E é pois a mais pura das verdades! O povo todo fon fon fon, num bis que deixou toda a gente doida, entre palmas e cantorias, como eu há muito não via. E a "Deolinda" já confessou que tão-pouco esta música estava para fazer parte deste "Canção ao Lado". O que seria da galhofice popular desta gente? Aprisionada no comportamento politicamente correcto, sem ordem para sair e fazer das suas? Um bem-haja então a quem no seu mais profundo devaneio ou insurreição atirou com o fon fon fon para a vida do povo!
Todo este "Canção ao Lado" desdobra-se num(em) concerto(s) memorável(eis), sem falar nas vezes em que gira no leitor "lá de casa". E só vos tenho a dizer que pelas três novas amostras que foram apresentadas (duas delas já as conhecia desde Setembro *ihihih*), o próximo CD vai ser igualmente brutal! Que o digam os notários!
E esta Deolinda não faria senão sentido com os quatro que a são. Ninguém a vive como eles, e é estupendo ver um concerto assim! Estou (continuo) extasiada!
Tenho mais uma coisa a acrescentar: é estranho ver médicos doentes. É estranho ver advogados a precisarem de apoio jurídico. É estranho imaginar professores a terem aulas. E é ainda mais estranho ver um cantor na plateia dum concerto! E quem estava hoje a ver os Deolinda, quem? A Manuela Azevedo!!! É que ainda estranhar mais do que um cantor a ver um concerto, é tudo isto se ter passado em Vila Nova de Famalicão!
Tempo agora para uma pequena dissertação...
Há um fenómeno Deolinda.
Quando em princípios de Setembro os fui ver, das duas uma: ou a Junta de Freguesia da Póvoa e Varzim mandou os velhotes todos para o Diana Bar para ter a certeza de casa cheia, ou os ditos velhotes ao saberem que a Deolinda ia actuar, pensaram que era uma fadista do "f" a "a" sem mais considerações à mistura, e ala ver o que dali sai. Saiu, é verdade, uma coisa muito boa. Mas o que quero salientar é que a faixa etária desse concerto andava bem próxima da idade que a minha mãe terá daqui a uns 7 anos. Hoje, a quantidade de pessoal cota era quase irrisória face à quantidade de gente dos seus vinte e's.
Primeiro ponto: a Deolinda atrai gente de todas as idades mas com principal ênfase para a malta jovem, tendo no entanto tudo para que assim não fosse.
Já no supra-citado primeiro concerto que deles vi, havia velhotas a dizer que já os tinham visto aqui e ali, e que se estavam a preparar para ir acolá e aonde mais houvesse. Hoje passou-se o mesmo. Há gente já com lugar marcado em concertos para Janeiro depois de pelo menos este em Dezembro.
Segundo ponto: a Deolinda anda a seguida por apaixonados, com paixões como há muito não se veêm. Em tempos em que anda tudo numa de descartar sentimentos que muitas vezes nem sequer chegam a sê-lo, em que se usam pessoas e momentos já a pensar em quem virá a seguir, sem se ter cuidado sequer ao deitar fora, é bom ver paixões arrebatadoras do género. A Deolinda tem pois que estar toda babada em ter tantos enamorados a correr atrás dela para onde quer que ela vá. Quem dera a muitas...
Mas enfim, assim como assim, nenhuma como a Deolinda.
E eu, que lá voltei a entrar na casa certa, a casa onde a Deolinda estava :)
Todo este "Canção ao Lado" desdobra-se num(em) concerto(s) memorável(eis), sem falar nas vezes em que gira no leitor "lá de casa". E só vos tenho a dizer que pelas três novas amostras que foram apresentadas (duas delas já as conhecia desde Setembro *ihihih*), o próximo CD vai ser igualmente brutal! Que o digam os notários!
E esta Deolinda não faria senão sentido com os quatro que a são. Ninguém a vive como eles, e é estupendo ver um concerto assim! Estou (continuo) extasiada!
Tenho mais uma coisa a acrescentar: é estranho ver médicos doentes. É estranho ver advogados a precisarem de apoio jurídico. É estranho imaginar professores a terem aulas. E é ainda mais estranho ver um cantor na plateia dum concerto! E quem estava hoje a ver os Deolinda, quem? A Manuela Azevedo!!! É que ainda estranhar mais do que um cantor a ver um concerto, é tudo isto se ter passado em Vila Nova de Famalicão!
Tempo agora para uma pequena dissertação...
Há um fenómeno Deolinda.
Quando em princípios de Setembro os fui ver, das duas uma: ou a Junta de Freguesia da Póvoa e Varzim mandou os velhotes todos para o Diana Bar para ter a certeza de casa cheia, ou os ditos velhotes ao saberem que a Deolinda ia actuar, pensaram que era uma fadista do "f" a "a" sem mais considerações à mistura, e ala ver o que dali sai. Saiu, é verdade, uma coisa muito boa. Mas o que quero salientar é que a faixa etária desse concerto andava bem próxima da idade que a minha mãe terá daqui a uns 7 anos. Hoje, a quantidade de pessoal cota era quase irrisória face à quantidade de gente dos seus vinte e's.
Primeiro ponto: a Deolinda atrai gente de todas as idades mas com principal ênfase para a malta jovem, tendo no entanto tudo para que assim não fosse.
Já no supra-citado primeiro concerto que deles vi, havia velhotas a dizer que já os tinham visto aqui e ali, e que se estavam a preparar para ir acolá e aonde mais houvesse. Hoje passou-se o mesmo. Há gente já com lugar marcado em concertos para Janeiro depois de pelo menos este em Dezembro.
Segundo ponto: a Deolinda anda a seguida por apaixonados, com paixões como há muito não se veêm. Em tempos em que anda tudo numa de descartar sentimentos que muitas vezes nem sequer chegam a sê-lo, em que se usam pessoas e momentos já a pensar em quem virá a seguir, sem se ter cuidado sequer ao deitar fora, é bom ver paixões arrebatadoras do género. A Deolinda tem pois que estar toda babada em ter tantos enamorados a correr atrás dela para onde quer que ela vá. Quem dera a muitas...
Mas enfim, assim como assim, nenhuma como a Deolinda.
E eu, que lá voltei a entrar na casa certa, a casa onde a Deolinda estava :)
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