Já houve vezes em que calhou bem, ou porque não tinha aulas, ou porque as que tinha não deixavam pena faltar, mas desta vez a greve da CP acertou na mouche no dia. Sem aulas e sem necessidade de transporte há mais de uma semana e sem aulas e sem necessidade de transporte daqui para a frente, o dia da greve foi mesmo calhar no dia de um exame. Toda eu exalto com estas coincidências...
Há pois que arranjar alternativas.
1ª tentativa: o primo que estuda na FCUP.
Não tem exame hoje nem vai à faculdade. Risca.
2ª tentativa: a namorada do primo, que estuda lá no Porto.
Não tem exame hoje nem vai à faculdade. Risca.
3ª tentativa: o primo que trabalha no Porto.
Tem um funeral (oh Senhor, não podias ter chamado o pobre homem um diinha mais tarde?), não vai de manhã. Risca.
4ª tentativa: a carreira.
É um perigo porque nunca se sabe se vai a horas e muito menos se chega a horas. Se o exame fosse de tarde, dava folga. Assim de manhã, é coisa para ser arriscado. Reticências.
5ª tentativa: ir para a estação às quinhentas da manhã e esperar que o primeiro comboio que passe chegue ao Porto a horas decentes.
É um perigo porque não se sabe se vai chegar algum e muito menos se chega a horas. Se o exame fosse de tarde, dava folga. Assim de manhã, é coisa para ser arriscado. Reticências.
Resolução: o Sr. Eduardo.
Ora o Sr. Eduardo tem um emprego para muitos de sonho: ir todos os dias ao Porto "fazer coisas".
"E pode levar a Raquelinha linda?"
Pode pois, então não há-de poder! "Ah... Chatice... Amanhã tenho que ir ao banco logo pela manhã..."
"Oh home, deixe lá isso, que a gente encontra-se no banco e nos depois tratamos da nossa vida!"
"Ora pronto! Depois então vamos directinhos ao Campo Alegre. Eu tenho que ir ao Aeroporto, mas primeiro deixo a menina no Campo Alegre!"
Lá seguimos viagem, o senhor, a carripana, eu, e o meu inexistente jeito para a conversa de circunstância. À chegada às portagens chegámos -mais ele que eu- à conclusão que assim como assim, passar primeiro pelo aeroporto não atrasava em quase nada a chegada à faculdade. Ala então para o aeroporto. Partidas Departures - Parques - Cargas - direcção da carripana.
Por esta altura já estão todos a pensar "pronto, foi raptada, enviada para o Quirguistão, onde lhe tiraram um rim, parte do fígado, meio pulmão e o osso que tem a mais." Mas não, não foi assim tão TVInteressante. "Ah!, coitada! Então atrasaram-se e perdeste a hora do exame... Xi pá, que cena..." Não, também não. Correu tudo bem, pelas mil maravilhas -e, quanto a mim, até devemos ter ganho tempo porque passamos ao lado da entrada da VCI e do engarrafamento brutal que a rádio disse lá estar-. Eu só escrevi isto porque me lembrei do título, e achei giro. Nem sempre tudo me corre mal!
Há pois que arranjar alternativas.
1ª tentativa: o primo que estuda na FCUP.
Não tem exame hoje nem vai à faculdade. Risca.
2ª tentativa: a namorada do primo, que estuda lá no Porto.
Não tem exame hoje nem vai à faculdade. Risca.
3ª tentativa: o primo que trabalha no Porto.
Tem um funeral (oh Senhor, não podias ter chamado o pobre homem um diinha mais tarde?), não vai de manhã. Risca.
4ª tentativa: a carreira.
É um perigo porque nunca se sabe se vai a horas e muito menos se chega a horas. Se o exame fosse de tarde, dava folga. Assim de manhã, é coisa para ser arriscado. Reticências.
5ª tentativa: ir para a estação às quinhentas da manhã e esperar que o primeiro comboio que passe chegue ao Porto a horas decentes.
É um perigo porque não se sabe se vai chegar algum e muito menos se chega a horas. Se o exame fosse de tarde, dava folga. Assim de manhã, é coisa para ser arriscado. Reticências.
Resolução: o Sr. Eduardo.
Ora o Sr. Eduardo tem um emprego para muitos de sonho: ir todos os dias ao Porto "fazer coisas".
"E pode levar a Raquelinha linda?"
Pode pois, então não há-de poder! "Ah... Chatice... Amanhã tenho que ir ao banco logo pela manhã..."
"Oh home, deixe lá isso, que a gente encontra-se no banco e nos depois tratamos da nossa vida!"
"Ora pronto! Depois então vamos directinhos ao Campo Alegre. Eu tenho que ir ao Aeroporto, mas primeiro deixo a menina no Campo Alegre!"
Lá seguimos viagem, o senhor, a carripana, eu, e o meu inexistente jeito para a conversa de circunstância. À chegada às portagens chegámos -mais ele que eu- à conclusão que assim como assim, passar primeiro pelo aeroporto não atrasava em quase nada a chegada à faculdade. Ala então para o aeroporto. Partidas Departures - Parques - Cargas - direcção da carripana.
Por esta altura já estão todos a pensar "pronto, foi raptada, enviada para o Quirguistão, onde lhe tiraram um rim, parte do fígado, meio pulmão e o osso que tem a mais." Mas não, não foi assim tão TVInteressante. "Ah!, coitada! Então atrasaram-se e perdeste a hora do exame... Xi pá, que cena..." Não, também não. Correu tudo bem, pelas mil maravilhas -e, quanto a mim, até devemos ter ganho tempo porque passamos ao lado da entrada da VCI e do engarrafamento brutal que a rádio disse lá estar-. Eu só escrevi isto porque me lembrei do título, e achei giro. Nem sempre tudo me corre mal!
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