terça-feira, 28 de setembro de 2010

Na FCUP é possível! III

Aula de Histofisiologia (até parece que não tenho mais cadeira nenhuma...). Um jovem coloca uma questiúncula. "Ah!, boa pergunta!", diz o Professor. E continua "mas eu não lhe sei responder... Sabem, é que a minha área é alimentação de peixes. A Histologia é uma curiosidade."

OH JESUS!

domingo, 26 de setembro de 2010

Pinga Doce

Vinho doce...

...beba já!


[peço desculpa...]

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tiro Certeiro



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

No comboio:

Vendo um assento vazio, pergunta uma senhora:
-Está ocupada esta cadeira?


Está sim, mas é pelo meu amigo imaginário e ele gosta de dar colinho às senhoras. Pode estar à-vontade!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Momentos de um dia

.Momento "Tim Burton" ou "Isto acabou mesmo de acontecer?!"
Passadeira. Vermelhusco para os peões acabadinho de acender.
Raquel estaca na berma do passeio, os carros ainda parados.
Verde para os carros.
Como se não bastasse o primeiro carro ser azul claro metalizado, o homem que lá ia dentro tinha que ter uma gravata lilás psicadélico, e como se estas duas coisas por si não mexessem comigo, o desgraçado ainda me pisca o olho quando vai a passar por mim...


.Momento enternecedor
Duas mamãs-pavão a passearem cada uma com o seu filhotinho-pavão ao lado.


.Momento "cafeína p'á veia" ou "Raquel, és bem capaz de ser a pior e a melhor pessoa para se ter ao lado numa aula"
Cadeira: Histofisiologia Animal

O Professor era homem para estar a tentar bater o recorde de maior número de palavras ditas a) de um só fôlego ou b) em x minutos; ou para estar com muita vontade de ir à casa-de-banho. De outra forma não se percebe porque é que numa aula de 2 horas e meia de duração, o homem nos conseguiu dar tudo quanto é tecido constituinte do organismo (e não são poucos!), suas características, funções, classificações, aparências, e o que mais se conseguirem lembrar, em menos de uma hora e um quarto e por-nos a andar dali para fora.
Ele falavasemrespirar, ele embolava sílabas às palavr, ele dizia coisas como (foneticamente) "porquinge" e nem se preocupava em escrever "Purkinje" no quadro para facilitar a coisa.

Eu, tenho uma letra horrorosa. Mesmo quando tento caprichá-la -coisa que nunca acontece nas aulas, muito menos naquelas em que tenho que escrever como se a minha vida dependesse disso-.
Tenho, no entanto, e talvez pelo facto de não me preocupar minimamente com a candura da minha letra, uma qualidade: consigo escrever muito depressa. O suficiente, pelo menos, para apanhar o que pessoas com o síndrome "Cafeína Pura" dizem.

Quem está ao meu lado, tem dois problemas: não consegue acompanhar o ditado, e não percebe patavina do que eu tenho escrito no caderno. E eu, vendo-os atirar os olhinhos para a minha propriedade -salvo seja-, digo-lhes, envolta em brilhos celestes, chilrear de passarinho e pétalas de rosas levemente atiradas ao ar por anjinhos papudinhos: "Podes ver. Não vais perceber nada, mas podes perguntar".


.Momento "Mham mham"
Hora de almoço. Aqueles senhores que passam por mim de fato, gravata, todos perfumadinhos, arranjadinhos, alguns ainda de óculos de Sol e com sorrisos derreadores [e aquele menino no comboio]...
Já agora... Parem com isso! Aproveito mesmo para vos avisar que se continuam a cometer as atitudes pecaminosas que têm vindo a perpetrar na minha cabeça, vocês ainda vão parar ao Inferno! Quem vos avisa...


.Momento "ou tenho um íman, ou sou transparente"
São Bento. Euzinha estacada a olhar para o placard das partidas. 500 mil metros de espaço à minha esquerda e 327 mil à minha direita. Pois tudo quanto é gente tem que passar a roçar em mim, quando não mesmo mandando encontrões que quase me levam de arrasto! Mas porquê?!

3 hips e 1 urra

Para o Outono, que acabou de chegar!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje

Estou febril


Peggy Lee, Fever

Não, mas é que estou mesmo! E de quem é a culpa? Da Faculdade, senhora doutora.

Andava tudo bem, tudo muito bem, saudavelzinha, sadia, com um tom rosáceo na cútis, indicador e espelho de boa saúde, e vão e encafuam-me numa sala durante horas intermináveis. Claro que o organismo se ressente, ah pois ressente! O que ele quer é Sol e ar do mar e vadiice! Agora amuou, está a fazer perrice, e eu que me aguente à bronca!

Caneco, pá!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Este post requer prudência por parte do leitor

Depois de ter sido Capital Europeia da Cultura, palco de uma zaragata onde fervilhava a consequente República e da abertura de um campeonato Europeu de futebol, depois de uma visita papal e de se ter dado ao luxo de começar um ano civil cinco dias depois de todo o Mundo, eis que o Porto, atingindo o patamar que nunca, mas nunca, conseguiu, abre portas a....





Custa-me imenso publicitar qualquer coisa que seja e/ou venha daquele antro de depravação, mas! embora não concorde que para toda a regra haja uma excepção,
é o Gunther, amorzinhos!!!

Conto lá estar e com um cartaz que, dependendo da minha decisão ou da vossa ajuda, diga: "Gunther, you're so sexy" ou "Touch my tralala!!!"


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Errar também é desumano

O erro mais absurdamente fantástico da minha impressora (e ela não tem sido regrada no que toca a erros...) e, arrisco dizê-lo sem medo de errar, de todas elas em geral!:

[clicar para aumentar]


O ficheiro estava direito, o texto estava perfeito, pois no entanto, aqui a miquelina conseguiu, não sei por que mão guiada, imprimir cada letra de cada palavra dum texto perfeitamente normal com a letra seguinte à em questão (quem vai no alfabeto e segue do A ao Z). Confuso? Agora imaginem como eu fiquei quando vejo uma dezena de folhas a saírem assim! Exemplo: BAP (que é a sigla da cadeira), neste criptograma é CBQ (B passa a C; A passa a B; P passa a Q).

Ele há coisas que sinceramente... E são todas para mim!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fui eu que fiz!

Uma rubrica ironicamente em honra ao bípede acéfalo que, ao ver o seu filho nascido e, empunhando orgulhosamente toda a sua estupidez, disse a quem foi visitar mãe e rebento: "Fui eu que fiz!"

Quanto a mim, quando faço qualquer coisa que depois ergo como uma bandeira, normalmente, é palermice...
Aqui vão as mais recentes:

"Caminha: um município que nunca dorme!"

"Caminha, vamos indo e vamos vendo."

Se há solução para isto? Bem, pelo menos uma tentativa. Enclausuravam-me num lugar fechado ao Mundo, sem me deixarem sair nem ver/ ler coisas que pudessem despoletar a minha parvalheira, já por si só, tão à flor da pele, e podia ser que resultasse. Mas duvido...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O que cabe dentro dum Verão

Cabe a praia e o campo, o litoral e o interior, a piscina e/ou o mar; cabe o cinzento duns dias, o amarelo e azul de outros e o branco cintilante dos restantes, poucos, que se deixam abrilhantar pelo rugido do mar; cabem chuviscos estivais e chuvas invernosas; cabem nortadas perigosas quando se anda de saia, capazes até de interferir com o movimento da Terra; cabe um par de dias chochos, e uma enormidade de outros que valem muito mais do que quantos são, de tão prazenteiros e paradisíacos, que se preciso fosse fazer deles hábito, nem o sentíamos ser obrigação; cabe o jogging na marginal, acompanhado por fins-de-tarde de cortar a respiração e pelos incentivos que vêm da praia; cabe a decepção que foi o desaparecimento da Blockbuster e a falta que se afigura vir a fazer; cabem canadair's em constante rodopio, para cima e para baixo, em voos rasantes à praia; cabe o "bacalhau sun sec" das Eslovenas e os "ESQUILOS!" do Sudoeste; cabe o sal a repuxar a pele e a pontuá-la de brilhos metálicos; cabe o pregão da "sardinha miúda!"; cabem "palavras" como "piscuinhas", e frases como "Lucas, be careful with areia", "nos dois primeiros 3 minutos" ou "vós que estais a ver, tentem não chorar"; cabe a problemática do iPhone, os negócios do iPhone; cabe uma capa de revista com um primo casado e de mão dada com outra, "ai não, espera lá, afinal é só um sósia!" (será?); cabe o nevoeiro e o calor, o nevoeiro e o frio; cabem pores-do-Sol no Ferrari; cabem jantares no sushi, no chinês, no Burguer King, cabem caipirinhas e feijão preto, cabem camarões na brasa e picanha, numa internacionalização de sabores abençoada para as papilas gustativas; cabe toda a gente dizer "a Raquel ainda está a comer?!", "a Raquel nunca está cheia", "oh Raquel, ainda comes?!", "ainda vais comer mais?!", "não fales, Raquel, come!", "pronto, *o que quer que tenha sido... Acho que era compota...* vai para a beira da Raquel, nunca mais ninguém come!" (cambada de invejosos! Queriam é comer como alarves e ter esta forma física! Não que eu coma como um alarve. Óbvio...); cabem os crocodilos do Mário:
"-A Raquel diz que quer ver os teus crocodilos"
"-Quer ver O QUÊ?!";
cabem calças azul-eléctrico; cabem bolos com creeeeeme; cabe o sofá da ninhada: "Lá vão elas para a ninhada! Parecem ratinhos!"; cabe natação ao fim da tarde; cabem gelados da Smile; cabe a "melhor" maneira de me sentir velha: ir a uma discoteca em pleno Verão... (só canalhada, pá! De que é que estavas à espera?...); cabe um Romeu qualquer, desgraçado, que ou tem muito para aprender da vida, ou não me deve estar a ver bem com os dois olhos...; cabe um pôr-do Sol memorável, o Sol mais redondo e vermelho que nunca, esperar com os pés no mar até que ele desapareça, não querer estar noutro lugar que não aquele; cabe, inclusive, conseguir arrombar-se uma porta à moda dos manfios, e a segurança de que se a carreira científica der para o torto, temos um plano B viável...; cabem conversas sérias "-Ah e tal, aquilo lá da Federação e da Selecção é tudo uma mama!", e diz a parvalhona "Então... o Carlos Queiróz é o cancro da mama!"; cabem lesões estranhas, que se arranjam na piscina:
"dei cabo dum tendão da virilha..."
"-!!!"
"...na piscina!" (logo eu, que nem nado bruços, só tudo e mais alguma coisa que seja bater os pezinhos...);
cabe a maior piada delas todas: "-É boa aluna, não é? Tem cara disso...". Oh Dona Maria do Carmo, bastasse-me a cara, e a esta hora, já eu era muita coisa, e boa em todas elas!; cabe a falta que tu sempre fazes, que continuas a fazer; cabem piropos como "Olha a miss!" e "Eu até estava a pensar: quem será aquela que está ali deitada" (e tirarem os óculos ao olharem para nós *eu não te disse, coisito, que tem pinta?*); cabe o bom e o nem por isso que até já esqueci no meio do princípio que já lá vai tão longe que mal me lembro dele, e do fim que há-de vir, pois qual já acabou, qual quê?, que continua a pulsar cá dentro, marcado a tinta dourada no meu corpo.