sábado, 5 de abril de 2014

Administração de Choque (depois de assegurado que todos estão afastados da vítima)

Ando há uns poucos duns dias a pensar reactivar o blog. Por nada em particular, muito menos em geral. Só mesmo porque sim, devido a razões, com base numa ideia, que por obra de algum demónio com mais tempo livre e falta de imaginção para acções mais demoníacas, se plantou na ideia e por lá ficou a matutar.
Há, no entanto, a necessidade de acontecimentos absurdos para que isto faça sentido.
E num destes dias passados em deâmbulações pró-contristas da questão, vou eu a descer um degrau, um único degrau, que nem sequer é muito alto, um degrau que desço todos os dias, um degrau que desemboca numa das zonas mais movimentadas e caóticas duma cidade movimentada e caótica por si só, e torço o pé duma maneira que aquilo só visto, quase que parto o mindinho e o dedo a seguir, trilho a pele no osso, não fosse estar de botas e tinha esfacelado o tornozelo, que só se limitou a ficar verde e roxo no dia seguinte, assusto taquicardicamente uma senhora que solta um "Ai, meu Deus!" para o ar, respondo-lhe com um "Não se magoe", planto a confusão naquela pobre cabeça, e sigo confiante e a pensar "Temos veredicto!".

Coincidência? Não... Não...

Os próprios dos astros estão neste momento alinhados como vez única a cada 5327,7 anos.

Tudo faz sentido. Creio bem que sim!

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