segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O Réveillon e a última dúvida parva de 2007

Como seria a passagem d'ano quando só havia relógios-de-Sol?

Feliz 2008 para todos...

domingo, 30 de dezembro de 2007

My strong hand

xD

ou "como aparvalhar com um par de meias"! (A culpa é do Scary Movie 2!!!)

Pesadelos...

...não são assim tão difíceis de aniquilar ;)


sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Ai se os Americanos me descobrem!!! - parte II, ou O Porquê do Bigode

Venho hoje aqui expor mais uma das minhas teorias que me lançariam para o estrelato, desse-se o caso de ser lida por um Americano... (por um Americano que soubesse Português. Mas como o *cof*nabo*cof* do Bush, diz que “Português nas escolas é gasto supérfluo e desnecessário”, estou confinada a este espaço na sombra das luzes da ribalta. Não me queixo no entanto! Pelo menos para já…).

Falarei então desse ícone incontornável, imagem de marca por excelência do povo latino em geral, orgulho imparável do povo português em particular: o bigode! Resolverei aqui um ponto de interrogação que, embora não atormentando, terá certamente matutado muito em mentes de todó mundo.
Antes de mais, convém fazer referência a outro aspecto (que quem lhe dera ser qualidade) desse dito povo em geral, que é a fraca habilidade para o Inglês. Têm tanto jeito para Línguas, que nos fazem desejar que a Torre de Babel tivesse de facto chegado a bom termo! Como se não bastasse a pronúncia revelar-se uma medusa de três cabeças, que a cada machadada, faz aparecer outras duas de mais difícil manejamento, a própria dicção afiança-se intransponível! Exemplo mais-que-muito conhecido, é esse espécime selvagem, de hábitos hibernatórios no Inverno, e emproados no Verão, tão simplesmente, Zezé Camarinha (só para ter a certeza de que estão a seguir o raciocínio (isso, e porque acho que com a frase que se vai seguir, este blog vai ganhar uma dimensão imortal!), “iu ar veri uaite put’a crim”, é precisamente do que estou a falar…). Zezé Camarinha esse, que é inclusive, óptimo exemplo para esta minha teoria, já que o próprio ostenta o apêndice em questão, pérola da coroa aliás, no seu lábio superior.
É chegado então, o momento por vós esperado… Porquê, então, o bigode? Porque maravilha tanto (a quem maravilha…)? Reparem: bigode (lê-se “bi gode”); be God (lê-se “bi gode”!!!!!) Preciso dizer mais? Mania de serem garanhões, já é conhecida, e ninguém lha consegue tirar, agora aspirar ao Todo Poderoso? Bem, isso já é outra coisa… E qual é o caminho mais fácil? Sê-lo… Nada mais…

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal

sábado, 22 de dezembro de 2007

Achmed e as Canções de Natal

Continuando no espírito da época, senhoras e senhores: Achmed, o Terrorista Morto!



sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

"E tu, que queres para o Natal?"

Perguntaram-me! Tive que responder...
(o que não deixou de ser estranho, porque na minha voz de albatroz com sinusite, não soou propriamente bem. Acrescendo ainda o facto de a minha tia (que foi quem perguntou), não perceber o inglês, e tão-pouco se aperceber da dinâmica da coisa... Enfim, dela virá uma prenda que a seu tempo saberei qual, e a ver se o Pai-Natal me traz o resto :] (aqui que ninguém nos ouve, acho que é por estas e por outras que não querem que acreditemos nele...))

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Uma receita bem ao jeito do Dr. House

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Sonhos

Não, não são os que, supostamente, a nossa Primeira-Dama tão bem faz; são antes aqueles que se nos desenrolam ante as pálpebras fechadas, durante o sono.
Hoje tive um sonho que me mexeu com o estado de espírito. Às vezes isso é bom; outras, como esta, de modo algum. Mas então, sem que muito tenha a ver com este facto, surgiu-me uma dúvida: como serão os sonhos dos invisuais? Os nossos sonhos são, basicamente, imagem, sonhamos apenas com o que conhecemos, então e quem nunca viu? Como é que se sonha só com sensações?

Isto intriga-me...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

You won't believe me but...

Ai o quanto esta senhora domina(va) o piano e canta(va) bem!


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Classificados

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O Natal

Eu gosto do Natal. Se calhar mais propriamente da época natalícia, mas gosto...

Mas, e o que me preocupa nesta altura do ano? Nada mais nada menos que... o Coro de Santo Amaro de Oeiras.
Primeiro, a "A Todos Um Bom Natal", e aquela parte que, ano após ano, embola nas bocas do povo, e que ainda ninguém conseguiu descortinar como realmente se diz, que compete e chega mesmo a ser pior que a parte do "para o(a) menino(a) tal" dos Parabéns a Você", onde o "tal" suscita a dúvida, e que tem também o seu quê de imperceptibilidade consciente, em que "seja um Bom Nataaal para toooodos vós" ou "toooodos nós", e que a imperceptível articulação de línguas do dito Coro não deixa perceber.
Mas ainda mais preocupante, sob o meu ponto de vista, são os micro-pseudo-Coros-Santo-Amaro-de-Oeiras. Nesta altura, há sempre grupinhos de putos de uma escola ou colégio quaisquer, de camisa branca, gravata ou lacinho, com vozes esganiçadas elevadas ao seu expoente máximo, quando não são mesmo empunhadas flautas e, em casos extremos, xilofones e ferrinhos! Ainda pior, é que Natais dos Hospitais, auditórios de Juntas de Freguesias e festinhas para pais, deixaram de ser o suficiente. A mais recente aparição de um destes micro-pseudo's no meu caminho foi (onde mais haveria pois de ser?), nos Leões. Mais um episódio peculiar na minha vida, com flautas desafinadas, e putos a atravancarem a máquina dos snacks.

Da época natalícia, há ainda a salientar uma dúvida que me assalta não raras vezes: serei eu a única que, passando no corredor dos brinquedos, carrega em todos os botões "try me"'s, de todo o tipo, modelo, feitio e faixa de idades aconselhadas, e põe tudo a dar música e luzinhas, e movimento, numa sinfonia pateta, deixando os putos que se passeiam maravilhados por estes corredores, completamente atónitos e "uou, ela mexe nos brinquedos todos! :O ", tornando mais problemáticas as minhas idas a hipermercados com esta idade de agora, do que quando tinha a que mais se adequava a insubordinações do género? Ainda p'ra mais, já não tenho a quem dar brinquedos, ou seja, passar nesses corredores passou a ser, de há uns poucos anos para cá, não necessidade em jeito de obrigação, mas a cedência à simples vontade de apalermar. A minha mãe já se deu conta disto, e agora não me leva às compras... O que me entristece...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

I want you to know one thing

boomp3.com

I want you to know
one thing.

You know how this is:
if I look
at the crystal moon, at the red branch
of the slow autumn at my window,
if I touch
near the fire
the impalpable ash
or the wrinkled body of the log,
everything carries me to you,
as if everything that exists,
aromas, light, metals,
were little boats
that sail
toward those isles of yours that wait for me.

Well, now,
if little by little you stop loving me
I shall stop loving you little by little.

If suddenly
you forget me
do not look for me,
for I shall already have forgotten you.

If you think it long and mad,
the wind of banners
that passes through my life,
and you decide
to leave me at the shore
of the heart where I have roots,
remember
that on that day,
at that hour,
I shall lift my arms
and my roots will set off
to seek another land.

But
if each day,
each hour,
you feel that you are destined for me
with implacable sweetness,
if each day a flower
climbs up to your lips to seek me,
ah my love, ah my own,
in me all that fire is repeated,
in me nothing is extinguished or forgotten,
my love feeds on your love, beloved,
and as long as you live it will be in your arms
without leaving mine.

If you forget me, PABLO NERUDA

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Aquecimento Global

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Super Cool!




é assim q a minha cadela me vê ! :D

domingo, 2 de dezembro de 2007

Elogio ao Amor Puro

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor
puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição.Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
Elogio ao Amor Puro
Miguel Esteves Cardoso


segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mãezinha!


xD

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Wallpaper


I will fight against those walls,
I will love against those walls,
I will dream against those walls,
I can lie against those walls,
or even try to break those walls,
I try to fly upon those walls,
I can bring light to your wall
again and again against those walls,
I will sleep against those walls,
I'll bet my life to sing my songs...
I can fight against those walls,
I can love against those...



quinta-feira, 22 de novembro de 2007

E esta, sempre mesma, tonalidade que vai e teima em voltar...



E é sempre o mesmo caminho que a tráz, sempre pelo mesmo caminho que ela vem... E travá-la só depende desse caminho. Era só mudar-lhe o traçado, e ela parava. Só conseguir mudá-lo...
E eu conseguia consegui-lo... Às vezes a tentá-lo; outras, a ficar quietinha...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Dia Mundial da Televisão

Comemora-se hoje o Dia Mundial da Televisão, e constou-me que há, inclusive, países que fazem deste dia feriado! Nós por cá acho que nem o conheciamos tão-pouco, mas por sê-lo e porque já está prometido há muito muito tempo, aqui vai o post da nostalgia, da saudade, dos "oohh, olha esta...!".

Foi na rádio que ouvi falar deste dia, por muito antagónico que isto possa parecer, mas uma das músicas que lá passaram foi esta que se segue. Devo confessar que me lembro muito bem da música, toda ela do princípio ao fim, agora do video-clip, não me lembrava nada! Mas ousaria dizer que esta é aquela que com mais força me reporta de volta à minha infância! Esta bate forte na nostalgia. Faz lembrar as manhãs frias de Inverno antes da Primária, e as tardes no fim da escola. Felizes daqueles que se lembram dos tempos da Rua Sésamo!



Daqui para a frente, vai tudo mais ou menos na base do que me for lembrando, sem qualquer tipo de ordem, quer cronológica, quer de tipo de programa... A Rua Sésamo é que tinha mesmo que ser a primeira :)



Vitinho's houve muitos. Lembram-se de todos? (acho que houve pelo menos mais um para além destes dois, mas não encontrei nada que fundamentasse esta minha ideia...)





(sim, é o Paulo de Carvalho quem canta este!)



E do Bocas, quem não se lembra? Só lhe consegui arranjar um episódio inteiro, mas assim dá para vos entretar durante mais tempo ;) Reparem só na va-ga-re-za com que eles falam eheh!





No dito "nosso tempo", era o primeiro que se via. O segundo já é "muito" recente, não fosse até ter passado na TVI, mas também não podia faltar. Que o digam as noites da Queima e a Praxe :P Pensem só como serão, daqui a uns anos, quando nós que conhecemos destas coisas já por lá não andarmos... O nosso tempo foi mesmo o melhor de todos!




(no vídeo, atentem só aos "mosqueperros" xD )





Com este aprendi muita coisa! Quanto mais não fosse, a dizer "la vie la vie":P Era uma completa viciada nisto...





E este, também viam? Eu tinha-o gravado em cassete, essa grande tecnologia dos anos 80/90 e poucos, e passava tempus infinitus a vê-lo. Não me cansava de o ver vezes sem fim. E chateava muito boa gente com o "What's your name name name...?" xD Tenho uma prima que já nem gostava de vir a minha casa porque sabia que eu ia estar a ver isto (com os meus 5 anos) e a contar o que ia acontecer a seguir, e a perguntar a toda a gente "What's your name name name...?" x'D






Dos Domingos ao fim da tarde lembro-me de duas coisas, e uma delas é, naturalmente, do único homem que com um canivete suiço e um cotonete fazia um centro comercial, o McGyver! Temporadas disto houve mais que muitas bem como genéricos, claro está. Fica aqui este, só porque sim...





A outra série que passava também ao Domingo ao fim da tarde era a Família Dinossauro, mas o que tinha piada no genérico era o "Honey, I'm hoooome!", e como não o consegui encontrar se não em brasileiro, não há nada para ninguém...



E este, hein? Deste até tinha uma caderneta e cromos! :D
(está incrivelmente desafinado, mas eu quero acreditar que na altura não era assim...)





*sorriso muito muito saudoso* Sem mais palavras, As Fábulas da Floresta Verde...





Já não sei se este era em inglês, se em brasileiro, se em português... Ajudem-me lá...





Enfim, como o McGyver está para os centros comerciais, a Heidi está para as estâncias de ski e para o chocolate Milka...





Outro mais recente, o que pode bem ser dedutível pelo karaoke!





Outra mítica que se sabe de cor...





Acho que este dava no fim do Telejornal, e eram episódios de um minuto e pouco mais. E quando não era este, era a Tartaruga Touché, cujo genérico não encontrei em Português, daí não ter piada nenhuma.





Parece-me que de desenhos animados é tudo, corrijam-me se estiver enganada.
E como a Televisão não se fez só de desenhos animados, não se podem deixar de falar de concursos e publicidades que não se esquecem...

Concursos parvos, foi o que mais houve! Desde "A Amiga Olga", passando pelo "Ai os homens", "Roda dos Milhões" e a mania parva de atender o telefone e dizer "roda dos milhões!", "Big Show Sic", "Na cama com", e o que mais se lembrarem, foi de tudo um pouco. De referir também o mítico "Jogos Sem Fronteiras" (e o que eu me ri quando o meu pai disse que queria ir quando foi uma equipa aqui da terrinha), o "Não se Esqueça da Escova de Dentes", "A Roda da Sorte" e os tiros de caçadeira no último episódio, bem como a mais que mítica Rute Rita, o "Casa Cheia", e o "123". Tivemos um Dot, que captava o sinal da televisão xD

Tivemos publicidades cujas músicas ficavam na cabeça, o leite condensado Nestlé, as canetas Bic, o Campingás, a "sensação de viver" da Coca-Cola, o pudim Danone "não pares não pares", já na altura aporcalhado..., o "páo coum Plânta", "o que é Nacional é bom", e outras que vos deixo dissecarem por vós mesmos, neste fantástico site, alto patrocínio deste post, o Mistério Juvenil.

Quando dizemos que tivemos uma infância feliz, temos necessariamente que nos referir a isto também. Ao que passava na televisão na altura, ao brinquedos que tínhamos, ao que se vestia. E, ao olhar para lá, para esse tempo que passou, não consigo perceber como em tão pouco tempo, que foi o de chegar de lá até aqui, tanto pôde mudar. É pena para os que ainda não se podem referir à infância como Passado, porque nós, já a tivemos, e foi brutal! Estou mesmo a ficar velha quando me sinto poder dizer que bom bom foi naquela altura, quando posso dizer que muito do que me lembro é de ficar a brincar na rua, é de o recreio da escola ser em terra batida, as escadas de madeira rangendo de velha sob o nosso peso pluma, é de chegar a casa com arranhões e pisaduras, é levar para o lanche um pão com queijo embrulhado num guardanapo dentro duma saca de pano, é "a casa assombrada da velha que comia meninos" ao lado da Escola. É o Natal ser só em Dezembro, e não haver hipopótamos pornográficos e avestruzes pedófilas a fazerem-lhe publicidade...
Enfim, se um Dia Mundial da Televisão dá para recordar tanto, então vale mesmo a pena haver...

(Espero que tenham gostado, porque isto ainda deu algum trabalho, e ocupou muito tempo! E vocês nem têm ar de merecer muito... ;) )

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Se eu morrer nova

Se eu morrer nova podem ganhar muito dinheiro com isso, dado que as duas únicas coisas que me poderão matar em tenra idade são ou a CP, ou os STCP, e processando-os por vos privarem de tão maravilhosa existência que é a minha, terão uma conta bancária que fará inveja aos vencedores do Euromilhões. Não é Rib......oma?! *assobio*

Eu não ando de autocarro. Eu não gosto de andar de autocarro. Mas quando tem mesmo que ser, porque às vezes tem mesmo que ser, ora que remédio tenho eu, que enfiar-me num deles e esperar que seja viagem curta até ao meu destino, já que até essas custam martírios à minha paciência. Ontem pois teve mesmo que ser, que diz que a chuva molha e o meu caminho era longo. Calhou-me um 207 na rifa, classe essa que que tanto me tem prendado com viagens a dimensões perpendiculares ("e perpendiculares porquê", perguntam vocês, "quando costumam é ser paralelas?" [vou-me sair tão bem agora :') ] ora porque elas chegam a encontrar-se com a realidade! :D ...). Seguia então eu naquela que mais parecia uma viagem de visita de estudo, tanta era a percentagem de pré-biólogos que lá ia, que até estava a correr muito bem (e reparem que eu usei "muito bem"!), sem velhos com guarda-chuvas pendurados no casaco, nem velhas a pingarem todos com a ponta do guarda-chuva e a espetá-la, salvo seja, nos pés de quem lá vai, sem muita gente a entrar, mais era a que saía, até que, e malditas sejam as baratas que se enfiam nos cantos e levam a mulherada a usar botas bicudas, tão bicudas que não lhes conseguem manobrar a frente sem causar estragos, que estava uma dessas exterminadoras sentada no primeiro banco da parte de trás do bus, e nem por eu me ter mexido, nem por eu me ter desviado por duas vezes, nem por eu ter lançado um olhar fulminante às ditas armas massacradoras de baratas e incautos que viagem de pé nos autocarros, a gaja (e perdoem-me o termo, mas antes este que um pior...) se tocou. Pirolitos que se me arrebitaram no momento, lá seguiram viagem comigo, e eu me engane muito, ou foram eles que viraram todos os semáforos para vermelho no resto do caminho, para ajudar à festa (e acreditem que aquele semáforo ao lado do Santo António dava cabo da paciência até ao Jó, que ao que me fazem crer, era homem que a tinha de sobra). Mas não terão sido eles a pontuar o ponto máximo daquela viagem... Sabe quem conhece, ficará a saber quem não sabia, que a rua dos Clérigos desce que é uma coisa doida (em comparação com a outra da qual não sei o nome, mas que sobe como o dito-cujo, ouvi eu dizer!). Diz que choveu ontem por todo o país, e o Porto não foi excepção, aliás até como já fiz também saber. Diz que a STCP dá prejuízo, e há que poupar, onde melhor senão nos pneus, até porque diz que é dos carecas que elas gostam mais, coisa que a mim me soa como frase de código ou senha para qualquer coisa ultra-secreta, já que como desculpa não pega, e que verdade não é certamente, que eu sou uma "delas" e não gosto nada de carecas, e eu hei-de bastar para fazer desta premissa, uma premissa falsa. Mas ora pois então, e por meter silogismos ao barulho, se Borracha lisa escorrega no pavimento molhado (omg!); se Ontem choveu e os pneus do bus estavam carecas; O bus escorregou... (correcto correcto será dizer "derrapou"). Eu sou jovem, mas ainda assim tenho coisas que se me passam em revista quando sinto a vida em perigo. E ontem aconteceu quando ouvi o *som que fazem pneus a derrapar* pelos Clérigos fora. Temi pela vida como já não temia desde que ouvi o mesmo som, mas dessa vez estando na passadeira e vendo um brutamontes dum bus em direcção a mim. Dessa como desta, escapei, para viver mais à frente outras que tais...

Eu não gosto de monopólios. Nem do joguito nem daqueles à séria, na vida real. Já aqui me queixei do do Google, pelo menos, e agora vou-me queixar do da CP. Detém a porcaria das linhas de comboios todas, coitadas das linhas, que não têm culpa nenhuma, e então faz o que quer e bem lhe apetece. Poderia desenrolar aqui um rol de pontuações dignas de nota, mas são coisas que não interessam a ninguém que não a quem dizem respeito, e por isso não o vou fazer. Atentem só neste, que acontece amiúde: S.Bento, 8 linhas. Quadro de Partidas. Gente a acumular incessantemente, a olhar para ele, como que à espera de um milagre dos Céus. Ponteiros do relógio a aproximarem-se cada vez mais da hora de partida. Comboios estacionados! Mas não, não vamos fazer do comboio que está estacionado há meia-hora na linha 3 o comboio que há-de ir para Braga daqui a 10 minutos! Vamos esperar que chegue um daqui a 5 minutos na linha 7, e aí sim, vamos pôr esse para Braga, e fazer com que o povo reme todo para o lado contrário àquele em que está, quem sai do comboio, que são milhões deles, a quererem vir para aqui, e os que estão aqui, que são milhões deles, a quererem ir para ali! Melhor, vamos fazer isto 500 mil vezes ao dia, que pode ser que matemos alguém do coração, ou de um ataque de ansiedade, ou, quiçá, de esmagamento, pancadaria, ou trucidação!

É mesmo giro o mundo dos transportes públicos, não é?

domingo, 18 de novembro de 2007

Perguntas

-Porque gostas tanto de mim?
-Porque tu me deixas.
-E se eu não deixasse?
-Eu arranjava outra razão :)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Números

Eheh :P

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Rec

Rec é um filme de terror espanhol, que está para sair para as salas de cinema. E digam lá se este não é o trailer a que todos os filmes de terror aspiram?



(como facilmente se perceberá, foi feito com imagens da ante-estreia...)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Clarividência(s)

Antes de mais, e com um muito obrigada ao Tu(g)areg Porteño, que lá longe ainda consegue estar mais por dentro das coisas de cá do que eu *vergonha*, Este Blog diz Piaçaba! (Finalmente, algo de útil. Enfim, serviço público...). E não, não consigo pôr aquilo mais direito...

De resto, e o que me traz aqui hoje, é partilhar convosco o porquê de eu continuar solteira: em dois dias, ganhei três convites duplos para ante-estreias. Se isto não é sorte ao jogo, não sei que será...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Mas que carai (para não dizer "porra") é isto (e ter que dizer "esta")?!

É por estas e por outras que eu não costumo ler as "pastas públicas" do webmail da FCUP. É spam a torto e a direito! *assobio*

Venho por este meio convocar toda a comunidade estudantil para assistir ao grande derby do Futebol Academico:
FEUP Vs. FCUP
Aqui está finalmente a hipotese de os sabios e humildes Engenheiros exterminarem de vez os nauseantes ratos de Laboratorio do campo alegre.
Se são meninas sexy's e delicadas e não gostam de futebol, venham nem que seja para apreciar as pernas musculadas e sensuais dos nossos engenheiros!
Se nao gostam de futebol e são rapagolas venham na mesma ver, neste caso as Cheerleaders da Equipa da Ciências. Err.. Pera aí.. Porque que é que eles têm cheerleaders e nós não! Até a equipa do Binya tem cheerleaders! è pa confirmar o mito que a FEUP não tem mulheres giras? Vamos la provar que não temos so mulheres com bigode! Juntem-se, organizem-se e deem o grito! E acima de tudo apareçam na Terça-feira dia 13 de Novembro (Amanha) pelas 16h00 No Campo do FDEF
Abraços e beijinhos
Xxxxx Xxxxxx


Escrito por uma tal de Susana Aguiar (que não quero deixar os créditos por mãos alheias...).

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Wake up, wake up!

Acho que nunca mais digo mal das minhas gatas...


domingo, 11 de novembro de 2007

Ideias

Serei eu a única a achar que o Cristiano Ronaldo rendia muito mais se não saísse do colchão? (Uma coisa é certa: eu pelo menos fazia-o render...).

E serei eu a única a achar que os spots publicitários de rua da nova telenovela da Sic, "Resistirei", estão muito mal concebidos para o efeito, isso ou foram encomendados pela Santa Sé, em forma de décimo primeiro Mandamento: "Resistirás!"? A minha sorte é que a dita telenovela começa dia 16 e, façamos figas, os ditos spots vão sair das ruas, porque não faltariam muitas mais vezes que eu para eles olhasse e, sem aspirações a santa, me colasse feita ventosa num deles. Nas sábias palavras de Óscar Wilde, "consigo resistir a tudo, excepto à tentação"...

sábado, 10 de novembro de 2007

Literatura

Eu leio. Eu sou uma pessoa que lê, que gosta de se instruir, que acha que se a leitura não servir para mais nada, serve pelo menos para passar tempo. E que boa qualidade é essa, direi eu! Não imagino as minhas intermináveis viagens de comboio sem algo para fazer, e ler é óptimo entretenimento, para além de não fazer esse tempo soar a perdido. De mais a mais, e em referência às ditas viagens, concordará comigo quem usa transportes públicos, principalmente em viagens de maior duração, que chateia incongruentemente ouvir a música que sai dos phones de quem por vezes nem vai assim tão próximo de nós. Deixo desde já aqui o aviso que, e dada a minha falta de paciência e conformação, qualquer dia desato a ler em voz alta, a ver se os estupores que querem chegar a surdos antes de chegarem a velhos se incomodam com a minha facadinha na liberdade deles! Mas adiante...
Eu escolho livros que me pareçam de algum modo interessantes, e nessa panóplia de interesse surgiu-me, desta vez mais recente, o "Memorial do Convento", do toda-a-gente-sabe José Saramago. Qual foi o interesse que eu vi nisto? Talvez não mais que regozijo pessoal ao, chegado o términus da sua leitura, eu poder dizer "eu li José Saramago". Por muito que se fale mal do senhor (eu própria não o suporto enquanto homem), e da sua forma de escrita, a minha curiosidade falou mais alto. Eu estava à espera de tudo e mais alguma coisa, mas do que estou a ler, não esperava não... (convém só acrescentar que estou a gostar... E que o livro não é todo como o pedacinho que se segue!) Passo então a desenrolar-vos um trecho do dito livro que quase me fez passar umas quantas vergonhas a engolir o riso e que, se algum de vós o quiser ler, não vos vai estragar a estória... Deixem-me só situar-vos temporalmente, tudo isto se passa no tempo de D. João V, ou seja, século XVIII.

...e foi o caso que certo clérigo, costumeiro em andar por casas de mulheres de bem fazer e ainda melhor deixar que lhes façam, satisfazendo os apetites do estômago e desenfadando os da carne, e sempre pontualmente dizendo sua missa, quando lá lhe parecia alçava levando os bens que lhe estavam à mão, e tantas fez que um dia a ofendida, a quem muito mais se tirara do que o tudo que dera, tirou ela ordem de prisão, e indo os oficiais e agarradores a cumpri-la por ordem do corregedor do bairro, a uma casa onde o clérigo já estava vivendo com outras inocentes mulheres, entraram, mas tão desatentos à obrigação que não deram com ele, que estava metido numa cama, e foram a outra onde lhes pareceu que estaria, assim dando vaza para que o padre saltasse, nu em pêlo, e, disparando escada abaixo, a murro e pontapé limpou o caminho, ficaram gemendo os quadrilheiros negros, mas conforme puderam, caiçando, correram atrás do padre pugilista e garanhão, que já lá ia pela Rua dos Espingardeiros, e eram isto oito horas da manhã, começava bem o dia, gargalhadas pelas portas e janelas, ver o clérigo a correr como lebre, com os pretos atrás, e ele de verga tesa, e bem apeirado, benza-o Deus, que um homem tão dotado o lugar dele não é a servir nos altares mas na cama de serviço às mulheres, e com este espectáculo padeceram grande abalo as senhoras moradoras, coitadas, assim desprevenidas, como desprevenidas e isentas estariam as que se achavam rezando na igreja da Conceição Velha e viram entrar o padre resfolgando, em figura de inocente Adão, mas tão carregado de culpas, sacudindo badalo e guizos, à uma apareceu, às duas se escondeu, às três nunca mais foi visto, que nesse passe de mágica deu a diligência dos padres que o recolheram e deram fuga pelos telhados, já vestido, nem isto é sucesso que cause estranheza, se em cestos içam os franciscanos de Xabregas mulheres para dentro das celas e com elas se gozam, por seu próprio pé subia este padre a casa das mulheres que lhe apeteciam o sacramento, e para não fugirmos ao costumado fica tudo entre o pecado e a penitência, que não é só na procissão da quaresma que saem à rua as disciplinas excitantes [isto é uma referência a outra estória contada mais para trás no livro...], quantos maus pensamentos hão-de ter de confessar as senhoras moradoras da baixa de Lisboa e as devotas da Conceição Velha por tão rico padre terem gozado com a vista, e os quadrilheiros atrás dele, agarra, agarra, quem puder agarrá-lo para uma coisa que eu cá sei, dez padre-nossos, dez salve-rainhas, e dez réis de esmola ao nosso padre Santo António, e estar deitada uma hora inteira, com os braços em cruz, de barriga para baixo como à prosternação convém, de barriga para cima que é posição de mais celestial gozo, mas sempre levantando os pensamentos, não as saias, que isso ficará para o próximo pecado.

Ai é disto que os senhores de Estocolmo gostam? Percebem agora de que matéria são feitas as ponderações para os Prémios Nobel? Pois... A partir de agora, e de cada vez que eu aporcalhar uma qualquer conversação ou seja lá o que for, não me lancem olhares chocados: pensem que estou a aspirar a um Nobel! :D O José Rodrigues dos Santos e "A Filha do Capitão" já tentaram à brava, entenda-me quem também o sabe...


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Insurreição

Dirijo-me a vós, que como eu, tiveram o prazer de varrer com os joelhos, mãos, e o que mais aprouve a quem de direito (ficava bem melhor "a quem de Ciências", peço desculpa...) o chão dos Leões (isto está-se a tornar tema recorrente...):

Então não é que se lembraram de encerar a entrada do Edifício? "E porquê", perguntam vós e muito bem, eu tão-pouco ficaria satisfeita com menos. Porque hoje ao fim da tarde (com "fim da tarde" a tender para a noitinha) dá-se o I Encontro / Festa dos Antigos Alunos da UP.


1º: que seja o primeiro de muitos, que também eu lá quero ir na qualidade de antiga aluna.

2º: mas que raio... Quando eu, e como eu, muitos, éramos alunos, ninguém se preocupou em encerar-nos o chão e, pior, delegaram essa tarefa às nossas calças (não me estou a queixar, antes pelo contrário, sendo eu até impulsionadora da ideia de o Skip patrocinar a praxe, subordinando-a ao tema "É bom sujar-se"). Mas que diabo, a minha mãe paga propinas, devia dar para contratarem senhoras da limpeza com as suas zambonis de cera! À falta disso, que pelo menos não nos habituassem a uma coisa e depois nos prendassem com outra. Porque incauta como eu ia, desajeitada como sou, entro eu hoje de rompante, na minha pressa inacta de quem não vai a lado nenhum, e toda eu tremelico num sismo de variadíssimos pontos na escala "Segura-te ou dás com o rabo no chão", de epicentro na ponta da sapatilha que perdeu demasiado depressa contacto com o pavimento. Quais termas, quais furna, quais vulcões! A cera é que é danada no que toca a abanões! (oh bolas, que isto rimou! Tem agora todo o jeito a aparato de grito revolucionário!). Além do mais, todo aquele átrio brilha metendo inveja ao Sol destes dias, tanto que eu até, e indo de calças, tive receio de que se visse mais do que a conta!

3º: de mais a mais fica explicado porque este "Encontro de Antigos Alunos" não se limita a sê-lo, e é também um "barra Festa". Imaginem agora as cotas que se queriam boas na altura delas, agora tudo fazem para continuar, pelo menos, a parecê-lo, todas elas brilhos e finesse, com o belo do sapato de toilette (ler tói léte), a passarem por onde eu hoje passei. Vai ser a dita Festa vê-las na dança do equilíbrio, principalmente depois do Porto de Honra e da "revisita" ao Piolho. Quem não vai avisado estranha, eu que o diga, e para verem que eu falo verdade no que toca a ocultação de factos, aqui têm o "site oficial". Fala de chão recentemente encerado? Ah pois não! Vai ser bonito vai...
Só espero que no fim venham a público as fotos! :D

P.S.: Porky Manuel e Ribossoma José, vocês vão à festinha? ihihihih :P

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Branco no Preto

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Transparências turvas. Serão "as águas dos Leões"?


-Não estejas triste...
-Não estou.
-Estás...
-Não estou nada!
-Diz que estás...
-'Tá bem, estou.
-...que é para eu dizer que não vale a pena, que está um dia lindo e não vale a pena! :)
- :) OK, obrigada...
-Desculpa...
-Ora essa! :)
- :)


E assim, e para não discrepar, que de estranhar seria se tudo fosse mundanamente corriqueiro, nesta como em todas as semanas acontece qualquer coisa de alternativo e digno de reparo nesse mundo à parte que são os Leões...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sapatos Verdes

Hoje vi uns sapatos verdes. Não!, verdes-alface- psicadélico-fluorescente (ler “…-psicadelicófluorescentes). E não, não exagero, porque ainda os raios de luz do Sol pouco banhavam a cidade, ainda os comprimentos de onda eram curtos e já os psicadélicó se me ofuscavam a visão. Mas o que mais me preocupou, depois de sentir com palmadas reconhecedoras que ainda me encontrava inteira e não destruída por meio de radiações nefastas, foi que os ditos acessórios levavam cativa uma senhora. Bem!, já sabem como sou!: defensora do fracos e oprimidos, altruísta que dói, pois que se me semi-cerraram os olhinhos, instigaram-se-me umas passadinhas para o poste que se erguia à minha direita, atirando-lhe com as minhas costas de forma a manter a minha integridade física preservada enquanto escalonava com a visão desatormentada pela miopia e a cabeça periscópica o redor. *Agora!* E zau! Que se me impeliram as pernas para a frente, pés a empurrarem o chão e eis que impinjo um a modos que empurrão à condenada. Atordoada que ela estava, amandei-se-me-lhe para as cavalita, na esperança de a libertar de tamanha prisão. Não resultando na salvação, resultou na ferocidade exacerbada da besta adormecida. Esperneou, agitou-se, debateu-se, possuída que a mulherzinha estava também pouco ou nada se compadeceu de mim antes peloo contrário, e esperneou, agitou-se, debateu-se e eu, feito toureira num rodeo, agarrada com uma mão aos cabelos da satanizada e outra no ar ajudando juntamente com “iiiiáhs” e “para trás Satanás” e “the power of Christ compels you!” (devo confessar que me deixei levar…), a buscar equilíbrio perene, estatelei-me no chão. Não é que a desgraçada, vendo-me ali despojada de armas, derreada pela batalha, ainda teve a lata de me chamar nomes feios, de ameaçar meter a polícia ao barulho, e de esboçar um "chega pa lá” com um pé?! *choque* Anda aqui uma pessoa a pensar no bem alheio, a sujeitar-se a trabalhos e é assim?! Não agradecem e, ainda pior, são mal-educados?! Pois que com a minha atitude a podia ter poupado a vergonhas futuras, mas não. Ela quis assim… E eu, tuuudo bem. A senhora lá seguiu o seu caminho, verticalmente arrastada, como que a manter a dignidade, pelos sapatos verdes-alface-psicadélico-fluorescente, e eu o meu, pensando “este mundo ‘tá doido!”…





De mais a mais, e sem palermices à mistura, o dia de hoje foi... este sorriso que não se desfaz. Estas palavras que faltam... Há tanto, por tanto que esperei, e ele aqui chegou, sem que nada o fizesse prever. Até tenho banda sonora para ele mas não vo-la vou poder fazer saber. Talvez um dia... Um dia que como este, ou ainda mais, e em que a internet compactue comigo :) Só vos posso dizer uma coisa: a Fiat é a melhor marca de carros! ;)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Gali Aligator




No meu tempo nao havia destes desenhos animados xD

sábado, 27 de outubro de 2007

Lágrima

Lágrima (não é a versão original, porque a original é da Amália e é fraquinha. Tão-pouco é a versão que eu mais gosto. Mas foi a que encontrei e, diga-se, tem pinta... :) Falo da música, como é óbvio! Cliquem no título, vá...)

Cheia de penas

Cheia de penas me deito
E com mais penas
Com mais penas me levanto
No meu peito
Já me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto

Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo

Se considero
Que um dia hei-de morrer
De desespero
Que tenho de te não ver
Estendo este xaile
Estendo o meu xaile no chão
Estando este xaile
E deixo-me adormecer...

Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegria
Me deixaria matar

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Eu podia cantar assim...




domingo, 21 de outubro de 2007

Broken and damaged


E tu, como 'tas?

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Sem cair...

até o vento vir...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A Casa Quieta

Tu eras. E passo a citar um sorriso fugidio, juntavas as mãos que apertavas entre as pernas quando tinhas frio tinhas sempre frio, gostavas de te rir mas queixavas-te que já havia pouco que te fizesse rir o que é pena gostavas tanto e eu gostava tanto, tão sério à espera que te risses mais em qualquer ocasião um dos equívocos que deixei e que tu desfazias sempre que podias, isso de eu ser sério (...)


Rodrigo Guedes de Carvalho, "A Casa Quieta"

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Piada joke (*)

*knock knock*
-Who is it?
-Dwaine...
-Dwaine who?
-Dwaine the tub, I'm dwoning!

xD


(*) O título em si, é uma private joke... Não interessa. Pois não Peter? :P

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Choro contido


"(...) não chores,

Não chores, anjo do Céu,
Que o desonrado sou eu."

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

...

Ao ver o açúcar eclipsar-se à medida que caía no copo e dançava com a água, perguntou:
-E eu, avô, também posso desaparecer?
As rugas rasgadas à faca pela mão do tempo desenharam-se-lhe num sorriso babado.
Aquelas tardes tinham esse poder. Não sabia se era o Sol a banhar de laranja o verde dos montes, não sabia se era a casa caiada num branco, que de tantas vezes forçado a ser branco, não envelhecia, nem sabia se era o carvalho velho e os seus ramos de onde nascia a sombra, prolongamento de brisa ligeira esticada languidamente até aos banco e mesa de pedra. Sabia que aquele peso em forma de gente sentado nas suas pernas, davam o toque especial, o brilhozinho peculiar àquele tempo que de tão lento que é, passa depressa demais. Sabia que atentava aos pormenores, porque tinha isto tudo, e nada mais.
Hoje era a magia de uns grãos de açúcar num copo de água.
A mãozinha exploradora voltou a deixar cair mais uns grãos, agitou a água e, com a excitação que os anos ainda não tinham tido tempo de apagar, que a vida curta ainda preservava ante corriqueirices que com a idade passam ao lado e perdem o encanto desmerecidamente, deixou um fio de voz morrer na garganta, engolido pela agitação e abanou as pernas num choque de encantamento.
-Consegues fazer-me isto, avô? Também posso desaparecer?
-Na verdade o açúcar não desaparece…
Com a incredulidade aguerrida de quem acredita no que vê, contrariou o avô:
-Mas sim!
-Parece que sim, mas na verdade não. O açúcar junta-se à água. Não vês os grãos mas ele está lá. Ora prova um bocadinho…
A língua habituada a ser curiosa em forma de perguntas, saltou logo para fora, com vontade de provar, não tanto a água, mas que o que o avô lhe dizia, não era verdade. Um dedo de muitos anos vivido prendeu na ponta uma gota tocada de dentro do copo, e trouxe-a mesmo a tempo de cair na sua boca.
Engoliu.
Degustou.
Torceu o nariz.
Deu-se por resignado. E não é que a água era mesmo doce?
-Vês? Nada desaparece. As coisas juntam-se umas às outras, deixam bocadinhos de si espalhados de forma a nunca acabarem!
»E além do mais, para que querias tu desaparecer?
-Para que ninguém me visse. Para que eu não soubesse que estava aqui…
-Mas ia haver quem ficasse preocupado com a tua ausência.
-Eu fazia como o açúcar então: deixava-lhes um bocadinho de mim…

domingo, 14 de outubro de 2007

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Piaçá ou Piaçaba ??




um primo meu ia tendo um acidente de carro quando o Markl passou isto na Antena 3

está genial!

PS: EU DIGO PIAÇABA!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Mesmo mesmo agora! E agora. E agora...


terça-feira, 2 de outubro de 2007

Como distinguir um camaleão-macho dum camaleão-fêmea?

Se bem que acredito que esta dúvida não vos tenha assolado tantas vezes quanto isso, sinto ser meu dever enquanto membro da Comunidade Científica, satisfazê-la (salvo seja).
Então é assim: pegam nos dois camaleões e põem-nos num tanque. Passado pouco mais que tempo nenhum, tiram-nos e o que estiver molhado é o macho; o que estiver molhada é a fêmea!

(Escusam de agradecer. Eu sei (e vocês também, embora não o admitam), que estão mais cultos graças a mim. Mas escusam de agradecer. Este facto por si só já me chega :D )


quinta-feira, 27 de setembro de 2007

"Tás fazer?"


:)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

kick ass ad

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Vide Cor Meum



terça-feira, 11 de setembro de 2007

...essa tal de tentação


És...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Pérolas do Verão (so far...)

"Esse a é com h de existir."

"Um q de nove."

"Consigo ler mesmo quando os comboios andam para trás."

"-Empresta-me isso!
-Brinca com o teu!
-A _ _ _ _ _ não me deixa... :( "
(esta tinha muito mais piada se eu pudesse substituir os travessões, mas a _ _ _ _ _ não me deixa :( Ela recusa muita coisa boa a muita gente...)

"Um bule de tea" (muitos anos no estrangeiro resultam nisto...)


Não prometo nada, mas podem haver actualizações... O Verão ainda não acabou, e eu posso sempre lembrar-me de mais alguma que se verificou, mas que agora me escapa... Mantenham-se, portanto, atentos...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Há amor...



Donna Maria,
Sempre, para sempre

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O desespero de causa das acções

Corro mais depressa para que o tempo passe mais depressa (...) ainda mais depressa e sei que, por causa disso, as pessoas envelhecem mais depressa, morrem, nascem crianças. (...) E corro o mais depressa que consigo, como se fugisse daquilo que me assusta, como se fosse possível fugir daquilo que levo no interior da minha pele e vai comigo para todos os lugares, corro o mais depressa que consigo, como se pudesse deixar-me para trás, como se pudesse correr tão depressa que, num momento, me soltasse de mim e me deixasse a mim próprio para trás, como se avançasse para fora do meu corpo e, através da velocidade, me purificasse, corro o mais depressa que consigo, corro.


José Luís Peixoto, Cemitério de Pianos

domingo, 5 de agosto de 2007

O meu amor no teu coração

Hoje estou aqui. Não importa, é certo, onde estou. Na verdade, só não queria ser. Quem me dera conseguir deixar de ser! Sair de mim. Desaparecer se preciso fosse, sem me levar comigo.
Não estou farta de mim. Mas trago-te tanto em mim que chega a doer ser eu.
É esse sorriso que nunca deixo de ver, mesmo com os olhos fechados. É essa voz que nunca deixo de ouvir, mesmo quando estou a dormir. São esses braços que tanto me apertaram em aconchegos de felicidade, cuja força teima em persistir nestes pedaços de solidão. São essas mãos que tanto por mim e nas minhas passearam, que ainda lhes sinto a forma. É esse corpo que tanto me aqueceu, que tão bem soube ver e sentir, que ainda me abraça quando faço muita muita força, e consigo o que quero no breve instante do limiar da insanidade, no ponto quase sem retorno da loucura.
Não estou bem em lugar nenhum. O meu corpo mexe, nunca desiste de me levar, de me tirar de onde estou, mas a cabeça e o coração estagnaram em ti, e daí não saem. Onde quer que vá, tu vais comigo. Mas não estás lá. E volta a doer. Nada me distrai, nada me tira deste aperto, deste sufoco, desta paixão asfixiante que ainda assim quero sentir. Que mesmo que não quisesse, ela aqui ficou, do tempo em que, sem medos, a podia desenrolar perante ti e todos. Desta vontade de ser tua, e tu comigo, sermos só nós.
Sabes uma coisa? Gosto de ti.
As saudades dilaceram-me. A minha impotência para te fazer ver e crer que estou aqui para ti, que jamais te deixarei cair, que nunca te derrubarei, que serei alcofa dos teus sonhos e recanto do teu prazer, rasga-me o ser, modelando este autómato que vai para onde o levam porque nada mais importa.
E sabes que mais? Gosto de ti. Tanto, que já inventei uma medida só para ti. Que o muito há já muito que é pouco...



Porque o que eu mais quero é fazer-te feliz... E estar contigo, inventando paraísos na Terra! Porque só contigo, e para ti, sou capaz disso... E só isto me chega...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

The Power Of Wind

domingo, 22 de julho de 2007

Boas Férias!

Vejo assim chegado o dia do começo oficial das minhas férias. Isto podia ser um textinho todo bonito, que até tenho muita vontade de o escrever, não fosse estar com pressa... Pode ser que um dia o venha melhorar. Ou que me lembre de gastar uns trocos para vir até à net dar-vos um bocadinho do meu tempo ;)

Boas Férias!

(sim, é a minha Póvoa! Que para além de tudo e muito mais, tem uns pôr-do-Sol divinais!)

Ateístas rullez!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Olh'á camisola a 20 aéreos!

Só para calar quem merece... TOMA!!! :P

The Shinning

Só porque deu aqui há uns dias, e nem toda a gente pôde ver.
Os gostos, diz-se, não se discutem, mas as escolhas sim, e eu acho que houve quem não escolhesse muito bem, acrescendo ainda o facto de a hora já não ser apropriada ao local, quanto mais o programa televisivo. Mas, pronto, tudo bem. É aliás por estas e por outras que eu existo :P

Acho que esta é uma forma muito boa de ver o filme, não só porque é rápido, mas porque transforma o terror em humor! :D
Queiram fazer o favor de desligar os telemóveis, bips, micro-ondas, impressoras, máquinas fotográficas, pacemakers e demais aparelhos electrónicos susceptíveis de perturbar o bom ambiente da sala, e não se esqueçam de visitar os nossos bares. Bom filme ;)


quinta-feira, 19 de julho de 2007

A idade não perdoa

Descobri um bom clube de futebol para o Berardo lançar uma OPA. O BSC Young Boys...

terça-feira, 17 de julho de 2007

Superstars

Da matéria que as estrelas são feitas, já todos devem estar cientes. As Super-Estrelas no entanto, não gastam do mesmo tipo de coisas, e é com isto que nos vão fascinando.
Este é o novo videoclip do David Fonseca, realizado pelo mesmo. Nas palavras sábias de alguém, "ele interpreta, escreve, compoem, agora realiza e produz videos... Qualquer dia cozinha para a mulher!" O céu é o limite, de facto xD

Vejam porque vale bem a pena. Está simplesmente fenomenal! E, só para ajudar, a música também está muito boa!

(não sei se é mal daqui, mas demora um bocadinho a carregar. Bem-aventurados os que têm paciência, que serão recompensados! :P )

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Búzios

domingo, 15 de julho de 2007

Embora não estejas comigo, eu não estou sem ti

E de repente, até parecia estar tudo bem. Não era como já tinha estado. Não era como se tudo tivesse estado sempre bem, sem nunca ter havido as desilusões, as mágoas, as lágrimas, a dor. Mas parecia que se tinha conseguido passar por cima disso. Parecia que as relações eram mais importantes que o Passado sombrio, e que as desculpas, como sinceras que foram, tinham de facto valido e ficado para a história como o remar contra a corrente, força motriz que os sentimentos estavam a precisar para fazerem prevalecer o que tão bom foi, o que tanta falta fazia.
Estranhava, é certo. Já tinha ouvido dizer que não, que nunca mais, e agora os sorrisos apagavam isso tudo. Teria sido imaginação? Ninguém fantasia coisas más! A verdade é que estava tudo diferente e sem saber porquê e com pouca vontade de avançar sem entender a razão, lá foi seguindo, desconfiada, pelas conversas.
Numa outra sala, de uma outra casa, perdia-se em corredores, em divisões que o desconhecimento misturava e tornava labirínticas. Estava com quem nunca pensou estar, esperava por quem de facto ansiava. Ainda sentia no corpo as marcas doridas de uma intervenção que nunca faria. Mas fez. Brincava num tempo parado sem estagnar, numas horas que não corriam por mais que se as apressasse. O telemóvel tocou! Ele, finalmente! Um sorriso resplandecente desenhou-se-lhe na cara. Um desses sorrisos capazes de iluminar tudo, menos o caminho dos corredores nos quais se tinha embrenhado. Um tropeção numa mochila, e o spot de uma rádio.
Acordou. Fechou os olhos. Estremunhada e comandada pelo hábito, baixou o punho contra o despertador. Usou todas as forças para buscar de si o que tinha vivido ainda agora. Para voltar a adormecer depressa, antes que as imagens desaparecessem. Não! Não pode ter sido só um sonho! Estava tudo bem! Estava tudo tão bem… Como há muito se queria que estivesse!
Mas materializara-se ali. Na cama de todos os dias e todas as noites. O mesmo tecto a fitá-la, a mesma luz dos dias que têm sido entediantemente todos iguais a entrar pelas ripas da persiana abertas. Rolou sobre si. Ainda sentia as marcas do sonho. A dor tinha sido real, os sorrisos também. Tinha de facto estado onde não foi. Tinha sido feliz, e um spot de rádio esfumou tudo.

sábado, 14 de julho de 2007

nao te tiro nada, apenas...

Do I need you?
Oh my do I
Honey, a-deed I do

I'm glad that I'm the one who found you
That's why I'm always hangin' around you