Como fui eu esquecer-me de contar o meu quase-atropelamento?
Saio eu de casa pela fresquinha, 7 badaladas ainda a bater no relógio da torre, à direita o Sol já vermelho a subir no céu, à esquerda caminho (também vermelho, graças aos passeios/pistas de tartan) pela frente.
Eu ia com sono, mas a nanar ia a condutora que deve achar que não é preciso olhar para a estrada quando se está atrás dum volante. Isso, ou leu "STAFF Rugby Sevens" na t-shirt que eu levava e achou "esta deve gostar de placagens, 'bora lá dar-lhe um miminho logo pela manhã!"
Ponho o pezinho na estrada, espreito, e o carro que vem a subir a rua começa a abrandar. Inicio a marcha, enquanto olho para o sentido contrário para ver que tal. Vinha um carro, para minha sorte, devagar, que eu pensei que me fosse ver na perfeição e fazer o mais natural numa situação daquelas: travar! Mas, qual quê?! Invadida que fui por uma lucidez atípica para aquela hora da manhã, e ao aperceber-me que a senhora só fazia tenção de parar em cima de mim, contorci-me sobre mim mesma e, qual Bush a desviar-se do sapato, consegui -ainda hoje não sei como- desviar-me da frente do carro. Levei com o retrovisor no ossinho da anca [bem feita! Não te desviaste de mim, agora vais com o retrovisor todo torto!], e senti ainda um pneu a roçar-me um pé.
A condutora, nem ui nem mui; a minha mãe (soube-o à noite quando lhe contei o episódio), em casa e ao ouvir um carro travar à bruta, a pensar "olha, podia ser a Raquel!"; uma senhora muito simpática do outro lado da rua a perguntar-me "Está bem? Não se magoou?"; e um caça-talentos do Cardinali, mais à frente, a querer contratar-me para contorcionista.
Ele há coisas que sinceramente...
Saio eu de casa pela fresquinha, 7 badaladas ainda a bater no relógio da torre, à direita o Sol já vermelho a subir no céu, à esquerda caminho (também vermelho, graças aos passeios/pistas de tartan) pela frente.
Eu ia com sono, mas a nanar ia a condutora que deve achar que não é preciso olhar para a estrada quando se está atrás dum volante. Isso, ou leu "STAFF Rugby Sevens" na t-shirt que eu levava e achou "esta deve gostar de placagens, 'bora lá dar-lhe um miminho logo pela manhã!"
Ponho o pezinho na estrada, espreito, e o carro que vem a subir a rua começa a abrandar. Inicio a marcha, enquanto olho para o sentido contrário para ver que tal. Vinha um carro, para minha sorte, devagar, que eu pensei que me fosse ver na perfeição e fazer o mais natural numa situação daquelas: travar! Mas, qual quê?! Invadida que fui por uma lucidez atípica para aquela hora da manhã, e ao aperceber-me que a senhora só fazia tenção de parar em cima de mim, contorci-me sobre mim mesma e, qual Bush a desviar-se do sapato, consegui -ainda hoje não sei como- desviar-me da frente do carro. Levei com o retrovisor no ossinho da anca [bem feita! Não te desviaste de mim, agora vais com o retrovisor todo torto!], e senti ainda um pneu a roçar-me um pé.
A condutora, nem ui nem mui; a minha mãe (soube-o à noite quando lhe contei o episódio), em casa e ao ouvir um carro travar à bruta, a pensar "olha, podia ser a Raquel!"; uma senhora muito simpática do outro lado da rua a perguntar-me "Está bem? Não se magoou?"; e um caça-talentos do Cardinali, mais à frente, a querer contratar-me para contorcionista.
Ele há coisas que sinceramente...
8 comentários:
[Putz!, dei agora conta: a postagem dos passeios/pistas de tartan é de há exactamente um ano! :O]
Provavelmente só te deixou escapar para cá vires contar o teu "quase" atropelamento... sim, porque eu queria rir-me um bocadinho, né? :P
Tens outro selo no meu blog ;)
Era fazer toc-toc no vidro e perguntar se não tem olhos na cara. Ai estes perigos ao volante tiram-me do sério.
Não ia a por maquiagem? As mulheres costumam fazer isso ao volante pela manhã... x'D
Caia: Se tivesse sido atropelada à séria, tê-lo-ia vindo contar na mesma, e permitiria que se rissem também, coisa aliás que já aconteceu muitas vezes (não ter sido atropelada, mas que se rissem das minhas desgraças). Porque eu sou assim: uma desavergonhada. Nota-se claramente que és nova por este blog, porque desde contar escadas com o rabo a ir parar ao hospital porque quis pôr a mesa para o jantar, passando por sair de casa com um soutien preso às calças, já me aconteceu de tudo! E fiz sempre questão de o contar ;)
Quanto ao selo, muito obrigada! Qualquer dia começo a pensar que este blog é mesmo fixe! ;)
E, já agora, só uma pergunta: é viável mostrá-los ali de lado? E, sendo, é suficientemente visível?
Não quero fazer asneiras...
dani, não a 1ª, não a 2ª, mas a própria da terceira: limitei-me a lançar-lhe o meu olhar "txe txe txe" enquanto abanava a cabeça negativamente. Confesso que fiquei um bocadinho em estado de choque para poder barafustar mais...
Mocito: Não me parece. Ela tinha mais ar de quem ia a tirar a remela ou a coçar o dedo grande do pé...
Só nao percebo pq és tao delicada para elas, referes bem o nome pelo qual elas são (presumivelmente gostam de ser) tratadas, visto serem elas a escolhe-lo, e depois chega a mim e é "moço" "mocito"... Phoda-se! Estou revoltado!!
Eu a ti já te conheço de gingeira! Permito-me este tipo de cunfias.
Se não gostas, queixa-te à ERC, meu caro ;)
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