A culpa é dos tropeções no caminho. Eu sozinha vou conseguindo dominar o pensamento, mandar na vontade, mas a vida, sem apelo nem agravo, sem me perguntar o que eu quero, sem se preocupar comigo, atira-me pedaços de memórias afigurados que se desenvolvem indissoluvelmente, expostos pelos espaços que os meus sentidos percorrem, e eu não consigo mais que sucumbir ao peso deles... São sempre e todos tão banais, que não lhes vejo forma de se esconderem no recanto seguro da memória, no lugar onde a gaveta das recordações só se abre com chave e combinação.
Sou uma tola...
Sou uma tola...
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