Eu tenho uma teoria. Quer dizer, tenho mais que uma. Mas parece-me que há quem se sinta ameaçado ou pelo menos pouco à-vontade, quando eu digo que tenho mais que 1, ainda que não necessariamente ao mesmo tempo. Para evitar mais dissabores (?), vou fasear as coisas.
Esta até nem é assim bem uma teoria. É mais uma constatação, uma descoberta. Reparem! Aquilo que tão bem conhecem como “borboleta” é bem capaz de encerrar na sua natureza muito mais do que à primeira vista se dá conta. Toda a gente sabe que as borboletas são insectos da ordem Lepidoptera, classificados nas super-famílias Hesperioidea e Papilionoidea, que constituem o grupo informal Rhopalocera (informal!...). Até aqui, nada de novo *assobio*. Agora, por muito que pareça que nada tem a ver (vão-se surpreender muito mais lá para a frente), falar-vos-ei agora das moscas. Ora as moscas são insectos da Ordem Díptera, insectos dípteros esquizóforos da subordem dos ciclórrafos, com cerca de 80 mil espécies descritas. E é aqui que surge uma lacuna crassa, que me cabe a mim preencher de informação fundamentada à base da parvoeira que se me assalta de quando em vez. De todas essas 80 mil espécies descritas, eu descobri uma falha… Atentem nisto: como se diz “borboleta” em inglês? (E inglês porquê? Porque toda a gente sabe que eles é que sabem. Quem são “eles”, não sei, mas também não interessa, desde que falem inglês. E invadida que às vezes me sinto de vontade de me encaixar neste Mundo com as sua Ciência em língua estrangeira, pois não tenho senão outra opção que não articular quanto mais não seja o pensamento, em inglês). “Butterfly”, estão todos a pensar. E que descobri eu, estão todos à espera. Não vos massacro mais. Eu descobri então que as borboletas não passam de uma espécie de mosca. E que espécie é essa? É a “mosca manteiga”!
Da próxima vez que vos perguntarem (sim, porque se há coisa capaz de vos acontecer na rua, no centro comercial, onde quer que seja, é que vo-lo perguntem), quantas espécies de moscas há? Resposta certa, 80 mil e uma. Se não sou eu, que será de vocês? Eu sou um sopro de fulgor, intelectualidade e brilhantismo, com um toque requintado de savoir faire ao bom jeito dos palhaços, para todos os carlos malatos e davides attenboroughs!
Da próxima vez que vos perguntarem (sim, porque se há coisa capaz de vos acontecer na rua, no centro comercial, onde quer que seja, é que vo-lo perguntem), quantas espécies de moscas há? Resposta certa, 80 mil e uma. Se não sou eu, que será de vocês? Eu sou um sopro de fulgor, intelectualidade e brilhantismo, com um toque requintado de savoir faire ao bom jeito dos palhaços, para todos os carlos malatos e davides attenboroughs!
4 comentários:
omg...
pois... eu também fico estupefacta comigo mesma!... :D
A grande questão que se coloca é: porquê "manteiga"?
Será esta espécie mais lamechas, mais sensível, mais sentimental em relação às demais?
Terá tendências .. vá lá .. um pouco mais .. como direi .. mariconças?
Terá tendência para deixar cair coisas?
Comunidade científica: pronunciem-se!
Pois bem, depois de muita ponderação, de muita dissecação ao nível da parafernália (eu só queria mesmo era pôr esta palavra aqui :P ) de hipóteses, de testes científicos, cheguei à conclusão do porquê das "moscas-manteiga" se chamarem "moscas-manteiga". Aqui vai: a manteiga não nasce manteiga, certo? Passa por metamorfoses. Começa por ser uma vaca, depois o leite, depois a manteiga. Com as moscas-mateigas passa-se o mesmo, daí o uso do termo "manteiga". Começam num ovo, passam a larva, depois a pupa, depois a mosca-manteiga proprioamente dita! :D
Esclarecido? :P
Enviar um comentário