domingo, 25 de junho de 2006

Portugal - Holanda



Ca pootha de jogo!

Mas como disse o Presidente da FIFA, ganhou a equipa que teve mais mérito...
Enfim... Como diria quem eu cá sei, "é que agora as laranjas 'tão secas em Portugal...".
O camisola amarela, é que parecia mecânico, e bateu um record pouco simpatico, fazendo deste o jogo mais amarelado em questão de Mundiais... É pena...


Venha agora a terra... Inglaterra \n/

2 comentários:

capt. jackie disse...

COM FRANQUEZA
O festival de teatro já cá canta

Até aqui Portugal ainda não tinha jogado no belo estilo CTT (Confusão, Traulitada e Teimosia) em que é campeão mundial. É uma arma secreta e convém não abusar dela.Mas a Holanda, coadjuvada por um árbitro tempestuosamente desequilibrado que parecia fugido das páginas de Dostoievski, provocou os mestres e recebeu a lição que mereceu.

A rapaziada holandesa, como tinha faltado às aulas de futebol, tentou compensar a falta de habilidade com os movimentos aprendidos nas aulas de mergulho.Bastava tirarem-lhes a bola para eles atirarem-se acrobaticamente como se de uma prancha olímpica. Infelizmente o pobre árbitro, um personagem torturado que se convenceu estar a assistir a uma recriação do inferno, deixou-se convencer por três ou sete mergulhos e prejudicou os portugueses.

Estes, obviamente, sentiram-se insultados porque os mergulhos dos holandeses eram de um amadorismo ridículo, faltando-se a verosimilhança do verdadeiro profissional de futebol, obrigatoriamente latino, que sabe o que é o teatro e fazê-lo como deve ser. E, de facto, aquilo não podia ficar assim.

Quando os holandeses, estimulados pela reacção aflita do pobre árbitro, decidiram reforçar o programa de fitas com um pequeno festival de porrada, o capitão Figo viu-se obrigado a decretar oficialmente o estilo CTT. A partir dali, embora a equipa portuguesa sofresse peripécia atrás de peripécia, o resultado final nunca esteve em causa. Porque atrás dos CTT havia uma equipa que sabe jogar futebol (o facto de nem sempre o fazer é irrelevante). Em contrapartida, os CTT dos holandeses eram a única coisa que sabiam fazer – e mal.

Esta vitória foi por isso dupla ou triplamente merecida e é neste contexto fandangueiro que se devem entender gestos aparentemente espúrios como a mão de Costinha ou a cabeçada do magnífico Figo. A violência e a batota da Holanda foram chocantes e inesperadas. Transformaram o jogo numa ópera bufa. Os portugueses simplesmente aceitaram as alterações e mostraram que não só jogavam melhor futebol como tinham mais jeitinho para essas altas cavalarias cómico-histriónicas.

Há vitórias que sabem melhor do que outras. Esta soube muito bem, muito obrigados. Um bocadinho a pato e tudo!

A coisa promete. E pode ser que depois de vencermos os ingleses venham os desafios realmente emocionantes!

by MIGUEL ESTEVES CARDOSO @ http://www.ojogo.pt/22-125/artigo561825.htm

ZeoX disse...

Não sei se o MEC lê isto, mas... ó MEC, dedica-te aos livros e deixa os comentários de bola a quem disso entende. És tu e o Marcelo, não há pachorra!

Vai um rosbife?