Num Mundo perfeito, todas as tampas das embalagens de shampôo, gel-de-banho, pastas-de-dentes menos compactas, mais viscosas ou mais líquidas, cremes do corpo e demais substratos do género, seriam lisas. Permitiriam que a embalagem pudesse ser pousada invertida, sem necessidade de sessões de equilibrismo que têm tanto de periclitante quanto de circense, com encostos e cercarias pouco mais que casuais com outras embalagens (desta feita ainda suficientemente cheias), que de cada vez que uma gota da água do chuveiro lhes toca, vem tudo aos rebolões pela banheira fora, numa sinfonia desconcertante, acordando a casa toda, o prédio sem contar com os velhos do 2º. Dto que já ouviram melhor, e atazanando-me a paciência só para aproveitar o conteúdo mais duas ou três vezes...
4 comentários:
Achei tão bonito este post.
É que está poético enquanto fala sobre um tema banalíssimo que afinal é muito sério!
A linguagem, o jogo de palavras, a crítica implícita aos fabricantes de frasquinhos e frascões de todo e qualquer creminho misturado com o dever ecológico de aproveitar o conteúdo até ao fim.
Isto para dizer que sou 100% de acordo contigo!
Beijokas
E depois é o post que está poético... Esse seu comentário não lhe fica nada atrás! ;)
Muito obrigada! Como diria o Sá Carneiro, hoje somos muitos, amanhã seremos milhões! Vai ser tamanho pressing que a indústria não vai ter outra hipótese que não alisar as tampas!
GONDOMAR! GONDOMAR!
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH
GONDOMAR! xD
Gosto tanto de cá vir pah!
Gargalhar às 4 e meia da manhã com a tua resposta!
E eu gosto que tu cá venhas, que desde o dia em que um trolha me cantou um "És tão boua", já ninguém me fazia sentir tão bem!
Mas eu acho que a questão está toda nas "4 e meia da manhã". Eu a essa hora também tenho tendência a achar piada a tudo... ;)
(Obrigada!)
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