A apaziguar encefalias, dores do reumático e problemas de azia desde mil-nove-e-quarenta-e-três
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
Vento...
Um dia acordas e perguntas, será que é hoje? Será mesmo hoje que vou mostrar que existo? Olhas a tua volta vez tudo a seguir o seu caminho, alterar o curso de cada pequena partícula, e sentes que nada do que tu fazes altera o que quer que seja, e pensas, o que devo eu fazer para mudar algo? Mudar a corrida do cão do vizinho atrás do carteiro, mudar aquele cadeira que nos faz bater com o pé todas as noites que acordamos para beber água, mudar o curso daquele riacho que podia facilmente servir para o nosso vizinho, mudar talvez a mentalidade daquele por quem cruzamos todos os duas e que diz que nada está bem e que o país se ta a afundar sem que ele próprio faça algo? Será que é hoje?
Se o vento consegue, porque eu n posso conseguir? Ele molda as mais naturais nuvens para nos mostrar o seu poder, a sua força! Mesmo invisivel ele conseguer manter uma posição e dizer que existe. Serei eu mais invisivel que o proprio vento?
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