da vítima)
Ando há uns poucos duns dias a pensar reactivar o blog. Por nada em particular, muito menos em geral. Só mesmo porque sim, devido a razões, com base numa ideia, que por obra de algum demónio com mais tempo livre e falta de imaginção para acções mais demoníacas, se plantou na ideia e por lá ficou a matutar.
Há, no entanto, a necessidade de acontecimentos absurdos para que isto faça sentido.
E num destes dias passados em deâmbulações pró-contristas da questão, vou eu a descer um degrau, um único degrau, que nem sequer é muito alto, um degrau que desço todos os dias, um degrau que desemboca numa das zonas mais movimentadas e caóticas duma cidade movimentada e caótica por si só, e torço o pé duma maneira que aquilo só visto, quase que parto o mindinho e o dedo a seguir, trilho a pele no osso, não fosse estar de botas e tinha esfacelado o tornozelo, que só se limitou a ficar verde e roxo no dia seguinte, assusto taquicardicamente uma senhora que solta um "Ai, meu Deus!" para o ar, respondo-lhe com um "Não se magoe", planto a confusão naquela pobre cabeça, e sigo confiante e a pensar "Temos veredicto!".
Coincidência? Não... Não...
Os próprios dos astros estão neste momento alinhados como vez única a cada 5327,7 anos.
Tudo faz sentido. Creio bem que sim!
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