Por estas alturas de aproximação da Páscoa há, pelas ruas da cidade, altifalantes que, cria eu, esperavam pelas procissões de Quinta e Sexta-feiras Santas para "alti-falarem" música sacra.
Na época Natalícia, os mesmos altifalantes apregoam as lojas da terra e extravasam a alegria do Natal ao som de sininhos e músicas subordinadas ao tema. Ora, sendo a Páscoa uma época muito menos comercial, não tem associado o consumismo desenfreado por nada mais do que chocolates e amêndoas, e como os mesmos já se publicitam a si sem necessidade de estudos de marketing complicados, e músicas de Páscoa não serem compostas desde Beethoven, estranhei suavemente quando, percorrendo alheadamente uma das ruas, denotei notas musicais a saírem dos ditos cujos.
Mas mais admirada fiquei -estupefacta, mesmo!- quando descortinei que a música que estava a dar era, nada mais nada menos do que "Killing Me Softly".
Está bem empregue? Está. É de génio? É. É uma boa escolha? Hum... Fiquemo-nos pelo "discutível"...
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