terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Raquel num céu de rubis



segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Porque voltaste?

Porque voltaste assim, de repente, depois de teres pegado nas minhas mãos e com elas teres apertado o teu pescoço até deixares de respirar, até cessar o bater do teu e do meu coração, porque me obrigaste a matar-te e vens assim, agora, de novo...
Quero-te, fazes-me falta. Doeu horrores, mas a tua morte já fazia parte da minha vida. Volta e meia pensava em ti, voltava atrás no tempo e recordava o que fomos. Sorria, sentia saudades é certo, mas voltava logo ao meu carreiro, à vida que é a minha. Mas agora voltaste, o teu olhar voltou, o teu sorriso voltou. E eu?! Como fico eu no meio de tudo?
Disse que não, mas só te queria abraçar, voltar a ti, ao recanto que tinha no teu colo, que acreditava só existir por mim. Agora é só um conjunto de pernas e braços numa posição vazia, uma caixa torácica compassada num respirar inconsciente, do qual ninguém dá conta como eu dava: um suave embalo, uma armadura que protegia de todos os monstros lá de fora. Sem o meu corpo aí, esse casulo não vale de nada! E eu que já nem me lembrava que ele está aí ainda... Tinhas morrido e tudo tinha ficado lá atrás. Não havia sequer coisas más, repara! Éramos eu e tu e o teu colo e a minha fragilidade. Não te tinha magoado, nem tão-pouco me doía mais... Mas voltaste.
Sinto a tua falta. Há um buraco na minha vida que tem a tua forma, só tu aqui encaixas, e não me deixas sequer dizer-to, quanto mais dares-te conta dele. Mataste-me antes de me obrigares a fazer-te o mesmo, e morto que este meu corpo está, nem que por mim passasses, nem que um encontrão tomasse forma entre nós, te darias conta de que estou aqui. Que continuo aqui.
Queria dizer-te “hoje sonhei contigo”. Mas para fazer disto um pesadelo no teu dia, prefiro guardá-lo para mim e parar as lágrimas antes que caiam, pela falta que a tua falta me faz.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Não comam...

... Lays Gourmet, que aquilo é droga! Tentam-nos com palavrinhas atractivas, "Ah e tal porque é bom, porque é bom, experimenta!", e vai-se a ver e é mesmo, e fica-se viciado naquilo!
Já empurrei uma velhota para o chão, já atirei um carrinho de supermercado contra um puto, já mordi uma orelha a um segurança só à conta do vício, da avidez desenfreada de me chegar à prateleira das batatas fritas!
Livrem-se pá, que vidas destas, ninguém quer...

sábado, 24 de janeiro de 2009

Agarra-te a mim...


Segura-te a mim

Apoia-te em mim...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mais uma para fazermos em S. Bento



A propósito disto.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Barack Obama

À conta da personalidade que foi Ronald Reagan, muitos paizinhos baptizaram os filhos de Ronaldo em jeitos de homenagem. Agora que a personagem do momento se chama Barack, como será o nome dos meninos do futuro? Baraco?

Cristiano Baraco
Baraquinho Gaúcho

E depois as derivações, como os Rolando's (que também os há...), Baarco's

Não vai ser fácil...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pelo dia de hoje II

Não podia deixar passar em branco este dia. ("em branco". 'Tá boa esta... E nem foi de propósito!)
Mas como eu estava a dizer, este é um dia especial que merece ser referido e referenciado de forma a ficar para a posteridade. Os dias em si nunca se repetem, mas há dias mais importantes que os outros, pela carga que em si comportam. Hoje, a Dona Lídia *vénia*, mãe extremosa e orgulhosa desta vossa com amor, faz anos!!!

Dizem também que lá para os lados da América, continente de inúmeras diversidades pontuado, fez-se hoje História da boa. Dizem, e eu acredito. Aliás, sou inclusive uma das que diz isso mesmo, fazendo pois parte integrante da coisa não me limitando a concordar: hoje fez-se História da boa nos Estados cada vez mais (até ver) Unidos da América.
Gosto do senhor, simpatizo com ele, acho-lhe o nome patusco, chego mesmo a acreditar que ele pode (até com o H do nome que muitos gostariam de lhe ocultar... *subtileza*) que tem até provas visíveis disso, pois que chegar à Casa Branca já foi muito, quase tanto que quase mais não lhe podia ser pedido. Será, certamente, mas não creio ser preciso, que ele sabe o que faz falta, que ele sabe com que engrenagens se quer que o Mundo pule e avance. Pelo menos fez-nos acreditar que se pode mudar, que se pode dar a volta às mais intrincadas crenças. Por mais nada que seja, pelo menos hoje, houve um Planeta a acreditar piamente em utopias. E isso já valeu.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Pelo dia de hoje...




Não que eu me sinta um dinossauro! Mas sou um must a imitar Tyranossaurus Rex's, já agora...

Quanto à música, não se queixem a mim mas antes a quem me manda destas coisas para o telemóvel, a lembrar que isto existe! E se passei o dia com a música na cabeça, e não vos desejando nada de melhor que à minha pessoa, pois que ela vos matute também e que surja vontade de a cantarolar nas alturas mais impróprias! :D

Estes segundos 21 anos correram muito bem (sinto-me tentada a repetir para o ano...), que até nem houve gente a dizer-me "eu com a tua idade já estava casada", "eu com a tua idade já tinha uma filha", "eu com a tua idade já tinha os meus filhos!", que é tão-somente a coisa que mais abomino, que me causa prurido na ponta dos dedos dos pés à primeira e chega a causar a sarna à segunda vez que ouço o começo de frase: "eu com a tua idade já..."
Lembraram-me pois, e muito bem, que posso tirar a carta de camiões (tal qual, qual "pesados" quais quê?, que pesados há por aí muitos, e ninguém os quer levar a lado nenhum...)! Não vejo portanto melhor razão para repetir :)

Por tudo isto e muito mais, um bem-hajam a todos (só uma cota falaria assim. Credo!)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Canções Infantis

Há canções e canções, mas aquelas que se ensinam às crianças deviam seguir um sério processo de seriação e creditação. Quando tal não acontece, boa coisa não advém...
Ora, ao passar por um Infantário, eis que ouço a já velhinha, "Manel Tintim". Nunca antes me havia dado conta de tamanho despautério! Já todos a cantamos, já inclusive todos estivemos certamente em vias de partir o cóccix à conta dela. E nem é isso que mais me preocupa! Passemos a letra da dita cuja em revista minuciosa:

Ó Manel Tintim
Começamos bem... Das duas, uma: ou o pai do Manel tem um sentido de humor que não se percebe, um ror de raiva recalcada aprisionada nas vísceras, ou é simplesmente um fã incondicional de Hergé. No entanto e de qualquer das formas, nada deveria justificar chamar-se "Tintim" a um filho. A menos que... o "filho" o fosse da outra mundialmente conhecida e o "pai" não o sendo, PIMBAS!, só assim para mostrar quem manda: "Toma lá que já almoçastes!"

Ó Manel Tintão
Está bom de ver que o Manel é um borracholas... E ainda fazem trocadilhos com o nome do rapaz!

Bate a canastrinha
Como se não lhe bastasse beber e ser conhecido por tal, com fama, proveito e tudo o que mais advier, ainda é um jogador inveterado, com o seu quinhão de fama e proveito que a isso dizem respeito também.

Dá c'o cu no... chão!
Primeiro, é "rabo" que se diz. Não fomos todos para o Infantário -e suponho que hoje ainda se mantenha assim-, para aprenderem a nomear partes do corpo com calão! Para isso brincavam na rua, vadiavam por aqui e por ali e aprendiam bem mais que calão "suave" para uns quantos sítios que eu cá sei. (Sim, o Infantário não nos protege de tudo ao longo da vida, mas enquanto está lá, pelo menos deveria ser justo e imparcial)
Segundo, o suspense na altura que é feito, está mesmo a pedi-las! Então aonde havia o homem de dar com o... rabo? Esta frase está a milionésimas de milímetro de nos empurrar a mente para o lado que não deve...
Terceiro, o Manel, além de ser um bebedolas e um viciado em jogo, é tudo isto ao mesmo tempo, perdendo a noção do decoro e da postura, sendo a chacota da aldeia...

No entanto, o homem bebe, joga e desgraça-se, mas tem uma canção só para ele!

Quanto a vocês, não sei, mas eu acho que esta canção não tem um bocadinho que seja educativo! É que depois, chegados à idade adulta, bem se vê no que dá... Eu tenho visto cada indivíduo por aí, que se se-me destrava a língua, vai ser o bom e o bonito...

(sirvam-se à vontade das carapuças. Tenho montes delas aqui!) :D

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

"Raquel, queres ver nevar?"

De todas as maneiras fantásticas de acordar, esta sem dúvida que está no Top 10!
E lá fiquei eu, de pijama à janela, sem me lembrar do frio, maravilhada com a neve e com os putos no recreio da Escola, maravilhados tanto quanto eu. Tenho a idade que tenho (de recordar que para a semana faço 21 anos! (não vá alguns se esquecerem ou confundirem ou quê., que já há gente por aí a dizer coisas, a lançar imputações falsas...) e ainda me maravilho com estas coisas. Havia gente na rua a não ligar nenhuma, como se o mais natural fosse a neve passear de braço dado com as vidas que se vivem por aqui; havia uma senhora na varanda do prédio em frente a apanhar a roupa do estendal sem sequer olhar para fora... Pasmem-se, raios! Pasmem! Ainda não consigo perceber como é possível os "grandes" alhearem-se de tanto, passarem ao lado de coisas ímpares sem sequer piscarem os olhos. Felizmente não cresço (e espero eu manter-me assim por muito mais tempo), porque há de facto coisas que merecem o nosso espanto. Era "só" neve, sim, mas neve não há todos os dias e neste dia houve.
Hoje nevou na minha rua. Bem sei que não foi só cá, mas a neve que caiu aqui, não caiu em mais lugar nenhum, e o floco que me gelou a mão e derreteu sem chegar ao chão, o ver nevar da janela do quarto, ninguém mos tira!





quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sinistro...

A Inquisição perseguia as (pessoas) canhotas porque ardiam melhor na fogueira? É que se foi por isso, pegou moda... Anda tudo atrás de canhotas em dias como o de hoje.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Elefantes

O problema dos elefantes não são as batalhas que empregam contra nós para saírem cá para fora. O problema, é quando saem. Não é enquanto saem, isso não custa. É ganhar coragem, sorver uma lufada de ar e pronto, já está. Por vezes, nem tanto. Saem sem pedir licença, e quando damos conta, até nós fomos apanhados desprevenidos: "Como é que isto me saiu da boca p'ra fora?!"... Não. Até isso é o menos. O problema é depois... Quando já estão cá fora. No meio da sala... Um elefante no meio duma sala causa transtorno!



Ali no meio...





Sozinho...





No vazio...





Com todos os olhos postos nele (porque depois de um elefante estar cá fora, ninguém mais consegue manter contacto visual com ninguém).




Um elefante no meio da sala, lançado à sua própria sorte, quebra conversações. O muito que pode conseguir, é arrancar-nos uma onomatopeia em tom de desassossego. Ou um gesto (um gesto é bom). Ou um choro mansinho, ao de leve...
O que fazer? Não se consegue ignorar um elefante no meio duma sala! Quantas vezes fica ele ali, a pairar, até que o tempo (e às vezes até este custa a chegar) vá dentro de alguém buscar-lhe o esquecimento, e esse alguém se esqueça do elefante. E depois outro alguém. E se ainda houver mais, ainda outro alguém... E outro... E outro... Até que todo o esquecimento abraça o elefante e ele desaparece. Sem que ninguém se dê conta. E não mais volta a aparecer. Porque um elefante, o mesmo elefante, não aparece duas vezes. Nem no mesmo sítio, como os relâmpagos, nem em sítios diferente sequer. Às vezes aparecem outros. E volta tudo ao mesmo...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Pasta


Por mim, tudo bem, mas não corre o risco de ficar demasiado melada? É que depois quem a come? Eu não sou, de certeza...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Perle

Acabei de descobrir (e vejam bem as horas, e imaginem o efeito que isto teve em mim!) algo que vai mudar o modo como sentimos toda e qualquer canção festivaleira, já para não falar no novo olhar sobre as bandas de expressão não inglesa.
Primeiro, toda a potencialidade duma "Amor d'Água Fresca" na Língua de Shakespeare; agora (e preparem-se), uma "Waterloo" em Francês, cantada pelos próprios ABBA!!! (há também a "Ring Ring" em Espanhol, que teria tido muito mais impacto se me tivesse surjido antes da "Waterloo" (leia-se uaterrlü)...




Duas dedicatórias: uma ao porky, porque foi a pessoa em quem pensei logo para partilhar este achado (e só depois pensei no bem público que seria pô-la aqui no blog...); e uma especial ao Nobita, porque é dos poucos que ainda dá valor ao Eurofestival; porque é a "Waterloo", "a canção mais festivaleira de todos os tempos"; e porque esta está em Francês, e hão-de saber muitos de vós, a aptidão para a Língua que de tempos a tempos vai brotando de certas alminhas...

P.S.: o título é "pérola" em Francês... Não desfazendo da vossa compreensão para a dita Língua...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dias melhores



And you ask me what I want this year

And I try to make this kind and clear
Just the chance that maybe we'll find better days
Cuz I don't need boxes wrapped in strings
And designer love and empty things
Just the chance that maybe we'll find better days
So take these words
And sing out loud
Cuz everyone is forgiven now
Cuz tonight's the night the world begins again