Os malefícios e as distracções da Internet

Tudo bem que a Internet, com o tio Google e a tia Wikipédia, são amigos. Surgem dúvidas àcerca dos Cheliceriformes? Wikipéda-se-os. Os Rotifera merecem ser mais aprofundados? Googla-se-os. E por aí fora, tanto que sei mais de Invertebrados em Espanhol que em Português, e arranjei maneira de, com o conhecimento adquirido, criar uma página na Wikipédia subordinada ao tema...
A heteroplasmia parece mais complicada do que o que realmente é? Solução imediata: Google. As aulas eram uma seca e a letra do caderno está feita macacos histéricos em galhos? A Wikipédia sabe o que se deveria ter escrito. E por aí fora, num dissecar de conhecimento imparável e nunca antes visto.
Mas eis que se chega a uma certa altura em que (e se até os copos o fazem, porque não heveriamos nós de o fazer também...) se enche e tanto é o tédio, que quando damos por nós, andamos em deambulações mais ou menos (in)conscientes. E depois o que é que pode acontecer? Coisas deste tipo:

Você não tem um pingo de vergonha,
todo o homem sonha ter alguém assim

Realizando minhas fantasias,
taras e manias você vem pra mim

E mexe, remexe, se encosta, se enrosca, se abre, se mostra pra mim
Me agarra, me morde, me arranha, não mude que eu quero você sempre assim

Devo confessar que, pelo menos, ri-me muito, mas acho (achava) que foi (tinha sido) castigo suficiente para quem devia estar a estudar e não está.

Como se não tivesse aprendido a lição, voltei eu a cair de novo nos tentáculos da distracção, e... bem... desta vez, valeu meeeeesmo a pena!
Enfim, sou uma distraída invariável, acho que já não tenho solução...