Ora pois, tenho andado ausente deste espaço. Também tenho vida própria, vá-se lá imaginar! Mas há conta dessa mesma ausência (ou dessa vida e consequente ausência, para falar mais correctamente), tenho uma catrefada de ideias a expôr, e vai tudo assim de enfiada que não 'tou p'a ter muito trabalho. Queixem-se depois que isto é grande, e venham-me com teorias de que o tamanho não importa!
Caríssimos! É então com muito prazer que declaro iniciada a contagem decrescente para a Queima! Volvidos que estão seis meses da última (e mais um bocadinho, mas quando me dei conta disto, eram mesmo seis meses...), falta portanto menos tempo para a próxima do que o que já passou desde a dita última. 'Tá entendido? E não me venham com coisas de que só depois do Sarau é que se pensa em Queima! Rotos aqueles que pensam assim!
E agora, uma coisa que me apoquenta bastante: a antecipação parva e sem qualquer nexo do Natal. Pior!, do tempo natalício... É horrível chegar-se ao fim de Outubro e ouvir-se falar do Natal! Eu que até gosto da época natalícia, chego ao princípio de Dezembro já a vomitar Natal por todos os poros!
Não quero saber dos negócios que estão mal, não quero saber do poder de compra de rastos! Eu quero é o Natal quando ele tem que ser! Vão haver sempre filas intermináveis, pessoas irritadas, prendas por comprar, outras quantas por embrulhar, saídas de casa no dia 24 para se comprar a primeira coisa que aparecer porque falta uma prenda... porquê antecipar, se ninguém quer saber? Já estou a imaginar, num futuro próximo, eu chegar a casa da praia, de chinelos e ainda ensopada de água salgada, e ver debaixo do pinheirinho, que há-de estar à beira do balde
mal-cheiroso com algas que um puto se lembrou de levar para casa, a prenda que eu tanto queria para o Natal! E aí, só faltarão 5 meses para a abrir! A felicidade está mesmo a um passo de distância...
Arrepio-me de cada vez que ouço, no rádio ou na televisão "o Natal está a chegar". Não, não está! "Há presentes no ar"? Não, não há!!! A esta hora o Pai-Natal inda 'tá na Lapónia a coçá-los!
Ainda mais anti-natural é estar calor, andarmos de t-shirt pela rua e nos centros comerciais e sermos bombardeados com imagens de neve e afins. E depois o que sucede? (para além do formigueiro nas entranhas...) Coisas como a Leopoldina aparecer num spot publicitario a fazer um desporto parvo qualquer no mar, e a atracar numa ilha tropical! Mas afinal estamos em Portugal ou no Brasil? Afinal o nosso Natal é com frio ou com Sol radiante? Natal e ilhas tropicais, não liga. Qualquer dia trocam o Natal com a Páscoa...
Estas coisas custam-me... Perde-se muito com a febre dos negócios, do dinheiro, do materialismo... Coitados dos putos que vivem agora e que nunca vão conseguir perceber o quão bom é o Natal, porque é único, porque passa depressa, porque tem luzes nas ruas, porque o frio sabe melhor. Coitados deles, que nuncam vão cantar um "let it snow" em dueto com os altifalantes das ruas iluminadas por sorrisos. Não contem comigo para agora andar com um estampado na cara. Cada vez mais é um martírio sair à rua neste tempo, e quando chegar a verdadeia altura, vou andar de tal forma saturada, que nem me vou lembrar que o Natal era bem melhor quando era em Dezembro e não quando um Homem quisesse...
Para finalizar, uma "boa" notícia: a Fergie já vendeu mais discos que a Floribella. Moral da história, ainda que se continue a ouvir música foleira, pelo menos há mais moços na idade do acne que catraias a acharem-se um jardim botânico ambulante, ainda por cima muito detiorado...
Caríssimos! É então com muito prazer que declaro iniciada a contagem decrescente para a Queima! Volvidos que estão seis meses da última (e mais um bocadinho, mas quando me dei conta disto, eram mesmo seis meses...), falta portanto menos tempo para a próxima do que o que já passou desde a dita última. 'Tá entendido? E não me venham com coisas de que só depois do Sarau é que se pensa em Queima! Rotos aqueles que pensam assim!
E agora, uma coisa que me apoquenta bastante: a antecipação parva e sem qualquer nexo do Natal. Pior!, do tempo natalício... É horrível chegar-se ao fim de Outubro e ouvir-se falar do Natal! Eu que até gosto da época natalícia, chego ao princípio de Dezembro já a vomitar Natal por todos os poros!
Não quero saber dos negócios que estão mal, não quero saber do poder de compra de rastos! Eu quero é o Natal quando ele tem que ser! Vão haver sempre filas intermináveis, pessoas irritadas, prendas por comprar, outras quantas por embrulhar, saídas de casa no dia 24 para se comprar a primeira coisa que aparecer porque falta uma prenda... porquê antecipar, se ninguém quer saber? Já estou a imaginar, num futuro próximo, eu chegar a casa da praia, de chinelos e ainda ensopada de água salgada, e ver debaixo do pinheirinho, que há-de estar à beira do balde
mal-cheiroso com algas que um puto se lembrou de levar para casa, a prenda que eu tanto queria para o Natal! E aí, só faltarão 5 meses para a abrir! A felicidade está mesmo a um passo de distância...
Arrepio-me de cada vez que ouço, no rádio ou na televisão "o Natal está a chegar". Não, não está! "Há presentes no ar"? Não, não há!!! A esta hora o Pai-Natal inda 'tá na Lapónia a coçá-los!
Ainda mais anti-natural é estar calor, andarmos de t-shirt pela rua e nos centros comerciais e sermos bombardeados com imagens de neve e afins. E depois o que sucede? (para além do formigueiro nas entranhas...) Coisas como a Leopoldina aparecer num spot publicitario a fazer um desporto parvo qualquer no mar, e a atracar numa ilha tropical! Mas afinal estamos em Portugal ou no Brasil? Afinal o nosso Natal é com frio ou com Sol radiante? Natal e ilhas tropicais, não liga. Qualquer dia trocam o Natal com a Páscoa...
Estas coisas custam-me... Perde-se muito com a febre dos negócios, do dinheiro, do materialismo... Coitados dos putos que vivem agora e que nunca vão conseguir perceber o quão bom é o Natal, porque é único, porque passa depressa, porque tem luzes nas ruas, porque o frio sabe melhor. Coitados deles, que nuncam vão cantar um "let it snow" em dueto com os altifalantes das ruas iluminadas por sorrisos. Não contem comigo para agora andar com um estampado na cara. Cada vez mais é um martírio sair à rua neste tempo, e quando chegar a verdadeia altura, vou andar de tal forma saturada, que nem me vou lembrar que o Natal era bem melhor quando era em Dezembro e não quando um Homem quisesse...
Para finalizar, uma "boa" notícia: a Fergie já vendeu mais discos que a Floribella. Moral da história, ainda que se continue a ouvir música foleira, pelo menos há mais moços na idade do acne que catraias a acharem-se um jardim botânico ambulante, ainda por cima muito detiorado...
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