Eu tenho (mais) uma mania... Não é bem uma mania! É mais um desgosto, uma coisa de que não gosto. Não é mania não gostar de alguma coisa e ter asco a ela!
Não gosto de puxadores de portas onde toda a gente põe as mãos. E é mais que compreensível e nada condenável! Quer-se dizer, que imundice!!! Sabe-se lá o que é que a gente faz com as mãos... Não tenho nada contra o que se faz com as mãos, atenção! Aliás, até há coisas que sim senhor, aplaudo, gosto muito e aconselho. Falo, obviamente, de conseguir levar comida à boca, conseguir "falar", da capacidade preênsil, e outras coisas que tais, seus seus!!! Ai...
Bom, mas voltando à vaca fria... Eu tenho então esse "problema" (que só o é porque tenho solução...) com puxadores públicos. Quando vou no sentido em que a porta abre, ou lhe dou um encontrão, ou empurro-a com o braço, ou desço a manga do casaco até à mão e lá me desenrasco. Quando em sentido contrário, é um bocadinho mais complicado. A manga do casaco descida, funciona na mesma, não obstante o escorregar e a falta de atrito. E ora por ser essa o patinho feio das forças -lembram-se do trabalho que dava nos exercícios de Física?- é que eu, mais uma vez e não contente com tudo o que já fiz até hoje e que me permitiu embaraçar-me e passar vergonhas do arco da velha, indo, de pasta na mão, carteira ao ombro (que tem a singularidade palerma de não dobrar. A parte de baixo é tesinha, rija. É outra das vergonhas nos autocarros, que sou eu a passar e a trazer de arrasto os velhos todos atrás de mim, ou o povo a querer passar por mim e eu estar feita torniquete a reservar o direito de admissão, não me faltassem todas as outras habilidades para andar de bus! Mas isso são outras estórias, não interessam aqui para nada!) e aproximando-me duma porta -mas não uma porta qualquer, não! A porta do Departamento de Biologia, em hora de almoço, que é para estar apinhado de gente para todos verem! Porque não podia ser às 8h40 da manhã, que está tudo ou na cama ou nas aulas, não. Tinha que ser em altura de máxima afluência! E mais, aquele Departamento ainda tem que ter a particularidade de ter bancos virados para a porta, que é para só faltarem as pipoquinhas, e o povo passar ali um bom bocado com as sessões de comédia patrocinadas aqui pela euzinha!- que está ainda a fechar do sujeitinho que por ela passou. Ela abria contra o sentido em que eu ia, mas eu pensei "Eu consigo chegar ali a tempo e só lhe dou um toquezinho e ela abre o suficiente para eu passar".
Mas eu devo é achar que sou o Coisa ou o Super-Homem ou quê! Tenho em muito boa consideração a minha força, tanta (a consideração) que é demasiada, já que a força, nicles!
Vou eu e o meu peito inchado de confiança, falha-se-me a força que nunca tive, aliada pela falta de atrito do casaco e consigo a proeza de ficar entalada na porta! Não, é que tem muita piada! Eu ali, nem para trás nem para a frente, com a carteira que não dobra a não facilitar, com a pressão da chacota pública a pesar sobre mim, a porta a fazer barulho, única coisa aliás que respondia aos meus abanões, que abrir, não, mas chamar à atenção, oh sim, polegar para cima para isso!
Lá me desenrasquei não sei bem como (deduzo que me tenha liquefeito e passado pela nesguinha entre a porta e o tapete), e continuei o meu caminho como se nada se tivesse passado, que a atitude é tudo, e eu segui imponente!
Se calhar, e agora que penso nisso, não será muito sensato eu contar estas coisas... Da mesma forma que o que "happens in Vegas, stays in Vegas", as minhas vergonhas deviam ficar no meu segredo e/ou nas memórias (que espero curtérrimas...) de quem as viu.
Mais uma coisa a repensar na tua vida miúda, mais uma coisa...
Não gosto de puxadores de portas onde toda a gente põe as mãos. E é mais que compreensível e nada condenável! Quer-se dizer, que imundice!!! Sabe-se lá o que é que a gente faz com as mãos... Não tenho nada contra o que se faz com as mãos, atenção! Aliás, até há coisas que sim senhor, aplaudo, gosto muito e aconselho. Falo, obviamente, de conseguir levar comida à boca, conseguir "falar", da capacidade preênsil, e outras coisas que tais, seus seus!!! Ai...
Bom, mas voltando à vaca fria... Eu tenho então esse "problema" (que só o é porque tenho solução...) com puxadores públicos. Quando vou no sentido em que a porta abre, ou lhe dou um encontrão, ou empurro-a com o braço, ou desço a manga do casaco até à mão e lá me desenrasco. Quando em sentido contrário, é um bocadinho mais complicado. A manga do casaco descida, funciona na mesma, não obstante o escorregar e a falta de atrito. E ora por ser essa o patinho feio das forças -lembram-se do trabalho que dava nos exercícios de Física?- é que eu, mais uma vez e não contente com tudo o que já fiz até hoje e que me permitiu embaraçar-me e passar vergonhas do arco da velha, indo, de pasta na mão, carteira ao ombro (que tem a singularidade palerma de não dobrar. A parte de baixo é tesinha, rija. É outra das vergonhas nos autocarros, que sou eu a passar e a trazer de arrasto os velhos todos atrás de mim, ou o povo a querer passar por mim e eu estar feita torniquete a reservar o direito de admissão, não me faltassem todas as outras habilidades para andar de bus! Mas isso são outras estórias, não interessam aqui para nada!) e aproximando-me duma porta -mas não uma porta qualquer, não! A porta do Departamento de Biologia, em hora de almoço, que é para estar apinhado de gente para todos verem! Porque não podia ser às 8h40 da manhã, que está tudo ou na cama ou nas aulas, não. Tinha que ser em altura de máxima afluência! E mais, aquele Departamento ainda tem que ter a particularidade de ter bancos virados para a porta, que é para só faltarem as pipoquinhas, e o povo passar ali um bom bocado com as sessões de comédia patrocinadas aqui pela euzinha!- que está ainda a fechar do sujeitinho que por ela passou. Ela abria contra o sentido em que eu ia, mas eu pensei "Eu consigo chegar ali a tempo e só lhe dou um toquezinho e ela abre o suficiente para eu passar".
Mas eu devo é achar que sou o Coisa ou o Super-Homem ou quê! Tenho em muito boa consideração a minha força, tanta (a consideração) que é demasiada, já que a força, nicles!
Vou eu e o meu peito inchado de confiança, falha-se-me a força que nunca tive, aliada pela falta de atrito do casaco e consigo a proeza de ficar entalada na porta! Não, é que tem muita piada! Eu ali, nem para trás nem para a frente, com a carteira que não dobra a não facilitar, com a pressão da chacota pública a pesar sobre mim, a porta a fazer barulho, única coisa aliás que respondia aos meus abanões, que abrir, não, mas chamar à atenção, oh sim, polegar para cima para isso!
Lá me desenrasquei não sei bem como (deduzo que me tenha liquefeito e passado pela nesguinha entre a porta e o tapete), e continuei o meu caminho como se nada se tivesse passado, que a atitude é tudo, e eu segui imponente!
Se calhar, e agora que penso nisso, não será muito sensato eu contar estas coisas... Da mesma forma que o que "happens in Vegas, stays in Vegas", as minhas vergonhas deviam ficar no meu segredo e/ou nas memórias (que espero curtérrimas...) de quem as viu.
Mais uma coisa a repensar na tua vida miúda, mais uma coisa...
Sem comentários:
Enviar um comentário